quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Pseudo-mundo de Morphi




Morphi é alguém que vive em minha mente às vezes, eu ouso suas criticas, como se meus olhos fossem um televisor, minha visão, seu único programa pra assistir.
Às vezes encontro com Morphi em meus sonhos, sempre emanando um ar de superioridade, já viu de tudo, conhece um pouco sobre tudo. Ele adora falar sobre as coisas erradas que faço como um psicólogo, não me faz refletir sobre nada, simplesmente, mostra sua visão ranzinza e critica sobre o mundo, como um hippie arrependido de não ter ido a guerra, não ter trocado suas flores por uma arma bem letal.
Morphi é uma mente vagante, um hippie que viajou em sua “onda” e nunca mais voltou pra casa, não é criação minha sim de uma era sangrenta, onde vagar pelo mundo era sinônimo de liberdade, mas a fome, frio e a humilhação tornaram-se marca registrada, figuras singulares nos tempos onde a flor foi devorada pela guerra dos mundos internos.
Morphi viu tudo de dentro pra fora, referencial onde as pessoas jamais percebem, pode ser apego pela pele, pelos aspectos sensoriais da vida ou simples falta de atenção pelos fatores, critérios da forma de pensar alternativa. Morphi e seu modo de buscar as respostas para o acoite de suas perguntas, agiu como um caçador de lobos, largando suas armas e munições em meio a uma noite repleta de ferozes bestas, colocando suas mãos na terá e tentando sentir a adrenalina da caça, condicionando sua mente, usando do teatro feral, uivando e caçando com os dentes da imaginação.

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