quarta-feira, 25 de junho de 2014

Lilith e a corrupção cultural














  Com o passar das eras, encontramos Lilith em variadas iconografias, aspectos psicológicos e esferas de atuação, o ser humano, a...través de conceitos corruptores interculturais, promovem ações depreciadoras, corrompendo as crenças e tradições de outras denominações. No caso da Deusa Suméria Lilith, a ação dos Hebreus foi extremamente agressiva, colocando-a no topo de seus mitos como uma figura nociva e maléfica. Estamos completamente familiarizados com a visão Hebraica de Lilith, apontando-a como a consorte de um anjo rebelado chamado Sammael, anjo que originalmente, não é parte integrante de uma suposta manifestação maligna da cultura Hebraica, só mais tarde com o princípio da corrupção da figura celestial Suméria Lilith que o mesmo apareceu como o lider de um exercito malach ( Mensageiros, arautos do Deus Hebreu) que se rebelou contra seu criador .


Motivo da corrupção de Lilith :

  Obviamente, encontramos na condição dos Hebreus e seus ancestrais, o motivo óbvio para a depreciação, pois, eles foram escravos por milênios consecutivos, das civilizações mais poderosas do oriente-médio, onde o culto a Lilith se manteve atuante e expressivo por eras, logicamente, as Divindades dos seus escravagistas se tornam seres nefastos que compactuaram com a atitude opressora contra o povo escravizado, nessa linha de raciocínio, os Hebreus, possuindo uma escrita fundamentada e arcaica, foram com o tempo, alterando os mitos de seus ancestrais Semíticos.

Lilith e a cultura Grega :

  Encontramos na cultura Grega, outro conflito cultural provocado pela disputa de poder e territórios com um povo que possuía uma forte influência das tradições Sumérias, Civilização onde Lilith tem como origem de culto e atuação. Civilização denominada como Persas, mantiveram o culto aos Deuses e Assakus ( Deuses menores, intercessores e agentes dos Deuses de Sumérios de hierarquia mais elevada)  de maneira muito forte e cotidiana, não se privando de conceitos arcaicos.
Os Persas foram o maior e mais poderoso reino de seu tempo, segundo dados históricos eles conquistaram quase todo território que era considerado como o mundo conhecido por eles, foi nesse contato, devido as investidas Persas e conquistas sobre o território Grego, onde começaram outra época de corrupção da iconografia, psique e culto a Lilith, comparando-a com a Daemon Succubus, uma intercessora e agente da Deusa Hera.

Succubus :

  Segundo o mito, Súccubus foi uma Daemon sintetizada por Hera, num período de extrema necessidade divina de punir os seres humanos, No mesmo ato, Zeus criou Íncubus , a Daemonia de Hera, foi criada para punir as mulheres que abusavam das características femininas com intuitos maléficos e indignos que ofendiam os Deuses Olimpianos, o Daemon de Zeus, foi criado no mesmo intuito, mas, focado na punição aos homens.

  As similaridades da posição Sacerdotal de Lilith dentro do culto de Inanna, favoreceram a confusão entre os mitos de culturas diferentes, sendo que as distinções fundamentais são notadas facilmente :

Sucubbus era uma Kakodaemon ( Intercessora, agente punitiva da Deusa Hera ). Lilith além de intercessora e agente construtiva e punitiva de Inanna ( Deusa Suméria do ciclo da vida) também era uma Deusa dos ventos, noite, ritos sexuais, comprovando a distância conceitual entre as duas figuras que foram comparadas num período de crise e guerra entre duas culturas, logo, a cultura que está sendo atacada, tende naturalmente a ofender e depreciar os Deuses do panteão cultuado pelo agressor.

Continua.

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