quinta-feira, 23 de outubro de 2014

A gênesis de Pazuzu.









Son Goku/Anzu/Pazuzu e a rota da seda .... 


A rede de 7.000 milhas da Rota da Seda uniu China, Ásia Central, Norte da Índia e os Impérios Parta(Arsácida/Persa/Ashkāniān) e Romano. Ele ligou o vale do rio Amarelo para o Mar Mediterrâneo e passou por lugares como as cidades Kansu e Sinkiang, na China  e as terras que hoje são os atuais  Irã, Iraque e Síria. Em 760 AD, durante a dinastia T'ang , o comércio ao longo da Rota da Seda tinha declinado. É substancialmente revivido sob a dinastia Sung nos séculos XI e XII, quando a China se tornou em grande parte dependente de seu comércio de seda. Além disso, o comércio para a Ásia Central e Ocidental, bem como a Europa recuperado por um período de tempo de 1276-1368 sob a Dinastia Yuan Mongol da China. A seda chinesa trocados por medicamentos, perfumes, e escravos, além de pedras preciosas. 

 O comércio por terra tornou-se cada vez mais perigoso, comércio maritmo tornou-se mais popular, comércio ao longo da Rota da Seda diminuiu. Enquanto os chineses fizeram  um comércio de peles, de seda com o norte Russo da Rota da Seda original, o comércio e as viagens ao longo da estrada havia diminuído substancialmente. Deve ser entendido que a rota da seda é uma estrada real que pode ser desenhada em um roteiro. O nome foi inventado em 1877 por Ferdinand von Richthofen para descrever a rede de rotas de comércio que ligava a China com o Mediterrâneo, até que foram despedidos pelas descobertas marítimas europeias da tarde séc. 15. O nome foi adotado novamente na déc'80 pela UNESCO e agora significa um conceito mais amplo para o comércio Leste-Oeste ao invés de uma estrada específica. Estudiosos debatem sua configuração exata, há muitas descrições diferentes do percurso encontrado nos textos. Alguns textos admitem que essa rota seguiu até o Norte/Nordeste Africano. 








Anzu/Zu ( Babilônia/Suméria) 

 Deus  com cabeça de Águia ou uma águia com cabeça de leão porteiro de Enlil, nascido nas montanhas Hehe. Apresentado como o ladrão mal-intencionado no mito Sumério, mas benevolente no épico sumério de Lugalbanda. Freqüentemente mostrado na iconografia na pose de "Mestre dos Animais". No mito babilônico Anzu, ele era o vizir do deus supremo Enlil. Um dia, quando Enlil estava no banho, Anzu roubou as tábuas do destino e escapou para o deserto. Aquele que possuísse as tábuas do Destino, tornava-se o regente do universo. Ea então pede à deusa-mãe Belet-Ili para dar à luz a um herói divino capaz de derrotar Anzu. Belet-Ili dá à luz a Ninurta, mandando-o então para a batalha. Depois de uma luta eletrizante, Ninurta espeta o pulmão de Anzu com uma flecha, recapturando as tábuas do destino. O épico termina com elogios a Ninurta. Anzu aparece em mitos Sumérios mais antigos e contos Acádicos como um Deus Dragão das tempestades , dos desertos , consorte de Lilith, Senhor dos ventos e dos caminhos, tendo dominância sobre os espíritos dos ventos, assim como sua esposa: Lilith. Na Babilônia, Zu toma o papel de inimigo dos Deuses, senhor dos maus espíritos , desertos e tempestades era o Deus protetor dos ladrões e habitantes dos desertos, assassino daqueles que ousassem atravessar seus reinos sem ter feito os devidos tributos. 


