segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Uma lenda cigana interessante..




Safira Samira, a Cigana Vampira. Uma vez um grupo de ciganos resolveu acampar numa vila da Romênia.
Dentre eles estava Safira Samira, uma excelente cabeleireira. Esta cigana gostava de fazer diversos tipos de tranças e tratar dos cabelos do seu povo. Muitas vezes os penteados que inventava fazia sucesso entre as nobres dos lugares em que passava. Uma de suas características mais marcantes é que ela tinha um colar de ouro com um pingente, em forma de trança, feito da mais pura safira. Porém num castelo perdido na floresta da Romênia havia o conde Vlad que virava um vampiro de noite. Há meses ele sonhava com uma cigana que veria de longe só para ser amada por ele. Então, na noite da mesma data em que chegou, o grupo de ciganos resolveu apresentar um espetáculo de dança. O show começou e as pessoas se aglomeraram ao redor. No meio da apresentação, Vlad misturou-se à multidão para assistir ao bailado, apaixonou-se por Safira Samira e pensou: – Esta é a cigana que aparece nos meus sonhos e pesadelos! – Por isto, morderei esta donzela e ela será minha para sempre. Após a apresentação Safira Samira estava admirando as estrelas, sozinha, atrás de sua tenda. Quando de repente o vampiro chegou e, com os seus dentes afiados, exclamou: – Quero ver o lindo colar em seu pescoço! A moça, percebendo a má intenção, afastou-se e gritou: – Pare! – Eu nunca virarei uma vampira e nunca serei seduzida por você, criatura das trevas! O monstro fez uma cara de demônio, agarrou a jovem e falou: – Morderei o seu pescoço assim mesmo. Mas, como você recusou-se a ser minha, depois da minha mordida você será uma “morcega” noturna, que nunca se transformará em mulher novamente. Seu destino será sugar o sangue dos cavalos no campo. Assim a donzela respondeu: – Posso até virar uma “morcega” como você disse. Porém, nunca deixarei de fazer o que gosto: tranças. Farei este tipo de penteado nem que seja nas crinas dos cavalos. Após falar estas palavras, a garota foi mordida por Vlad e virou uma “morcega” sugadora de sangue. Desta maneira ela voou até uma fazenda e fez tranças nos cavalos com suas asas, enquanto sugava os seus sangues. Por causa deste conto existe uma lenda afirmando que quando os cavalos amanhecem com as crinas trançadas foi obra de algum morcego, descendente de Safira Samira, que trança as crinas dos eqüinos enquanto suga o sangue.

sábado, 23 de outubro de 2010

Saint Germain . O conde imortal...





Há uma grande quantidade de testemunhos sobre a existência atual do Conde de Saint Germain.
Começemos pelo encontro que o famosíssimo e sério escritor Giovanni Papini teve com o Conde em 15 de Fevereiro de 1939, a bordo do navio "Prince of Wales", durante uma viagem pelo Oceano Índico, rumo à India. Esse encontro está documentado no livro "Gog" de Giovanni Papini com as seguintes palavras:

"Conheci estes dias o famoso Conde de Saint Germain. É um cavalheiro muito sério, de estatura mediana, de aparência robusta e vestido com refinada simplicidade. Não parece ter mais de cincoenta anos de idade".

"Nos primeiros dias da travessia não se aproximava e não falava com ninguém. Uma noite em que me encontrava só na cobertura e olhava as luzes de Massaua, apareceu de improviso junto a mim e me saudou. Quando me disse seu nome acreditei que se tratava de um descendente daquele conde de Saint Germain que ficou famoso no século XVIII por seus mistérios e com a lenda de sua longevidade. Há pouco tempo havia lido num magazine, um artigo sobre o conde "imortal" e por sorte não fui colhido de surpresa. O Conde mostrou satisfação ao saber que eu conhecia algo daquela história e se decidiu a fazer-me a grande confidência".

- Nunca tive filhos e não tenho descendentes. Sou aquele mesmo, se você acredita, que foi conhecido no século XVIII com o nome de Conde de Saint-Germain. Você deve ter lido que alguns biógrafos "me fazem morrer" em 1784, no castelo de Eckendoerde, no ducado de Achleswing. Porém existem documentos que provam que fui recebido em 1786 pelo imperador da Rússia. A condessa de Adhémar me encontrou em 1789 em Paris, na igreja de Recoletos. Em 1821 tive uma demorada conversação com o conde de Chalons na praça de São Marcos em Veneza. Um inglês de nome Vandam, me conheceu em 1847. Em 1869 começou minha relação com Annie Besant. A senhora Oakley tentou em vão encontrar-me em 1900, porém, conhecendo o caráter dessa boa senhora, consegui evitá-la. Encontrei alguns anos depois o sr.Leadbeater, que fez de mim uma descrição um pouco fantástica, porém no fundo, bastante fiel. Depois de uns sessenta anos de ausência, quis voltar a ver a velha Europa: agora regresso à India, onde se encontram meus melhores amigos. Na Europa de hoje, dessangrada e enlouquecida pela guerra, não há nada que fazer.

- Porém, se as notícias que eu tenho são exatas, em 1784, na época da sua presumida morte, você já tinha mais de cem anos...

- O Conde sorriu docemente.

