quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Dimensões paralelas : As fendas entre os mundos ...











  Nexus/ Nexions são fendas trans-dimensionais, rupturas no tecido metafísico da realidade ligando planos através de uma estruturação energética neutra e "totipotente", são parte recorrente do desenvolvimento das múltiplas realidades sem distinção polar ou qualquer restrição existencial, alguns estudos apontam a origem cíclica dessas fendas oriundas da expansão do tecido exoesqueletal que sustenta e liga as esferas multi-versais  de maneira sub-atômica. O tecido exoesqueletal  tecnicamente é o corpo estrutural das dimensões, a sustentação do espaço-tempo em termos metafísicos, sua atuação não possui limitações dimensionais, pois, sua estrutura age  e se prolifera por canais ínferos entre os planos, expandindo-se por  poros de ligamento e proporcionando a comunicação entre as realidades, atuando como um sistema nervoso colossal armazenando, captando e enviando informações referentes a realidade e promovendo o mesmo ato em níveis vibracionais mais brandos entre as condições existenciais paralelas.








 O termo Nexus/ Nexion nesse contexto, surge na necessidade de comunicação, interferência e comunhão a nível acentuado entre duas ou mais realidades, o comportamento de comunicação multi-versal é um processo "natural", contudo, como qualquer fator, podem ocorrer instâncias  adversas, necessitando de uma interação mais expressiva e necessária para o equilíbrio sináptico multi-cósmico , assim, o próprio tecido da realidade promove a fenda, devido a perfusão energética a níveis alarmantes, promovendo uma reação de ondas informativas processadas sob forma energética e projetada pelas fissuras, formando um acúmulo de potência primordial no intervalo límbico entre as conformações físicas paralelas, criando um espaço acausal, nas mesmas condições sub-atômicas dos poros, mas, numa mega-proporção em comparação ao mesmo,  ocasionado por uma reação sub-atômica, chegando a níveis catastróficos inimagináveis, rompendo e formando uma estrutura fora dos padrões e limitações criteriosas da ordem cósmica, proporcionando um "ambiente" marginal de ligação entre os planos, usado por consciências/entidades/forças que se desprenderam dos grilhões sensoriais para conferências e viagens  a planos diversos, sejam eles físicos, oníricos, psíquicos, astrais, espirituais, etéreos, umbrais ou primitivos, uma esfera neutral entre as esferas. 







 Encontro uma vastidão informativa em relação a interação dos homens de hábitos mágicos e/ou místicos onde a sintetização de espaços mágicos pessoais em planos alternativos oriundos da extensão de sua própria realidade psíquica interna integra  parte de uma importante jornada quântica, pois, sua consciência, quando conectada a esse tipo de egregora sintética, poderá desenvolver a comunicação e comunhão com suas forças regentes ou requeridas de acentuada maneira  facilitada, em comparação àquele não possuidor da mesma construção, utilizando de sua própria evolução microcósmica para criar um Nexus/ Nexion pessoal, sua ponte dimensional particular, sendo o Eu Sou o grande regente dessa árdua e paradoxa missão. Devo salientar que, tal rede estrutural nervosa multi-versal constitui-se  de uma comunicação física e metafísica como parte de sua função Alfa e sua conformação estrutural não foge dessa comunicação e ligação sub-atômica, pois, a todo momento, tudo e todos estão trocando informações numa velocidade extremamente superior à luz, uma das ideias conceituais mais intrigantes nessa reta, é a dúvida e variadas questões promovidas por tais conhecimentos, onde, através de nossa compreensão e crítica nos perguntamos sobre nossa função nessa gama colossal sináptica que abrange não só a nossa realidade, como também, as existências paralelas do universo e de si mesmo, pensando sob essa ótica relativista obrigatoriamente imposta pela reflexão pessoal, podemos teorizar muitas possibilidades construtivas no engrandecimento pessoal, através de conhecimentos de forças, formas e realidades alternativas de si mesmo, desde Eu vivendo em dimensões imateriais,  desenvolvidos sob condições"morfológicas" com base numa evolução desprendida de conceitos físicos tridimensionais e sensoriais limitantes, até encontros com existências em planos que evoluíram através do entendimento extremo dos parâmetros empíricos, afirmo com veemência meus caros leitores e amantes da magia/misticismo :  


Comecem a jornada !!! 


 Imparcialmente : Zoran Mur 




terça-feira, 11 de novembro de 2014

Dragões : Os antigos Reis dos Céus...

  














 Dragões são criaturas encontradas em praticamente todas as culturas da terra, míticos seres entranhados aos elementos numa comunhão mágica, onde seus poderes são parte do próprio ciclo das existências e  atuantes regentes das potências naturais e sobrenaturais, firmando sobre si, a figura imponente e dominadora, conhecedor dos mistérios da terra e do além, guardiões das preciosidades e segredos mágicos dessa realidade, ferozes defensores do equilíbrio ou renovadores do mesmo. Encontramos vários tipos de atuações entre essas criaturas espetaculares, donos de incríveis histórias  e fontes de puro poder mágico, onde audaciosos magos promoveram contratos com esses seres, potencializando suas capacidades e garantindo habilidades colossais.  