 Son Goku/ Wukong (China) 

Os Chineses  eram comerciantes tradicionais e atravessavam constantemente os desertos do oriente médio para cumprir o que nós conhecemos como a "Rota da Seda". Sua cultura e tradição é marcada por um imenso respeito por questões espirituais, culto Divino e total submissão a conceitos dogmáticos. Dentro da mitologia Chinesa encontramos uma figura celeste muito peculiar, uma criatura lendária, seu nome é Son Goku, Deus das nuvens e travessuras, Rei macaco nascido nas mais altas montanhas do oriente, provindo de uma pedra mística, dominador dos ventos e água, senhor das 72 transformações, protetor dos viajantes e comerciante, aparece nas lendas tanto cometendo roubos e sendo o protetor dos larápios quanto sendo defensor dos viajantes e comerciantes contra roubos. Son Goku podia se transformar num imenso macaco em algumas lendas e em outras, metamorfoseava-se num terrível e impiedoso dragão das tempestades, foi essa característica que me fez prestar atenção nas características  entre os Deuses dos ventos Chines e Sumério, tendo os comerciantes chineses um extremo contato com a cultura Mesopotâmia, através do comércio de tecidos, expeciárias e animais com Assirio-Babilônios,Persas e Yeseds, estavam familiarizados com os costumes do oriente médio e respeitavam suas lendas, mitos e costumes, por cordialidade comercial e também, por superstição e respeito a crenças místicas, os Chineses prestavam homenagem a Zu, o mítico dragão dos desertos , para apaziguar sua fúria e permitir uma boa passagem pelo oriente médio, cercado por desertos, os orientais interpretavam Zu como figura do Deus travesso Son Goku em estado de fúria, transformado num terrível dragão evocador de tempestades. 






Foi no meio do período da dinastia T'ang, no séc:7 D.C, com a popularização do comércio marítimo e os grandes prejuízos tomados pela Rota da seda por ladrões de caravanas, tribos nômades que saqueavam os Chineses em suas peregrinações, o comércio de tecidos, especiárias e animais feito pelos Chineses perde muita força e os seus grandes clientes: os Assírios, acostumados a mistificar todos os  mistérios e questões abstratas a sua volta, juntamente com os fatos relacionados com as viagens e tradições Chinesas, criaram um ser nefasto denominado Pazuzu.
 Suas características estão criteriosamente ligadas com a rota da seda  e os comerciantes Chineses, que trouxeram a Malária para o oriente médio e Europa, nome que vem do latim e significa"Mau ar", causadora de febres mortíferas, nesse período era afirmada como uma doença cuja a transmissão acontecia pelo ar, por isso o nome. Os Assírios fizeram a fusão do seu simbolo maléfico maior:  Anzu, o grande inimigo dos Deuses e o simbolo  usado pelos comerciantes chineses, o macaco: simbolo mistico de proteção e animal muito comercializado trazido do nordeste Africano que pros Chineses  eram sagrados e proporcionavam boa sorte, prosperidade e proteção, bem cuidados, promoviam a felicidade de Son Goku, enquanto isso, pros Assírios era o motivo daquela terrível doença atingir seus reinos, a união entre dois Deuses maléficos com a intenção de dizimar sua civilização.
As imagens de Pazuzu migraram pela Rota da Seda, perpetuando um culto de medo, com tentativas de apaziguação daquela divindade que despertara a pouco tempo e seria a fonte daquela doença que assolou o Oriente Médio e a Africa naquele período. 

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Lua de sangue


 
  A lua de sangue é ligada a cultos ancestrais  misteriosos que desencadearam uma grande comoção de temores a esse evento astronômico belo e completamente impressionante, desenvolvendo uma rede conecta  de lendas de horror  com critérios enigmáticos no decorrer da mistificação dos terrores humanos, acarretando uma variada modificação em cultos e práticas mágicas que almejam as consequências da influência dessa energia ou buscam evitar e se proteger dos efeitos da  " Lua das feras obscuras", definindo muito bem uma das funcionalidades desse padrão lunar na magia e misticismo mundial. 