- Os homens - respondeu - são muito desmemoriados e infantis para orientarem-se na cronologia. Cem anos, para eles, é um prodígio, um portento. Na antiguidade, e inclusive na Idade Média ainda se recordava algumas verdades, que a orgulhosa ignorância científica se esqueceu. Uma destas verdades é que nem todos os homens são mortais. A maioria morre depois de setenta ou cem anos; um pequeno número segue vivendo indefinidamente. Dentro deste ponto de vista, os homens se dividem em duas classes: a imensa plebe dos extinguidos e a reduzidíssima aristocracia dos "desaparecidos". Eu pertenço a essa pequena elite e em 1784 já havia vivido não um século, mas vários.

- Então você é um imortal?

- Não disse isto. É necessário distinguir imortalidade de imortalidade. As religiões sabem há milhares de anos que os homens são imortais, quer dizer, que começam uma segunda vida depois da morte. A um pequeno número destes está reservada uma vida terrestre tão longa que aos vulgos lhes parecem imortais. Porém, assim como nascemos num momento dado do tempo, é bastante provável que mais cedo ou mais tarde também deveremos morrer. A única diferença é esta; que nossa existência se mede por séculos e não por anos. Morrer aos setenta anos ou morrer aos setecentos anos não é uma diferença tão milagrosa para quem reflete sobre a realidade do tempo.

Se vossos semelhantes conhecessem melhor a história, não estranhariam certas afirmações. Em todos os países do mundo, antiguíssimos e modernos, há uma firme crença de que alguns homens não morreram, mas sim foram "arrebatados", isto é, desaparecem sem que se possa encontrar seu corpo. Estes seguem vivendo escondidos e incógnitas, ou talvez adormeceram e podem despertar e voltar de um momento a outro. Na Alemanha, próximo de Salsburgo, se espera há séculos, aparentemente adormecido, Carlos Magno; o Kyfhauser, onde se refugiou esperando Frederico Barbaroxa; e o Sudermerberg que ainda hospeda a Enrique o assassino. Na India dirão que Sahib, o chefe da sublevação de 1857, desaparecido sem deixar rastro no Nepal, ainda vive escondido no Himalaya. Os antigos hebreus sabiam que evitaram que o patriarca Enoch morresse. Esperou-se durante séculos que Alexandre Magno reaparecesse na Ásia, como Amilcar, desaparecido na batalha de Panormo e foi esperado pelos cartagineses. Nero desapareceu, sem submeter-se a morte. E todos sabem que os britânicos não acreditaram nunca na morte do rei Arhur, nem os Godos na de Teodorico, nem os daneses na de Holger Danske; nem os portugueses na do rei Sebastião, nem os suecos na do rei Carlos XII, nem os sérvios na de Kraljevic Marco.

Todos estes monarcas se encontram adormecidos e escondidos, porém devem voltar. Ainda hoje os mongóis esperam o regresso de Gengis Kan.

Uma interpretação plausível de certos versículos do Evangelho fez crêr milhões de cristãos que São João nunca morreu, mas sim que vive ainda entre nós. Em 1793, o famoso Lavater estava seguro de havê-lo encontrado em Copenhaguen. Porém bastaria o exemplo clássico do Judeu Errante, que sobre o nome de Ahas Verus ou de Butadeo, foi reconhecido em diversos países e em diversos séculos e que conta atualmente mais de mil novecentos e oitenta anos. Todas estas tradições, independentes uma das outras, provam que o gênero humano tem segurança ou ao menos pressentimento de que há verdadeiramente homens que sobrepassam muito o curso ordinário da vida e eu, que sou um destes, posso afirmar com autoridade que esta crença corresponde a verdade. Se todos os homens desfrutassem dessa longevidade fabulosa, a vida se faria impossível, porém é necessário que alguns de quando em quando, permaneçam: somos, em certo modo, os notários estáveis do transitório.

- Sou indiscreto e lhe pergunto. Quais são suas impressões como imortal?

- Não imagine que a nossa sorte seja digna de inveja. Nada disso. Na minha lenda diz-se que conheci a Pilatos e que assisti a Crucificação. É uma mentira grosseira. Nunca alardiei essas coisas que não são verdade. Todavia, há poucos meses completei quinhentos anos de idade. Portanto, nasci em princípios dos anos quatrocentos, em tempo de conhecer bastante a Cristóvam Colombo. Porém não posso agora contar minha vida. O único século no qual frequentei mais a sociedade, como você sabe, foi o dezoito e posso lamentá-lo. Porém ordinariamente vivo em solidão e não gosto de falar de mim. Experimentei nestes cinco séculos muitas satisfações e em especial não faltou alimento para a minha curiosidade. Vi o mundo mudar de cara; pude ver no curso de uma só vida a Lutero e a Napoleão, Luis XIV e Bismarck, Leonardo e Beethoven, Miguelangelo e Goethe. E talvez por isso me livrei das superstições dos grandes homens .Porém estas vantagens custaram um preço muito alto. Depois de um par de séculos, um tédio incurável se apodera dos desventurados imortais. O mundo é monótomo, os homens não ensinam nada, e em cada geração se cai nos mesmos erros e horrores; os acontecimentos não se repetem, mas se parecem; o que me faltava para saber, tive bastante tempo para aprendê-lo. Terminam as novidades, as surpresas, as revelações. Posso confessar a você, agora que só nos escuta o Mar Vermelho: minha imortalidade me causa aborrecimento. A terra já não tem segredos para mim, e já não tenho confiança em meus semelhantes. E repito com gosto as palavras de Hamlet, que ouví pela primeira vez em Londres em 1594: "O homem não me causa nenhum prazer e a mulher muito menos.

