domingo, 5 de setembro de 2010




Vi o maior dos rebeldes andando por uma cidade iluminada, passos despretensiosos, solitários. Ainda possui um lindo rosto, cabelos reluzentes e de grandes mechas encaracoladas, grande estrada ele percorre, sozinho. Não entendo seus passos, suas idéias, mas o amo mesmo assim.
Grande escadaria ele percorre para chegar aos confins do universo até sua antiga casa, onde ele é recebido por seu pai e melhor amigo, grande festa é feita nos arredores de seu antigo lar, seus irmãos esperam que ele volte para seu lar, mas ele sempre vai, mas nunca permanece, sempre pede a mesma coisa ao seu pai, são palavras que só eles entendem seu pai sempre responde com as mesmas palavras.

Dando as costas ao seu pai, sempre retorna, vaga pelas cidades iluminadas, buscando filhos, esposas e amantes, uma forma de matar a solidão dos sentimentos que ele abdicou ,procurando o amor que perdeu, as palavras de carinho que abandonou suas palavras sempre são como seda ao vento, pétalas de violetas na primavera. Buscando o que não consegue entender nas palavras infinitas de seu carinhoso pai.

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