O libertar das feras sombrias :

Em algumas lendas de dois continentes, distantes cultural e religiosamente, encontramos uma harmonia entre mitos, pois,  essa noite, dita em  contos passados pelas tradições orais e filosóficas, propicia a atuação de Deuses primitivos, com aspectos e comportamentos ferais e forças sobrenaturais ligadas a sexualidade e rituais orgíacos, facilitando a prática e consequente atuação desses seres pela energia desregrada de uma fase lunar intensa e vibracional, influenciando os instintos primais ocultos  através do clímax extasiante da mente evocado pelos fluxos magnéticos mais irritados de acordo com conceitos que fogem dos padrões científicos e astronômicos relacionados com a atuação do astro. 





O portal dos "Deuses vermelhos": 

 Devido a influência de uma energia Lunar que manifesta atributos ocultos do comportamento animal, causando euforia entre os mais suscetíveis a condições mentais mais odiosas e irritadiças, essa lua é considerada de grande valia para Deuses ligados aos cultos do sangue e da guerra, senhores da evolução como simbolo da luta e conquista de seu próprio lugar na existência, um marco impulsionante  na disposição humana, "eletrificada" pela motivação vermelha. E dito que atos ritualísticos envolvendo ritos de sacrifício sanguíneo são comumente  efetuados na presença dessa Lua, pois, seus efeitos e atributos arquetípicos são potencializados pelo evento.  





O poder sacro/profano-feminino de Lilith : 

As civilizações arcaicas, interpretavam essa lua como o apogeu das capacidades divinas das Deusas noturnas, interpretavam a lua de sangue, como sendo o ato menstrual da Divindade suprema noturna, despejando essa energia sobre seu astro de maior influência emocional sobre os seres vivos.  Essa lua é extremamente conhecida nos cultos à Lilith, desde suas formas mais arcaicas e essenciais, até métodos modernos do esoterismo sinistral, sistemas bruxescos neo-pagãos que prezam a honra das Deusas noctíferas, promovendo uma vasto padrão de ritualísticas que variam desde ritos sexualis, até festivais coletivos em tributo às Deusas e espíritos sombrios. 

Feiticeiros: Arautos do Destino (Parte 2)











  Fazendo um resumo rápido sobre a primeira parte desse tema interessantíssimo que abrange não só atos mágicos, mas, o cotidiano ritualístico da humanidade, cheios de manias e tradições em relação a atitudes e costumes envolvidos com as mais plurais culturas e religiosidades através desse lindo planeta, infelizmente massacrado por nossa ignorância.  A feitiçaria é a metodologia prática onde intencionamos nossa força de vontade e a projetamos  ao astral( Plano das ideias)  para conduzir alternativas pré-moldadas em nossa mente como um fator, acontecimento ou ocasião específica que necessitamos no decorrer do tão esperado futuro ao nosso modo e gosto, modulamos energias astrais, assim, influenciando as dimensões temporais necessárias, irradiando nossa energia psíquica ( Intenção/ Vontade) nos fluxos entrópicos da realidade, utilizando da cadência encontrada nos túneis quânticos de informações receptadas e enviadas para a rede de informação ( Tal como a sinapse mental, nossa instrutura também promove essa troca de informações com a realidade em sua cadeia nervosa primitiva que abrande toda a existência de maneira sub-atômica), desse modo, modificamos os padrões  de acordo com nossas ambições, desejos, necessidades, proporcionando a alteração conformativa das esferas de eventos aleatórios, assinalando para o destino, a condição essencial para você, induzindo a possibilidade mais confortável de maneira consciente, manifestando sua vontade como um decreto. 




Concentração : Buscando a mudança. 

 Existe uma interminável gama de formas de promover esse tipo de ação sobre a realidade, nos deparamos com  diversas crenças onde a promoção da vontade sobre o todo é parte atuante e necessária, contudo, o ato em si, é muito diferenciado, desde formas mais contemplativas, como a meditação profunda, um ato devotado e sério, quando o ser humano reserva sua existência  para os hábitos de equilibramento e esvaziamento mental, criando espaço para um trabalho árduo de comunhão psíquica com o todo, atingindo um grau de concentração interna e externa, onde o mesmo consegue focalizar sua realidade sobre alguma necessidade pessoal ou coletiva, logo, promovendo seus objetivos. Convenhamos que o método focado inteiramente a meditação  é o mais brando e prolongado de todos, necessitando de muita paciência e disciplina, fugindo da intenção prática e rápida que a Feitiçaria nos oferece em outras faces do método, contudo, é parte fundamental da prática, pois, a focalização da intenção é necessária em qualquer instância, seja ela totalmente voltada ao pragmatismo ou dogmática em demasia. 