O conde de Saint Germain pareceu-me esgotado,como se por momentos fosse tornando velho. Permaneceu em silêncio por mais de um quarto de hora contemplando o mar tenebroso, o céu estrelado.

- Dispense me - disse finalmente - se meus discursos te aborreceram. Os velhos quando começam a falar, são insuportáveis.

Até Bombaim, o conde de Saint Germain não voltou a dirigir-me a palavra, apesar de que tentei várias vezes iniciar uma conversação com ele. No momento de desembarcar saudou-me cortesmente e o vi afastar-se com tres velhos hindús que se encontravam o esperando no cais.

Em outra obra muito famosa se afirma:

A existência histórica do conde se iniciou em Londres no ano de 1743. Lá pelo ano de 1745 teve certas fricções com a Justiça, pois era suspeito de espionagem. Horace Walpole fez esta observação a respeito: Está aqui há dois anos e não quer revelar quem é nem qual é sua origem se bem que confessa que utiliza um nome falso. Descrevia o conde como um homem de estatura mediana, rondando os quarenta e cinco anos, muito amável e conversador. Sabe-se que Saint Germain era um pseudônimo, porque ele mesmo disse em certa ocasião ao seu protetor,o "landgrave de Hese:

- Chamo-me Sanctus Germanus, o irmão santo.

Também se sabe que depois de passar vários anos na Alemanha, em 1758, se apresentou na corte de Luis XV. Madame de Pompadour deixou-nos uma descrição de Saint Germain: O conde parecia um cinquentão; tinha um ar fino, espiritual, vestia-se simplesmente, porém com gosto. Nos seus dedos brilhavam formosos diamantes, a tabaqueira e o relógio. Aquele forasteiro, aquele desconhecido cujo título de nobreza era muito duvidoso e cujo nome parecia incerto, de alguma forma soube abrir caminho para entrar no círculo íntimo de Luiz XV, quem lhe concedeu várias audiências privadas. E essa ascendência sobre o rei foi o que irritou sobremaneira o Ministro Choiseul e o que provocou o exílio e desgraça de Saint Germain. Finalmente se sabe que o conde passou a última época da sua vida no castelo de Landgrave de Hese, onde, segundo se diz, morreu em 27 de Fevereiro de 1784. Todavia, observamos que essa "morte" se sucedeu durante uma das raras ausências do Landgrave, ocasiões em que somente rodeavam o conde umas quantas mulheres facilmente subornáveis.

Se conhece sua história entre os anos 1743 e 1784. Pois bem, busquemos agora os testemunhos de pessoas fidedignas que o conheceram antes ou depois dessas datas limite. A condessa de Gergy, embaixadora da França próxima do estado veneziano, nos dá o primeiro informe. Viu a Saint Germain na casa de Madame Pompadour e, aparentemente ficou estupefata. Segundo suas próprias manifestações, recordou haver conhecido em Veneza lá pelo ano de 1700, a um aristocráta extrangeiro cuja semelhança com o conde Saint Germain era assombrosa, apesar de que tinha outro nome. Ela lhe perguntou se não seria seu pai ou outro familiar próximo.

- Não Madame - respondeu o conde com grande calma - Perdi meu pai há muito tempo. Porém vivi em Veneza entre o final do século passado e princípios deste. Por certo que tive a honra de fazer a corte, e você pode encontrar algumas canções populares compostas por mim e que ambos costumavamos cantar juntos.

- Perdoai minha franqueza, porém isso não é possível. Aquele conde de Saint Germain tinha então, quarenta e cinco anos, e você essa idade agora.

- Madame - respondeu sorrindo o conde - eu sou muito velho.

- Mas de acordo com esses cálculos você tem agora quase cem anos.

- Isso não é impossível.

Então, o conde enumerou ante a Madame de Gergy uma infinidade de detalhes relacionados com a estancia de ambos no estado de Veneza. E se tivesse alguma dúvida, se ofereceu a recordar-lhe certas circunstâncias, certas observações, etc.

- Não, não - lhe interrompeu apressadamente a embaixadora anciã - você já me convenceu completamente; porém você é um "diabo realmente extraordinário" (Citado por Touchard Lafosse em Croniques de l’oeil de Bouef)

Lá pelo ano de 1785 encontramos uma nova intervenção do conde, que não parece deixar dúvidas. O ano seguinte a sua morte oficial participou da convenção maçônica de Paris celebrada em 15 de Fevereiro de 1785.

Há outra pessoa cuja afirmação de haver conhecido o conde Saint Germain não se pode por em dúvida. Se trata de Wellesley Tudor Pole, viajante e industrial a quem lhe foi conferida a Ordem do Império Britânico e foi um acreditado estudioso de arqueologia, fundador da Big Ben Silent Minute Observance, presidente do Chalice Well Trust de Glastonbury e governador da "Glaston Torn School for Boys."

Em seu livro The Silent Road, Tudor Pole descreve um extranho encontro enquanto viajava no Orient Express. Era a primavera de 1938, e se dirigia a Constantinopla, lendo o Inferno de Dante.

