domingo, 10 de outubro de 2010

Balton e as corujas gêmeas ..




Expressei inúmeras vezes minha opinião sobre seus impulsos malignos, suas atitudes nefastas e seu requinte de crueldade ainda chamaria a atenção dos paladinos, o fogo que em poucas horas consumirá seu corpo físico foi provocado pelo seu ódio mal focalizado, pequena Samira Melabeth, tão jovem e já sentenciada ao destino das chamas . A fusão entre as irmãs era uma de nossas esperanças, Vejo pelos olhos de uma coruja, o palco do teatro inquisidor sendo montado. Será que sua contraparte chegará a tempo para a união mágica que poderá definir a trajetória da dança cósmica?
(Balton. Rei das corujas negras, falando sobre as atitudes de Samira Melabeth, a Rainha dos morcegos, na véspera de sua possível morte física)
Balton, um feiticeiro britânico. Homem culto, doutor em arqueologia, seu destino místico foi traçado nas escavações de um antigo templo pagão Sumeriano. Buscava incessantemente, artefatos religiosos da cultura Sumeriana, sua especialidade era roubá-los e vende-los por altos preços no mercado negro. Parece que seu habito ladino não manifestava remorso, ele simplesmente vendia o passado para garantir o seu futuro, assim, ele mesmo afirmava, mas parece que o passado lhe cobrou um grande preço por sua conduta.
Na sua ultima escavação, Balton estava exatamente nos arredores onde os mais antigos diziam ser o lugar que “aqueles que vieram das estrelas” fizeram seus primeiros contatos e levantaram seus primeiros templos, ele buscava com muita determinação e cobiça uma encomenda que lhe valeria uma considerável recompensa. Um colecionador anônimo lhe pediu um antigo artefato perdido através das eras, chamado de corujas gêmeas, seria a representação artística mais antiga dessa espécie animal encontrada em lendas e registros históricos na fase da terra. Balton tinha consciência da conotação das corujas com a Deusa da noite Sumeriana Lilith e deduziu ser um trabalho pouco complicado se focalizasse as buscas ao encontro de seus antigos templos, reuniu sua costumeira equipe de pesquisa e se dedicou arduamente a busca aos artefatos durante meses exaltantes.
Depois de muitos meses sem sucesso, Balton se viu sem escolhas, devido o termino do dinheiro investido pelo colecionador e sua posterior desistência do negocio, todos os seus companheiros foram gradativamente voltando-se contra Balton e abandonando a desbravar dos sítios arqueológicos, foi onde Balton, cada vês mais desgostoso, se entregou ao alcoolismo e caiu em decadência devido ao fracasso de sua jornada. Numa de suas ultimas noites comuns, ele tomou a maior quantidade que pode de sua bebida favorita, totalmente embriagado pelo conhaque e movido por impulsos desconhecidos, Balton seguiu as vozes originarias de sua mente e partiu para um dos templos que ele profanou, na esperança de encontrar as peças. Completamente tomado de revolta ele acabou de destruir tudo que encontrou nas profundezas da escavação, cansado e bêbado ele se deitou no chão e logo ele encontrou nessa simples atitude a complexa resposta que pelejou para encontrar, o seu peso acabou cedendo o chão que ele pisava, pensando que era simples rocha, não esperava que estivesse sobre o teto da morada do seu destino.

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