quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Semelhanças entre seres folclóricos de culturas diferentes...






“ Existe uma antiga lenda entre os indios Amazonicos, sobre a visita de um ser, numa noite abençoada pela lua cheia, um homem provindo da luz da lua, esse ser, era nitidamente humano com a mesma estatura e integridade corporal. Segundo a lenda , ele possuia uma peculiar coloração de pele, definida pelos indios, como a cor da luz lunar, seria alvo e brilhante, tinha asas com uma estrutura bastante semelhante com as asas que comummente observamos nas libelulas, este homem foi denominado pelos indios como Sila.”

Nessa prévia e resumida definição, já conseguimos observar uma similaridade gigantesca com as caractéristicas típicas das criaturas feéricas normalmente citadas nas lendas européias e nórdicas, indo mais a fundo e observamos certas características dessa criatura, podemos encontrar mais semelhancias:

“Segundo as lendas, esse ser ensinou aos indios como encontrar a cura nas plantas e mostrou como comunicar-se com a terra com o intuito de achar as especificas plantas para cada enfermidade, pediu a eles para respeitar aquele inseto, a libelula e declará-la sagrada entre os seus. Ensinou sobre a alma, sobre aquela luz que tomava ele inteiramente, evidenciando o fato que a mesma, habitava o interior deles.”

Podemos evidenciar clara e perfeitamente a unidade que se forma entre as propriedades iconográficas e filosóficas deste ser e a figura feérica encontrada nas lendas Célticas e Nórdicas, envolvendo uma sociedade com questões como o respeito ao meio ambiente, dogmatias sagradas e o processo de adequação humana ao caminho de evolução pessoal, coletiva e espiritual.









“Nos antigas lendas célticas encontramos uma figura habitante dos bosques de características inconformistas que possui uma constituição pédiosa inversa, mesmo assim, sendo um hábil velocista e defensor do território natural contra figuras hostis ao seu instinto de preservação natural.”

Podemos compará-lo com a figura folclórica indigena denominada curupira, devido a estrutura fisica semelhante e os conceitos ideológicos em profunda sintonia.











“ Diz uma antiga lenda que um homem foi banhar-se num pequeno lago, formado por uma queda de cachoeira, foi retirar do seu corpo, o sangue de uma prospera caçada. das profundezas daquela água, habitava uma linda encantada, Uiara, irmã de Jaci, a Deusa da lua. Uiara ficou encantada pelo homem, sentiu tanto amor que não suportou e surgiu das águas, o homem, encantou-se no mesmo instante e ali copularam e decidiram viver juntos. Uiara, mudou de forma e permaneceu muito tempo com pernas humanas, sendo ela originalmente, metade peixe. formaram uma familia, tiveram filhos e moravam próximos da aldeia onde o seu amor nasceu, seus filhos casaram-se. Com o tempo, o amor que o homem sentia foi perdendo a força e Uiara foi traída, seu ódio foi tanto que Uiara voltou pra cachoeira, abandonou a forma humana e prometeu nunca mais tornar a ter pernas e se apaixonar, invocou uma forte chuva que elevou o nivel do rio, dizimando toda uma aldeia, inclusive os filhos e o homem que tanto amou.”

Absurda e gritante semelhança com as terriveis sereias européias, autoridade sobre o seu elemento primordial, reforça a idéia, a incrível semelhança psicológica e iconográfica é assustadora.

As três lendas são de antiguidade anterior às desbravações maritimas européias, algo peculiar a ser levado em consideração.

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