terça-feira, 24 de junho de 2014

Filhos da Deusa límbica


 
 
 
 
 

  A prisão cósmica:


  Um local fora da atuação Divina masculina (Sol) que domina a realidade sensorial. O limbo pode ser interpretado como um local onde são encontrados todas as coisas que saíram da realidade sensorial, é denominado como Sheol em tradições Hebraicas, onde os espíritos dos mortos se dirigem ao desencarnar, afirmando a questão de total importância mística, nos dando a base da origem de nossa alma, como algo além das propriedades físicas, nos alertando sobre algumas doutrinas que teorizam erroneamente sobre a interação de nossa alma com um suposto ciclo existencial envolvido com padrões físicos, caso esse ciclo exista, ele não corresponde como uma interação construtiva à nossa natureza, sendo uma limitante em nossa evolução Metafísica, um método sensorial de aprisionamento e possível depreciação de nossa memória primordial com o intuito de efetuar uma permanência estendida nessa realidade, nos privando da contemplação de nossa origem Suprafísica, ocasionando a fixação de nossos conceitos em questões que produzem grilhões que nos trancafiam nessa condição de inércia quântica.



O Limbo e a mente :




  O Limbo é colocado como o destino escatológico da realidade, onde os dejetos da realidade são designados a chegar, esse conceito é reconhecido pela esfera da psicologia, relacionando-o com as emoções e toda atuação sensorial, criando uma analogia entre o mesmo e o inconsciente, sendo o local onde são despejados as informações ocultadas pelo SNC (Sistema nervoso Central), sistema orgânico de limitação sensorial que oculta cerca de 98% das informações que os sentidos assimilam e interpretam sobre a realidade.




  Através do embasamento neuropsíquico, podemos afirmar a condição Límbica como sendo o berço da sabedoria secreta, necessária para desmantelar a "Ordem Cósmica" opressora e estagnante, priorizando um controle escravagista relacionado com os aspectos evidenciados anteriormente, nessa linha de raciocínio, vemos o limbo como um destino muito diferente do que comumente evidenciado, afirmando sua inutilidade e função acumuladora de restos da realidade. Creio que esse conceito seja estimulado pelo controle de massa com o intuito de permanência Pandêmica nesse estado e total depreciação dos caminhos espirituais voltados a libertação dessa condição ilusória.





Lilith. O limbo e a liberdade :




  Lilith em muitos mitos, independente das vertentes onde ela é mencionada, seja de maneira benéfica, malévola ou ambas em comunhão, sempre demostrou um ideal libertário, ligado a independência e controle das propriedades sensoriais, nos dando um exemplo de dominação da própria realidade, nos mostrando o caminho para a verdadeira vida, transitando entre o fato e a ilusão com maestria, vagando entre os reinos da vida e morte como a Imperatriz libertadora dos paradigmas e conceitos escravagistas em seus amplos aspectos físicos e quânticos. Personificando o princípio feminino em muitas vertentes onde ela está presente, nos mostrando ser a 'Mãe Negra' primordial que liberta seus filhos dessa condição inerte para que os mesmos contemplem o reino "inconsciente" sem controle, ou seja, detentor da autentica evolução constante rumo ao seu Eu verdadeiro : Senhor dos mistérios e consciente dos segredos multiversais.





Lilith e a Salvação do aborto:



  'Mãe negra' que liberta seus filhos, antes de serem corrompidos pela realidade, Materna e infinita humana/mente/Divindade vista como rebelada, contudo, podemos ver que esse inconformismo é o que não permite a influência da inércia física, abortando suas crianças dessa condição ilusória, antes mesmo de aprenderem o que é ilusão. Levando-os para a verdadeira existência pura e desprovida de qualquer interação com a realidade-prisão.



  Seus esforços não se limitam aos puros não-nascidos, ela age como uma peregrina noturna ( Pensamento vagante do inconsciente/ Deusa caminhante entre vivos e mortos) promovendo a revolução, com o intuito do renascimento primordial, nos mostrando a antítese, como o reino das infinitas possibilidades e epicentro da sabedoria ilimitável, corrompendo a existência com sua atuação sussurrante, nos indicando o caminho onde as pedras nunca terminam e as adversidades nunca tem fim, um reino do paradoxo reunido, nos dando a oportunidade de evoluir numa constante e pertencer a um conceito/reino/dimensão que luta contra os limites e estagnações, nos tornando parte desse ideal, avistando-a como o farol para a liberdade visceral ...

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