Numa parada na Bulgária, Tudor Pole olhou pela janela e viu um homem de idade mediana, bem vestido e adornado, que caminhava sobre a neve, na plataforma da via férrea. O homem sorriu e saudou com a cabeça ao surpreendido viajante inglês. O trem partiu e logo entrou no túnel, porém o vagão de Tudor Pole seguiu com as luzes apagadas. Quando o trem saiu do túnel, o desconhecido estava sentado no lado oposto. Então viu a obra de Dante que Tudor Pole estava lendo e iniciou uma fascinante conversação sobre o problema do céu e o inferno e o enigma do nosso atual estado de existência.

Tudor Pole disse que seu companheiro de viagem falava com impecável sotaque, porém evidentemente não era inglês. Algo sugeria que ele poderia ser muito bem húngaro. Convidou o desconhecido a comer com ele, o qual replicou surpreendentemente que não comia manjares.

Um pouco atrapalhado e compreendendo que aquele homem não era um viajante comum, Tudor Pole se dirigiu ao carro restaurante. Quando voltou, uma hora mais tarde, seu misterioso visitante se havia ido.

Uns dias depois, Tudor Pole estava na plataforma de Scutari, junto ao Bósforo. Sua bagagem já estava no trem.

Voltou a aparecer meu amigo do Orient Express; estava entre a multidão, a certa distância de mim, e sacudia vigorosamente a cabeça. Desconcertado, deixei que o trem partisse sem mim. Pouco depois, este trem sofreu um acidente a uns 50 kilometros de onde eu me encontrava. Finalmente recuperei minha bagagem. Parte dela estava manchada de sangue.

Tudor Pole não identificou o desconhecido em seu livro, porém Walter Lang, que escreveu a introdução e também uns comentários sobre outro de seus livros, perguntou a Tudor Pole: Sabe quem era o homem do trem? Tudor Pole respondeu: Sim. Era Saint Germain.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010




“Ela monta a cavalo sobre a Besta; na sua mão esquerda ela mantém as rédeas, representando a paixão que os une. Na sua direita ela mantém no alto o cálice, o Santo Graal ardente de amor e morte. Nesta taça são misturados os elementos do sacramento da Eternidade (Aeon)"

Trodown. O gnomo consumido pelas sombras..




Em eras passadas, o reino de elfame era pacifico e longe de confusões e guerras místicas, havia um gnomo diferente de todos os seus irmãos, seu nome era Trodown, um pequenino muito inteligente e talentoso nas suas artes, tinha um conhecimento profundo sobre magia e os outros planos, sempre pesquisando e viajando entre as dimensões em busca de matéria e conhecimentos que poderiam implementar suas teorias e projetos. Trodown, como sempre ambicioso e sedento de saber, buscava mais e mais as respostas para suas perguntas, sua genialidade era admirada por poucos e invejada por muitos.
Ele se dedicou a um projeto que ele mesmo admitia ser o fim das preocupações para o povo de seu mundo, ele estava projetando uma tecnologia que iria conceder ao seu povo o controle sobre a síntese energética da realidade mística de seu mundo, uma forma de canalizar a energia mágica daquela dimensão para fins protetores. Trodown ficou um árduo período cronológico de sua dimensão projetando e avaliando os processos de sua invenção e grande descoberta. Ele teria descoberto uma forma de seu povo também conduzir a magia com maestria, teoricamente os gnomos também seriam respeitados como magos. Com a excessiva exposição à energia pura de seu plano, trodown ficou cada vez mais fragilizado, causando a ele um envelhecimento precoce. Conforme as pesquisas e testes foram ficando mais intensos trodown se tornou um canalizador vivo da energia de seu plano, absorvendo de forma involuntária o maná de seu mundo, isso acabou alterando sua energia e ele teve que proceder a tecnologia secretamente em seu próprio corpo para conter a evolução do acumulo de energia mágica, obcecado ele não parou seus experimentos e continuou até concluir o projeto.
Trodown ao concluir seu invento, rapidamente tomou a atitude de mostrar sua grande descoberta aos quatros ministros do reino e a sua rainha, todos ficaram admirados com o invento, menos o ministro Gob, rei dos gnomos e duendes, ele logo atentou a rainha e aos seus irmãos de ministério o perigo que seria todo aquele poder nas mãos de seu povo, seria uma total catástrofe na opinião do Ministro da terra, todos concordaram com sua afirmação para a ira de Trodown. A Rainha elfame, então decretou que todo o invento fosse confiscado e guardado e que trodown esquecesse tudo aquilo, Trodown se, pois num estado de suplica aos pés da rainha, falando que aquilo era o trabalho de toda a sua vida e o motivo de sua existência, a rainha compadecida consolou Trodown, mas não mudou seu decreto, trodown foi tomado pelo ódio e acabou dando as costas aos ministros e os ofendendo, o Ministro Gob não admitiu a insolência provinda de um de seus irmãos e logo projetou um feixe de energia provindo de seu bastão que atingiu um dos núcleos de contenção de energia de trodown, a energia que trodown conteve, logo entrou em colapso, provocando um prenuncio de inevitável destruição, rapidamente elfame abriu um portão sem pensar, jogando trodown num plano inferior, sem escolha, Eles baniram trodown de seu mundo e o jogaram em planos inferiores.
Trodown permaneceu inerte por muitas eras pairando na imensidão de sombras que o consumia, graças ao grande acumulo de energia Trodown sobreviveu muitas eras nesse plano nefasto. Logo ele retomou a consciência e expressou um pedido de ajuda emanando o fim de sua energia como um feixe de luz projetado para o nada, foi nesta ultima atitude que ele encontrou sua danação.


