sexta-feira, 30 de julho de 2010

Ventos pestilentos











Quantas pessoas teriam que morrer para seu destino ser comprido, levando em consideração, o destino como fato. Destino interpretado como o vento, potência elemental predominante em nossa realidade, Sua realidade conduzida pelo vento inconstante, conduzindo distâncias, e mesmo assim, predomina no ponto cuminante da questão, Ventos de má sorte, trazendo percas, falências e suicidios, ventos de esperança, trazendo a mentira que ameniza a dor. Ventos de amor, motivando a tragédia em nossas consciências,decepção em nosso karma.
Todos os ventos, são o vento, o destino são mil mundos e uma só estrada, grande e tortuoso caminho regado a dor, sangue e lagrimas,combustiveis das horas perdidas, dos abraços da covardia recebidos com a sinceridade, olhos fechados,mesmo assim enxergando a frente dos tempos dificeis, Como enxergar além do sofrimento, além dos fatos que nos tomam a atenção, como transpor os grilhões que definimos na inocência da vida como abraços,amizade, solidariedade. Existir além do manto das verdades encontradas no aço das algemas e no ferro das grades, como ir além das portas trancadas sem a chave de sua propria trilha, acredite no vento.