Artifícios : Materializando o imaterial. 

As formas mais claras e abundantes de feitiçaria no mundo inteiro, são as relacionadas com uma grande interação com fetiches, objetos e instrumentos em geral, possuindo uma forte tradição metodológica dentro do quesito feitiçaria e a atuação do praticante, essas peças fundamentadas no âmago inconsciente da humanidade, atuando como fontes colossais de poder para a obtenção das dádivas requeridas pelo necessitado. Aprofundando nosso raciocínio nos meandros semióticos desses itens, encontramos uma ligação extremamente peculiar entre as capacidades ocultas humanas e a representatividade iconográfica dos mesmos,  remontando milênios de reflexões humanas injetadas no arquivo mnemônico Universal. 

 Exemplos básicos e não menos importantes, são as funcionalidades primordiais de materiais mais encontrados em todas as formas de feitiçaria ao redor do mundo, expressando ideias, medos, vontades, coragem e terrores ancestrais  antiquíssimos, uma vastidão de informações geradas por simples objetos, fazem toda a diferença para a mente, necessitando de meios para burlar deficiências pessoais e dificuldades involuntárias. 

A vela : 

Um dos maiores símbolos de devoção e renovação cíclica na historia da humanidade, representando o elo coletivo e a necessidade da comunhão dos vivos com os mortos, quando a sabedoria perdida é necessária no meio como uma forma de auxílio e inspiração para equilibrar alguma adversidade do qual o ser praticante tenha consciência que um ente no outro plano tenha mais capacidade e conhecimento para resolver, nos proporcionando um conforto mental onde podemos nos concentrar e alcançar a esfera vibratória, conectando nossa realidade com uma realidade Superior ( Sem distinção polar), efetivando a comunicação com seres Celestiais responsáveis pela regência de vários aspectos psicológicos, mentais, físicos, espirituais da existência. Algo visualmente mínimo, possui uma convicção gigantesca e milenar em seus "ombros" e não devemos inferiorizar o condicionamento interno e externo que a presença desse artifício pode fazer quando presente em qualquer ato mágico e/ou misticista. 





O fogo :

Como consequência das conexões entre planos atribuídas a definição mnemônica do objeto citado anteriormente, não podemos esquecer das tangentes do mesmo tema, varias são as funcionalidades do fogo dentro das práticas mágicas no mundo, contudo, vamos caminhar por critérios menos citados e destrinchar sua essência representativa : 

* Em tempos imemoriais, a descoberta desse elemento,  desencadeou uma revolução geral sobre a vida dos seres "inteligentes" dessa terra,  marcou um período, definindo a sobrevivência e a perpetuação de uma sub-parte da raça dominante, assim, ocasionando a vivência prolongada e a tranquilidade deles.  O fogo era usado inicialmente, como um simbolo de mistério, desencadeando o enigma e ao mesmo tempo, o temor sobre as mentes que desconheciam essa energia, evitando muitas intercorrências desagradáveis através da intimidação que o mesmo provocava, afastando os maus intencionados, pois, o detentor do fogo, era o dominador de uma força  Superior/ Divina que punia dolorosamente aqueles que buscavam conquistar aquilo que não os pertencia. 