-Onde estou?
-Nos reinos de Abbadon, recinto da morte das almas.
-Quem é você?
-Samira Melabeth
-Pode me ajudar? Estou morrendo..
-Não sei como um gnomo conseguiu sobreviver nesses reinos, mas pelo seu mérito, tem algum valor, não foste o melhor dos pequeninos para estar aqui, logicamente é um pária. Vou te levar a minha Deusa, ela pode lhe ajudar, em troca de devoção eterna.
-Eu faço tudo para todos aqueles que renegaram minha genialidade pagarem pelo seu feito...
-Quem é sua Deusa?
-Lilith...
-Nossa Deusa...
-(Risos)...

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Samira ..




Incinerada com vestes impuras eu fui, com todo o negro da noite sobre meu admirável corpo, mesmo em chamas, os homens ainda olhavam minhas curvas, abraçada pela minha pura e imaculada irmã, seu gesto foi fiel e totalmente irrelevante, não alterou nossa condição, nosso destino, não lamento pelo meu começo, assim interpreto minha morte, apenas como principio da minha estrada sem fim, ainda caminho nas noites desse mundo tocando minha sinfonia, não posso me queixar das dores causadas pelas chamas, pois o ódio não deu lugar a essa agonia, foi como arder em ódio puro, minhas lagrimas corriam como lava.
A morte foi um alivio simples artimanha do universo, para me encaixar na grande dança cósmica, como arauto das maculas noturnas, assim me defino. Eu provoquei muita dor em vida e prometi continuar a minha dança sepulcral, rodeada de meus queridos morcegos que me seguem desde meu nascimento, me reconhecem como sua imperatriz. Eu, Samira Melabeth abdiquei a luz do Sol de minha vida e morte, me entreguei a Lua e a noite como minhas soberanas e o Caos como meu ministro.
Tocar minha sinfonia é o que faço. Ouça...

quarta-feira, 20 de outubro de 2010





Um tipo de “piranha” conhecido como peixe-tigre gigante, fisgada no rio Congo, na África, impressiona mais por seu tamanho que pela característica carnívora.

O peixe, capturado pelo pescador profissional e apresentador de televisão Jeremy Wade, é uma das espécies de água doce mais temidas no mundo. Wade precisou ter coragem e ignorar os afiados dentes do animal para exibir a fera diante das câmeras que o acompanham nas gravações de seu programa.

O caçador de peixes gigantes disse ao jornal Daily Mail que o tipo fisgado pesava cerca de 45 quilos e media quase 2 metros de comprimento. “O peixe tinha 32 dentes semelhantes aos de um grande tubarão branco”, conta.

Para os que se interessarem em ir a caça de um animal como esse, Wade adverte para o perigo. “Este peixe tem uma mordida muito poderosa e costuma abocanhar presas do mesmo tamanho que o seu. É preciso cuidado, pois ataca pessoas e até crocodilos”, afirma.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

O encantador de leões...



Kevin Richardson, de 34 anos, se considera um "encantador" de leões. E quem o vê ao lado do grande predador em um parque de preservação próximo a Joanesburgo, na África do Sul, fica boquiaberto com a amizade que ele mantém com os leões, segundo o jornal inglês "Daily Mail".
Richardson diz que faz amizade com os animais, ao tratá-los com "amor e respeito". Ele compartilha uma ligação profunda com as feras e pode até mesmo passar a noite com elas. Na última segunda-feira (11), ele posou montado em um grande leão e tocou a língua de outro.



A mãe terra vive...

domingo, 10 de outubro de 2010

Aracne




Minerva (Arena), a deusa da sabedoria, era filha de Júpiter, Além de padroeira das artes úteis e ornamentais, tanto dos homens - como a agricultura e a navegação - quanto as das mulheres - como a fiação, tecelagem e trabalhos de agulha -, era também uma divindade guerreira: só protegia, porém, a guerra defensiva, e não simpatizava com o selvagem amor de Marte (Areu) pela violência e derramamento de sangue. Atenas era seu santuário, sua cidade, que lhe fora oferecida como prêmio de uma disputa com Netuno (Posseidon), que também aspirava a tal glória.

Houve, porém, outra competição em que uma mortal se atreveu a concorrer com ela. Essa mortal foi Aracne, uma donzela que atingira tal perfeição na arte de tecer e bordar, que as próprias ninfas costumavam deixar as grutas e fontes para ir admirar seu trabalho, que era belo não somente depois de feito, mas também ao ser feito. Dir-se-ia que fora a própria Minerva a sua mestra, quando se observava como pegava a lã para formar novelos, ou separando-a com os dedos e cardando-a até que se tornasse leve e macia como uma nuvem, ou então tecendo um pano e enfeitando-o com os seus bordados. Mas ela negava, não querendo ser discípula nem mesmo de uma deusa, e dizia: “Que Minerva compare sua habilidade com a minha”.