 Existem inúmeros contos enlaçando nossa origem com os Dragões, colocando-os num patamar Pré-causal ou existentes nos primórdios da realidade física, sendo uma das primeiras raças a pertencer a esse plano, possuindo uma longevidade aos níveis da imortalidade numa vivência pacífica e um extremo de equilíbrio entre eles e a existência, praticamente unos aos princípios energéticos que eles estão unificados, dominando tais propriedades para cumprir seus intuitos no ciclo da vida.  Por muitas vezes, nos deparamos com essas criaturas fantásticas, sendo os representantes de renovações Eonicas caracterizadas pelo despertar dos Dragões e sua fúria implacável em relação a natureza em algum risco iminente, provocando alterações dos princípios naturais em atividades transversais cataclísmicas, buscando a destruição de uma realidade sem possibilidades existenciais, iniciando uma nova era sob os escombros da outra, transmutando toda a energia e consequente matéria para mais uma chance de evolução dos seus habitantes. 





 Os grandes répteis alados são colocados em vários patamares durante a historia humana, desde guardiões de tesouros e almas imperiais, até honráveis e impiedosos Deuses das Tempestades e outros tipos de padrões ambientais destrutivos e renovadores. O pontos mais interessantes dentro de todo o contexto citado, é sua grande atuação espiritual, muitos mitos afirmam a origem dos Dragões, como seres pertencentes a outras realidades/dimensões, são Reis dos planos espirituais mais profundos, detentores e conhecedores dos mistérios do passado sombrio do cosmos e habilidosos caminhantes entre os caminhos tortuosos da múltipla realidade a nossa volta.  





 É muito interessante vagar  entre os meandros misteriosos que envolvem as trilhas do conhecimento sobre esses seres majestosos, é espantoso como muitas culturas diferentes falam sobre os mesmos contos envolvendo esses seres de maneira tal concreta e embasa,  realidades separadas continentalmente e ainda assim,  as míticas serpentes aladas continuam a vagar pela realidade mística/mágica e fabulista de diversas culturas primitivas e modernas, abusando da resistência cronológica e sobrevivendo a milênios de adaptações, corrupções e destrutividade mágica e imaginativa.


              Dragões em todos os cantos : 

Os Dragões da Amazônia : 


 Existem relatos milenares de antigas tribos de hábitos espiritualistas, habitantes do coração da floresta Amazônica, sobre a existência desses fascinantes seres que transitam entre os planos e esferas de consciência capazes de ser igualmente percorrida pelos mestres das matas : Pajés  do coração Amazônico e os Xamãs do Alto florestal Andino,  localidade onde a tribo que mais expressa tais lendas, falam em seus ritos e historias, sobre esses seres fantásticos  expulsos de sua realidade estelar, acarretando sua fatídica  queda para a este mundo.   Os Xamãs anciãos da tribo Conibo denominavam esses seres como : " Os morcegos gigantes.", pois, em sua linguagem, não há palavra que defina o termo Dragão, logo, eles utilizaram da nomenclatura animal que mais se aproximaria da iconografia dos seres. Em seus contos, passados oralmente por seus ancestrais, é dito  que os " Morcegos Gigantes." são os  verdadeiros Senhores das trevas exteriores ( Espaço/Vácuo)  e lutaram contra uma civilização opositora do reinado dos Dragões, esses outros seres eram conhecidos pelos antigos Xamãs como os Homem-aves, pois, esses seres, são vistos como humanos de cor alva com asas penosas, muitos evangelistas e especialistas em antropologia ficaram fascinados com os mitos e as comprovações da autenticidade cronológica milenar das informações, pois, o mesmo povo preserva os desenhos de seus ancestrais, talhados nas pedras dos Andes e considerados como uma memória sagrada da alma central dos Conibos, os mesmos desenhos narram todas as informações sobre esses seres e a " guerra no céu escuro".  Os Senhores das trevas exteriores são agora seres entre-planos cativos a terra,  aprisionados pelos homens-aves a essa realidade e condenados a atuar nesse e nos outros planos dessa esfera. 






Os Dragões da Suméria : 







 Deuses pré-existenciais, os Dragões Sumerianos eram considerados a alta casta divina original, a própria Deus/a que deu origem a realidade física : Tiamat, era um Dragão hermafrodita que representava a soberania sobre todo o Caos e Ordem., depois de muitos conceitos e culturas adaptados através dos séculos, os dragões foram perdendo a forma de culto e rebaixados a posições hierárquicas menos expressivas e atuações  mais brandas,  apontados como defensores de templos, servos dos Deuses maiores e em alguns mitos, considerados como Deuses inconformistas, lutando pela soberania da realidade, tentando reaver o direito sanguíneo dos dragões, sobre o trono que um dia pertenceu a Tiamat. O mais interessante é a similaridade entre a versão Suméria e a Conibo, ambas os mitos, encontramos Dragões sendo rebaixados e banidos dos reinos celestes por seres hominídeos alados, encontramos uma similaridade gritante que podemos entender que as duas civilizações tiveram contatos com os mesmos seres em continentes diferentes.