* Garantiu a existência de tribos em péssimos momentos da realidade, onde a natureza em seu estado cataclísmico, assolou o meio ambiente com temperaturas frias e mortíferas, logo, o primeiro conceito sensorial espacial em amplas proporções atribuído ao acontecimento denominado morte, foi o inverno e suas baixíssimas temperaturas que condicionavam os vivos para o fatídico final, nessa mesma linha de raciocínio, observamos o fogo como aquele que garante  e prolonga a vida, nos proporcionando uma aura de benéfica ( Calor ) que nos permite continuar a existir. Encontramos nessa análise, os conceitos duais de bem e mal em seu estado primitivo, completamente mutáveis, pois, no decorrer da evolução humana, existiram várias experiências negativas e positivas com ambos os aspectos da natureza primordial necessária, interpretando de maneira mística, encontramos um paradoxo no condicionamento e atuação desse símbolo. 

Encontramos diversos métodos ligados com a perpetuação da existência ou encurtamento do mesmo ligados ao elemento fogo, feitiços de renovação, concentração, preservação e desmantelar destrutivo de ocasiões, objetivos e pessoas, essa variabilidade tem que ser levada em consideração quando usamos um simbolo, atributo iconográfico numa prática, pois, o bem e o mal em critérios mentais são extremamente paralelos, por isso, é necessário muita atenção no que usamos de maneira ritualística e as energias universais que esses ícones podem reavivar na nossa memória inconsciente. 

Instrumentos e armas mágicas : 



 Evoluindo este texto, creio que já captaram a ideia central da linha de pensamento proposta, a importância dos mínimos detalhes, por mais simplista que seja seu ato mágico e/ou misticista, é imprescindível para a objetivação concreta e firme do que você realmente quer, pois, nos critérios e caminhos multi-versais que nos envolvemos quando estamos dispostos a interagir com a magia, compreendendo-a antes de tudo e consequentemente aceitando-a, definindo em sua mente uma ideia focalizada que irá gerar uma certeza absoluta do que está fazendo, promovendo as alterações necessárias sem se preocupar com adversidades, pois, a sistematologia tortuosa das condições etéreas funcionam como uma oposição que define os limites daqueles que realmente prezam a busca e os que almejam a trilha movidos por ideias contraditórias atestando sua própria falta de harmonia interna e externa para gerar os efeitos necessários sem desequilibrar o eixo de suas existências mágicas ou alterar condições relativas a níveis críticos, prejudicando egrégoras e outros caminhantes. 

 Instrumentos e armas, definem desde sempre o que você é em relação aos atributos que a vida cogita em suas necessidades,  como diz as palavras de Sidartta : " Você é o que você pensa" e todo o acúmulo existencial de experiências e rituais ( Atos e funções aprimoradas com atos repetitivos )  necessitam de personificações físicas ou ideológicas que representem a sua extensão mental e espiritual na realidade, quando você externiza suas ações primariamente mentais para o plano físico com o intuito de facilitar suas práticas recorrentes.  Um instrumento simboliza parte de você sendo colocado num ato,  é a promoção simbólica da alma e amor por algo sendo definida em critérios empíricos,  expressando a evolução de seus feitos e a sua dedicação, pois, o símbolo é a marca conceitual do vitorioso em suas ações voltadas a superação de si mesmo num ato de coragem e pura ousadia, seja esse ícone material ou não, pois, uma ideia, forma de atuação não possui uma necessidade obrigatória de exteriorização, pois, a marca principal, está no feito, na qualidade e na dedicação dos meios humanos de seguir em conformidade com sua evolução mental/física/espiritual em ligação com qualquer âmbito, portanto, a figuração imaterial possui tanta valia quanto a material, se sintetizada da maneira correta e desenvolvida como uma habilidade edificante para o utilizador. 

  " Sua primeira arma é a mente, sua primeira fé está no coração, sua alma é o altar primordial de sua revolução mágica."
 
  ( Carlos Henrique )

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Os sete Deuses do mal.



Traduções de Placas Sumérias e Babilônicas de RC Thompson ( 1903), falando sobre a existência de sete Deuses primordiais da maldade e aspectos destrutivos da realidade, residentes da casa dos mortos e portadores de Ereshkigal, a Deusa Suméria e rainha do submundo dessa mitologia, arautos de Namtar ( Deus do Destino) filho de Enlil e Ereshkigal. 