A deusa ouviu essas palavras e ficou indignada. Por isso, tomando a forma de uma velha ela procurou Aracne e aconselhou-a. “- Tenho muita experiência e espero que não desprezes o que lhe digo. Desafia os mortais como tu, mas não te atrevas a competir com uma deusa. Ao contrário, recomendo que te desculpes pelo que disseste, e, como a deusa é misericordiosa, talvez te perdoe”. Ao ouvir tais palavras, a moça interrompeu o trabalho que fazia, encarou a velha e respondeu visivelmente irritada: “- Trata de dar conselhos às tuas filhas e servas, pois quanto a mim, sei o que dizer e o que fazer. Não tenho medo da deusa, portanto, que ela mostre sua habilidade, se por acaso se atrever”. Minerva então retrucou, livrando-se do disfarce: “- Ela aqui está”.

As ninfas curvaram-se, reverentes, assim como todos os demais presentes. Apenas Aracne não se atemorizou. Na verdade, um rubor coloriu-lhe as faces, que em seguida tornaram-se muito pálidas. A jovem, porém, manteve-se firme, e levada pela louca confiança em sua habilidade, enfrentou o destino. Minerva, esgotada a paciência, já não lhe deu novos conselhos.

As duas iniciaram a competição. Cada uma toma sua posição e coloca o fio no tear. Ambas trabalham com rapidez, suas ágeis mãos movendo-se céleres, e o ardor da disputa torna leve o trabalho. Os fios purpúreos contrastam com os de outras cores, que confundem seus matizes de tal modo que os olhos não percebem onde se unem. Como no longo arco que colore o céu, formado pelos raios de sol refletidos na chuva, no qual as cores combinadas, quando se juntam, parecem a mesma, mas a pequena distância do ponto de contato são inteiramente diferentes.
Minerva bordou em seu tecido a cena de sua disputa com Netuno. Estão representados doze dos poderes celestes. Júpiter (Zeus), com augusta gravidade, se acha sentado no meio. Netuno, senhor do mar, segura o tridente e parece ter acabado de golpear a Terra, da qual saltou um cavalo. A própria Minerva apresenta-se com o elmo na cabeça, o peito protegido pelo escudo. Assim era o círculo central: nos quatro cantos estavam representados incidentes mostrando o descontentamento dos deuses com mortais presunçosos que se atreviam a concorrer com eles. Eram advertências de Minerva à sua rival, no sentido de desistir antes que fosse demasiadamente tarde.

Aracne escolheu para seus bordados assuntos destinados a provar os enganos e erros dos deuses. Uma cena representava Leda acariciando o cisne, sob cuja forma Júpiter havia se disfarçado; outra, Danae, na torre de bronze em que seu pai a havia aprisionado, mas onde o deus conseguiu penetrar sob a forma de uma chuva de ouro. Outra, ainda, mostrava Europa, iludida por Júpiter sob a forma de um touro. Encorajada pela mansidão do animal, Europa aventurou-se a cavalgá-lo e Júpiter, então, entrou no mar e levou-a a nado para Creta. Tinha-se a impressão de que era um touro de verdade, tamanha a naturalidade e realismo com que estavam representados ele, ela e a água em que nadavam. Europa parecia olhar com ansiedade para a praia de onde saíra e pedir socorro às suas companheiras. Mostrava-se horrorizada com as ondas e encolhia os pés, para afastá-los da água.

Aracne cobriu o pano com tais bordados bem-feitos, mas deixando patente sua presunção e impiedade. Minerva não pôde deixar de admirar, mas sentiu-se indignada com o insulto. Investiu contra o tecido e fê-lo em pedaços. Em seguida, encostou a mão na fronte de Aracne, fazendo-a sentir-se culpada e envergonhada, a tal ponto que, não podendo mais suportar, enforcou-se. Minerva compadeceu-se dela ao vê-la pendurada em uma corda, e por esse motivo exclamou: “- Viva, mulher culpada! E, para que seja conservada a lembrança desta lição, continuarás pendente, tu e toda a tua descendência, por todos os tempos futuros”.

Aspergiu-a com o suco de acônito (planta venenosa utilizada na antiguidade para ungir as pontas das flechas antes de ir à caça), e imediatamente seus cabelos caíram, do mesmo modo como desapareceram o nariz e as orelhas. Seu corpo encolheu e sua cabeça tornou-se ainda menor; os dedos colaram-se aos flancos, transformando-se em patas. Todo o restante dela mudou-se no corpo do qual ela tece seu fio, suspensa na mesma posição em que se encontrava quando Minerva a tocou e metamorfoseou em aranha.


Fonte: Livro de Ouro da Mitologia, de Thomas Bulfinch

Balton e as corujas gêmeas ..




Expressei inúmeras vezes minha opinião sobre seus impulsos malignos, suas atitudes nefastas e seu requinte de crueldade ainda chamaria a atenção dos paladinos, o fogo que em poucas horas consumirá seu corpo físico foi provocado pelo seu ódio mal focalizado, pequena Samira Melabeth, tão jovem e já sentenciada ao destino das chamas . A fusão entre as irmãs era uma de nossas esperanças, Vejo pelos olhos de uma coruja, o palco do teatro inquisidor sendo montado. Será que sua contraparte chegará a tempo para a união mágica que poderá definir a trajetória da dança cósmica?
(Balton. Rei das corujas negras, falando sobre as atitudes de Samira Melabeth, a Rainha dos morcegos, na véspera de sua possível morte física)
Balton, um feiticeiro britânico. Homem culto, doutor em arqueologia, seu destino místico foi traçado nas escavações de um antigo templo pagão Sumeriano. Buscava incessantemente, artefatos religiosos da cultura Sumeriana, sua especialidade era roubá-los e vende-los por altos preços no mercado negro. Parece que seu habito ladino não manifestava remorso, ele simplesmente vendia o passado para garantir o seu futuro, assim, ele mesmo afirmava, mas parece que o passado lhe cobrou um grande preço por sua conduta.
Na sua ultima escavação, Balton estava exatamente nos arredores onde os mais antigos diziam ser o lugar que “aqueles que vieram das estrelas” fizeram seus primeiros contatos e levantaram seus primeiros templos, ele buscava com muita determinação e cobiça uma encomenda que lhe valeria uma considerável recompensa. Um colecionador anônimo lhe pediu um antigo artefato perdido através das eras, chamado de corujas gêmeas, seria a representação artística mais antiga dessa espécie animal encontrada em lendas e registros históricos na fase da terra. Balton tinha consciência da conotação das corujas com a Deusa da noite Sumeriana Lilith e deduziu ser um trabalho pouco complicado se focalizasse as buscas ao encontro de seus antigos templos, reuniu sua costumeira equipe de pesquisa e se dedicou arduamente a busca aos artefatos durante meses exaltantes.
Depois de muitos meses sem sucesso, Balton se viu sem escolhas, devido o termino do dinheiro investido pelo colecionador e sua posterior desistência do negocio, todos os seus companheiros foram gradativamente voltando-se contra Balton e abandonando a desbravar dos sítios arqueológicos, foi onde Balton, cada vês mais desgostoso, se entregou ao alcoolismo e caiu em decadência devido ao fracasso de sua jornada. Numa de suas ultimas noites comuns, ele tomou a maior quantidade que pode de sua bebida favorita, totalmente embriagado pelo conhaque e movido por impulsos desconhecidos, Balton seguiu as vozes originarias de sua mente e partiu para um dos templos que ele profanou, na esperança de encontrar as peças. Completamente tomado de revolta ele acabou de destruir tudo que encontrou nas profundezas da escavação, cansado e bêbado ele se deitou no chão e logo ele encontrou nessa simples atitude a complexa resposta que pelejou para encontrar, o seu peso acabou cedendo o chão que ele pisava, pensando que era simples rocha, não esperava que estivesse sobre o teto da morada do seu destino.

sábado, 2 de outubro de 2010

Ugaga...