Tempestades violentas, deuses do mal são eles 
'Demônios 'cruéis" que na abóbada celeste foram criados, são eles, 
Tempestades violentas, deuses do mal são eles
Eles levantaram a cabeça para o mal, todos os dias para o mal, seu trabalho é destruição. 


  • Destes sete, o primeiro é o vento sul...
  • O segundo é um dragão, cuja boca se abriu, ninguém pode medir.
  • O terceiro é um leopardo cruel, que leva para fora da juventude... 
  • O quarto é um terrível ancião... 
  • O quinto é um lobo furioso, que não conhece a fuga,
  • O sexto é um galopante, marchando contra Deus e contra o Rei.
  • O sétimo é uma tempestade, um vento maligno vingativo.







 Sete eles são, mensageiros ao rei Anu são eles,
De cidade em cidade, Eles trabalham na escuridão,
Um furacão, que poderosamente caça nos céus, eles são
Grossas nuvens, que trazem a escuridão do céu, são eles,
Rajadas de vento uivante, que lançam sombra sobre o dia brilhante, são eles,
Com a Imkhullu  o vento mal, forçando seu caminho, são eles,
O transbordamento de Adad  poderosos destruidores, são eles,
À direita da Adad o perseguindo, são eles,
Na altura do céu, como piscar do relâmpago, são eles,
Para causar destruição  eles saem,
No céu amplo, a casa de Anu, o rei, maldosamente eles surgem, e ninguém pode se opor. 

Quando Enlil ouviu estas novas, um plano em seu coração, ele ponderou, 
Com Ea, exaltou proteção dos deuses, 
Sin, Shamash e Ishtar, a quem ele havia criado para ordenar a abóbada do céu, 
Com Anu ele dividiu o senhorio de todo o céu,
A estes três deuses, seus descendentes
Dia e noite, sem cessar, ele ordenou a ficar de pé,
Quando os sete deuses do mal invadiram a abóbada do céu,
Antes do Sin reluzente, puseram-se com raiva, 
O poderoso Shamash, Adad, o guerreiro, eles trouxeram para  seu lado,
Ishtar, com Anu o Rei, se mudou para uma casa brilhante, exercendo domínio sobre os céus,

[Quase dez linhas aqui são ilegíveis.]

Dia e noite ele( Sin ) estava escuro , na casa do seu domínio ele não se sentou,
Os deuses do mal, os mensageiros de Anu, o rei, são eles,
Levantando a cabeça do mal, no meio da noite agitando-se, são eles,
Mal pesquisando fora, são eles,
Do céu, como um vento, sobre a corrida por terras que eles.
Enlil viu o escurecimento da Tempestades violentas, deuses do mal são eles
Demônios cruéis, que na abóbada do céu foram criados, são eles,
Trabalhadores do mal são eles,
Eles levantar a cabeça para o mal, todos os dias para o mal
Destruição de trabalhar.
Destes sete, o primeiro é o vento sul ...
O segundo é um dragão, cuja boca se abriu ...
Que ninguém pode medir.
O terceiro é um leopardo cruel, que leva para fora da jovem ...
O quarto é um terrível ancião ...
O quinto é um lobo furioso, que não conhece a fugir,
O sexto é um galopante ... que marcha contra Deus e contra o rei.
O sétimo é uma tempestade, um vento maligno, que se vinga,
Sete são eles, mensageiros ao rei Anu são eles,
De cidade em cidade, de trabalho escuridão eles,
Um furacão, que poderosamente caça nos céus, eles são
Grossas nuvens, que trazem a escuridão do céu, são eles,
Rajadas de vento levante, que lançam sombra sobre o dia brilhante, são eles,
Com a Imkhullu, o vento mal, abrindo seu caminho, são eles,
O transbordamento de Adad, poderosos destruidores, são eles,
À direita da Adad perseguição, são eles,
Na altura do céu, como piscar relâmpago, são eles,
Para causar destruição eles saem,
No céu amplo, a casa de Anu, o rei, maldosamente eles surgem, e ninguém se opõe.
Quando Enlil ouviu estas novas, um plano em seu coração, ele ponderou,
Com Ea, exaltou a proteção dos deuses,


. Sin, Shamash e Ishtar, a quem ele havia criado para ordenar a abóbada do céu, 
Com Anu ele dividiu o senhorio de todo o céu,
A estes três deuses, seus descendentes
Dia e noite, sem cessar, ele ordenou a ficar de pé,
Quando os sete deuses do mal invadiram a abóbada do céu,
Antes do Sin reluzente, puseram-se com raiva,
O poderoso Shamash, Adad, o guerreiro, eles trouxeram do seu lado,
Ishtar, com Anu o Rei, se mudou para uma casa brilhantr, exercendo domínio sobre os céus,

[Quase dez linhas aqui são ilegíveis.]

Dia e noite ele estava escuro (ou seja, Sin/Nanna/ Deus Sumério da Lua), na casa do seu domínio ele não se sentou,
Os deuses do mal, os mensageiros de Anu, o rei, são eles,
Levantando a cabeça do mal, no meio da noite agitando-se, são eles,
Mal espreitando fora, são eles,
Do céu, como um vento, sobre a corrida por terras que eles.
Enlil viu o escurecimento da Sin herói no céu,
O Senhor falou a seu ministro Nusku,
O meu ministro Nusku, a minha mensagem até o mar trazer,
A notícia de meu filho Sin, que no céu foi tristemente obscurecida,
Unto Ea, no oceano, anunciá-lo. "
Nusku exaltou a palavra de seu senhor,
Para Ea, no oceano, ele passou rapidamente,
Para o príncipe, o Massu exaltou o senhor Nudimmud. 
Nusku, a palavra de seu senhor não anunciou Ea no oceano ouvi essa palavra,
Ele mordeu o lábio e encheu a boca com lamentação;
Ea chamou seu filho Marduk, e lhe deu a mensagem:


"Vai, meu filho Marduk,
Filho de um príncipe, o Sin reluzente foi tristemente obscurecido no céu,
Seu escurecimento é visto nos céus,
Os sete deuses do mal, da morte, sem medo são eles,
Os sete deuses do mal, como um dilúvio, voam, a terra que caia sobre, eles,
Contra a terra, como uma tempestade, eles sobem, eles,
Antes do Sin reluzente, puseram-se com raiva;
O poderoso Shamash, Adad, o guerreiro, eles trouxeram do seu lado. "



Tempestades destrutivas e ventos do mal são eles,
Uma tempestade do mal, pressagiando a tempestade funesta,
Uma tempestade do mal, precursor da tempestade funesta.
Crianças Poderosas, filhos que podem são eles,
Mensageiros da Namtar são eles,
Portadores de Ereshkigal.
A enxurrada através da terra são eles.
Sete deuses dos céus amplo,
Sete deuses da terra ampla,
Sete ladrões-deuses são eles. 

Sete Deuses da influência universal. 
Sete deuses do mal,
Sete demônios,
Sete demônios e violentos,
Sete no céu, sete em terra.

II
Nem homem nem mulher são eles.
Vendavais destrutivos são eles,
Tendo esposa nem filhos.
Compaixão e misericórdia que eles não sabem.
Oração e súplica, eles não ouvem.
Cavalos criados nas montanhas, hostil para a EA.
portadores dos deuses são eles.
De pé na estrada, corrompendo o caminho. O mal são eles, mal são eles,
Sete eles são, eles são sete, duas vezes sete são.

III
Os altos gabinetes, as grandes recintos, como uma inundação que o atravessam.
De casa em casa, correm junto.
Nenhuma porta pode detê-los,
Não podem transformá-los de volta.
Através da porta, como uma cobra, eles deslizam,
Por meio da dobradiça, como o vento da tempestade.
Rasgando a esposa do abraço do homem,
Pegando a criança a partir dos joelhos de um homem,
dirigindo, libertando de sua casa e família.