Em épocas onde a terra não era divida ou nomeada, simplesmente percorrida por aqueles que almejavam o saber, desbravada por valentes seres que pregavam a luta e a conquista de cicatrizes, as marcas da gloria. Os homens não tinham raízes fincadas na terra, vagavam pela pele de Ugaga, em busca de bons animais para caçar, bons frutos para servir de alimento e oferendas aos seres sem carne, aos espíritos que habitavam tudo ao nosso redor. Um grupo de humanos sofria dificuldades em encontrar alimento devido ao período onde o sofro gélido de Gorhalaf cobria toda a extensão dos pastos com o medo, afastando todos os animais e matando as arvores com sua tristeza. Os humanos temiam a maldade de Gorhalaf e seu poder sobre a morte e o sofrimento, a mãe mais velha sempre alertou os mais jovem sobre o perigo desta época, todos perguntavam se existia uma forma de apaziguar o espírito que tanto temiam, a mãe mais velha dizia que Gorhalaf, tinha como sua maior oferenda, os espíritos das arvores e seres de carne que ceifava com seu hálito mortífero e que por trás de toda maldade do senhor da morte existia um antigo segredo. Todo esse ódio e desejo de morte sobre os seres provindo do sangue de Ugaga, a senhora das raízes, era devido a uma promessa não comprida por ela, nos tempos que Ugaga era jovem e caminhava por tudo que é dela, escolhendo a cor das flores e comendo de sua própria carne e bebendo de seu sangue.
A mãe mais velha, chamada pelos jovens de Ababu, escolheu quatro dos novos seres de carne que vagavam com ela para contar o segredo, os Morins (pequenos de Ugaga) seriam iniciados no segredo que ela guardou por inúmeras luas e cada um guardaria consigo uma parte desse segredo, com a finalidade de tentar acabar com a fúria de Gorhalaf e dar paz ao espírito da morte, para que nunca mais os seres de carne fossem tocados por seu sopro. Ababu afirma para os Morins escolhidos por Ugaga que conseguissem completar essa sagrada missão, não seriam tocados pela mão de Garrala, filha de Gorhalaf, aquela que tem a missão de tirar as almas dos seres de carne e devolver a Utuli, o grande muinho dos espíritos. Os quatro jovens aceitam a missão e logo são avisados por Ababu que iriam vagar muitas luas com ela para conhecer os segredos de Mutuni: A arte de se tornar um só com Ugaga e lutar com a ajuda da grande senhora das raízes.
Os quatro Morins, os escolhidos de Ugaga.
O primeiro dos morins que menciono é o misterioso e calado Huhur, criança solitária, nunca deu nenhum tipo de problema para os mais velhos do grupo, filho de Muma, Garrala a tocou no momento que gerou seu filho, perante a sabedoria imposta pelos mais velhos, uma criança que não foi contemplada pela luz do olhar de uma Aba (mãe) é uma criança de espírito negro, não foi tocada pela luz de Shambu, a senhora das lanças brancas provinda das nuvens, mãe de Shandi, a luz vermelha que consome a carne de Ugaga. Devido a esse acontecimento trágico no principio de sua existência, todos os seres de carne sempre agiram com suspeita com Huhur, devido a natureza de sua origem e o terrível destino de um Ka’aba’shambu(Negado pela mãe branca).
Diz os antigos contos recitados em noites de festa, a beira da luz de Shandi, que os Ka’aba’shambu, são espíritos negros, não aceitos pelas raízes de Ugaga, nascidos em noites sem Maaba’Tu, a irmã mais velha de Ugaga, protetora e sempre zelosa com sua irmã, pelo medo que ela tem de sua aba acordar, Shan’aba Ranubu( Mãe negra de olhos brilhantes), Maaba’Tu, desde a sua criação, ela vêem vigiando o sono de sua misteriosa e incompreendida mãe que tudo vê, a todo tempo que está acordada. O motivo dessa atenção e que Ranubu não gostou que Ugaga criou os seres de carne e os trata como seus iguais, Ela se sentiu ofendida em ser comparada a eles em tratamento, Ranubu iria rancar um de seus olhos e jogar em direção a Ugaga para acabar com todos os seres de carne, através da intervenção de Maaba’Tu, Ranubu dormiu e achou que tudo é ilusão de seu irmão Igi, o dono do mundo aonde os seres de carne vão quando dormem Maaba’Tu rapidamente aprisionou sua mãe em Hajah, os reinos onde residem os espíritos mais velhos que descansam, Utuli, o muinho dos espíritos além de Hajah, viu sua filha Ranubu e a engoliu pensando ser mais um dos espíritos dos seres de carne, isso acarretou a volta de Ranubu para dentro da teia da vida, unida com Ugaga, seus cabelos negros que formam tudo que os seres de carne vêem quando Maaba’Tu entra para vigiá-la, tornaram-se a morada do espírito de Ranubu. Num período onde Maaba’Tu não agüenta mais ficar acordada e precisa repor suas forças nos reinos de Igi, Ranubu acorda e toma para si por breve momento a consciência de sua filha Ugaga, toma o filho de uma de suas abas depositando parte do seu espírito nele, apagando a luz dentro do Morim. Os mais velhos não sabem ao certo o que acontece com os morins tocados por Ranubu, mas, o temor sobre os misteriosos poderes dela, é digno de extrema atenção, pois os piores homens que já pisaram em Ugaga, são os filhos sem a benção de sua aba.
O segundo morim escolhido foi Roh-Bu, o nascido à beira da luz de shandi, na festa de agradecimento aos espíritos dos animais pela fartura dada aos Terrahs, morin alegre e sempre sorridente, é um pequeno guerreiro de muita força, sempre está próximo aos mais velhos, ouvindo as historias, respeitoso e sempre elogiado por ajudar a todos que pode, considerado por Ababu, é filho do filho mais velho da mãe mais velha, parece ter herdado algum dom do sangue de seus ancestrais, pois os animais que moram dentro de Maio-Ma (densa floresta) nunca o atacam, ele anda pelas feras sem ser atingindo por nenhum mau e come com elas sem nenhum temor, é bem comum esbarrar com Roh-Bu com a boca totalmente suja de Mi’lii (Sangue), pois, ele tem o habito de se alimentar junto com as feras.
Roh-Bu ainda pequeno mostrou seu amor pelas feras de Maio-Ma, numa época de flores cheirosas, houve grande chuva nos arredores onde os Terrahs se encontravam, Ranubu não parava de chorar, todos os animais fugiram da região, o grupo já começava a se deslocar para algum lugar com menos chuva. Durante a longa viagem, os terrahs chegaram até as baixas regiões de Can’Ru, um lugar cheio de mistérios contados por todos os seres de carne espalhados pelos quatro cantos. Diz a lenda que o corpo de carne de Ugaga dormiu dentro de um Shuh (templo) no coração selvagem daquela Maio-Ma, não se sabe o motivo pelo qual, Ugaga adormeceu, não se tem noticia entre os praticantes de mutuni, sobre uma forma de acordá-la completamente, eles sentem, o coração de Ugaga ainda pulsa e por um breve momento, Roh-Bu ainda criança sentiu o coração de Ugaga pulsar, algo entrou em sua mente, ele pegou sua pequena lança e subitamente correu para dentro de Maio-Ma e disse para os mais velhos que iria caçar Shandra-Mamu, os guerreiros partiram rapidamente ao resgate do pequeno morim, eles se perguntavam como o garoto conhecia a historia de Shandra-Mamu, se ela nunca foi contada, pela besta-fera ter sido responsável pela destruição da carne de muitos terrahs. Diz a lenda que a besta é uma das primeiras filhas de Ugaga, ela defende o corpo de carne de sua mãe, não se sabia como era, pois nenhum guerreiro tinha voltado dessa batalha com vida antes de Roh-bu. Dizem os guerreiros que conseguiram encontrar Roh-bu dentro da floresta, viram o morin, encima das costas do animal, os guerreiros, nunca disseram como Sandra-Mamu era só falaram que sua pele era como a luz de Shandi e seus olhos brilhavam como as lanças de Shambu.