 A amante do mundo dos mortos, enquanto Namtar é o deus da peste.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

A corrupção/trama Causal




 A lei da polaridade é encontrada em diversas analogias, sistemas sejam eles  ligados a interpretações de estados e  padrões físicos, filosofias e práticas ocultistas com princípios duais elucidados sobre a existência de um modo geral.  Sempre que nos deparamos com conceitos aversos conectados por uma forma de ciclo necessário e as vezes interpretados de maneira muito conveniente por visões pessoais,  podemos encontrar resquícios bem definidos de um comportamento muito comum , seja ele integrado ao conceito geral da questão ou ao ser que está utilizando da sistematologia  para um objetivo bem comum e previsível : 

 O controle. 

Dissertar sobre esse tema,  é absurdamente extenso , levaria uma imensidão cronológica, contudo, busco desenvolver essa questão de maneira sucinta.  A tentativa de controle é a ação culminante de toda a corrupção conceitual, cultural, arquetípica, psicológica/espiritual da humanidade em qualquer esfera de atuação que possamos  colocar nossas mentes e ações conjuntamente, almejando finalidades construtivas.  Por qualquer caminho que você decida percorrer, encontramos uma gama exagerada de paradigmas e conceitos éticos construídos com objetivos manipulativos, promovendo  a intenção oculta da permissividade coletiva, logo, existe uma necessidade estratégica e oportunista da obtenção de massa alienada por mais libertário e anárquico  que pareça,  a necessidade egoica individual por prestígio e afago em suas representatividades singulares desmantelam princípios básicos encontrados nos corpos filosóficos primários, utilizados como base para a arquitetação de sistemas, assim, trazendo a refutação dos seus próprios conceitos desde o ventre da idealização. 

"Ego" : Senhor da destruição coletiva.  

 Nesse trecho, vou enfatizar questões espirituais/ Meta-físicas, contradições que permeiam as mentes críticas e medianamente analíticas : 

Hipoteticamente : Estou num Grupo/Ordem/Coven/Conclave/Coletividade que possui um corpo filosófico e sistemático baseado em crenças e culturas evolutivas dentro do quesito Magia e Misticismo, buscando inspiração de Potencias/Consciências  Superiores ( Sem distinção Polar) com intuito de desenvolver suas capacidades intelectuais e espirituais ligadas ao caminho que  você escolheu como reta, creio eu, na minha humilde opinião que o 'Eu Superior' deveria ser interpretado e colocado em sintonia com as intenções construtivas do sistema, sem a influência das necessidades e objetivos pessoais, pois, sua busca pessoal envolvida com seus gostos, aptidões  e intuitos, são particulares e mediante o fato de fazer parte de uma coletividade ( Intenção singular potencializada por uma similaridade plural) você tecnicamente estaria se desconectando da construção inicial idealizada e buscando caminhos maliciosos de obtenção de benefícios próprios que geralmente são mesclados com tendências egoístas e medíocres em relação a grandiosidade de um trabalho mágico coletivo de proporções quânticas. De maneira alguma, estou afirmando ausência de importância nos trabalhos mágicos singulares ( Solitários ), pelo contrário, enxergo mais determinação nos praticantes em regime individual, sejam eles pertencentes a qualquer vertente, linha ou esfera de atuação do que naqueles envolvidos de maneira coletiva, pois, o ego em sua característica corruptora está profundamente relacionado com a interpretação ínfera de sua própria condição e funcionalidade dentro de um sistema, quando a auto-confiança e equilíbrio do Eu é abalado pela baixa-estima promulgada por uma auto-interpretação inconformista em relação a sua posição hierárquica, mesmo, sabendo da ausência de capacidade e conhecimento para se manter na fronte de um ideal maior, perpetuando ideias corrompidas pelo fanatismo e outras psicopatologias paranoicas sintetizadas no âmago de uma alma atormentada por sua incompetência e ineficácia para admitir que não está preparado para ser parte de uma coletividade, assim, atestando sua própria condição singular dispensável nessa linha de atuação.