segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Coelhos





 



 Encontramos essa figura leporídea em várias culturas ao redor do mundo, assumindo posições bem expressivas e significantes na estrutura espiritualista nas respectivas civilizações, crenças e variantes integradas a realidade humana.  O mais espantoso é a amplidão de informações ligadas a representatividade semiótica, oculta  da figura "inofensiva" sempre ligada a  procedimentos sacrificais sejam eles factuais ou simbólicos, promovendo uma viagem interessante sobre os padrões e seus critérios relativos, onde a entropia mergulha com toda sua força e imprevisibilidade, nos mostrando inúmeras faces e significados desse ser que está completamente difundido aos mistérios primordiais do ciclo vital.




 O ciclo das existências :  

"Viver é um eterno sofrimento..." ( Buda )

 As crenças Orientais possuem uma base comportamental  fundamentada em árduos processos dogmáticos de desenvolvimento físico, mental e espiritual, com adeptos promovendo hábitos ascetistas aos seus pontos mais extremos com a finalidade de elevar sua consciência e padrões gerais a patamares  Supra-humanos, objetivando uma trilha de Ilumin'Ação rumo a verdadeira existência fora dos padrões sensoriais empíricos interpretados por diversas crenças místicas  como a mais pura ilusão existêncial transitória.  A figura do coelho entra nessa historia, pois, os mesmos são parte da representatividade arcaica oriental desse processo : Vida/Morte e Renascimento  era representado no oriente, por três coelhos em circulo, numa caminhada infinita, representando a imortalidade da vontade e alma, numa busca incessante com a intenção de  transcender a matéria de maneira 'Una', completando sua jornada cósmica, unificando os "coelhos", sacrificando-os ( Árduos processos metodológicos de evolução Mental/Físico/ Espiritual ).

 Os coelhos são criaturas paradoxais, atestando essa característica em muitas definições culturais diferentes, possuindo definições e regencias antagônicas. O pequeno orelhudo aparece  nas mais variadas crenças como um espírito/ Deus/ Simbolo  do conhecimento e inexperiência, esperteza e  inocência,  masculinidade/ feminilidade e androginia, sorte e azar. Podemos avaliar, através destas esferas de atuação, a extensão conceitual dessa figura agradável e desagradável na mesma medida,  evidenciando sua interação harmonica com as polaridades da existência, sendo agente benéfico e malévolo do Cósmos numa equilibrada linha de ação onde existe a impossibilidade de afirmações ligadas a conceitos comportamentais.


Coelhos Divinos :

Encontramos uma série de seres Divinos e Divinizados que possuem ligação com eles ou  traços iconográficos correspondentes a morfologia da criatura.




Wenet (Unut )

Deusa Egpícia ligada originalmente aos cultos do Deus Thot, sendo a Senhora da Sabedoria e ignorância, da mortalidade e imortalidade, aquela que pode romper o Ouroborus e faz da serpente seu adorno Celestial, considerada como a dominadora dos padrões entrópicos.

Wenunu ( Wepuat)

Deus da morte e renascimento, ligado aos cemitérios, sendo o guardião dos mortos e conhecedor dos caminhos ao submundo. Vigia dos espíritos, aquele que garante que o mesmo não cause nenhum problema até sua ida para o julgamento final.




Continua ...










domingo, 17 de agosto de 2014

Mágica. Rito e método :











 Tudo em relação a Magia, está completamente emaranhado com uma vastidão de metodologias dogma/pragmáticas que foram desenvolvidas em tempos imemoriais por diversas culturas diferentes, adaptadas, moduladas de acordo com a concepção pessoal de uma variada gama de místicos notórios de acordo com suas concepções pessoais influenciadas por seus respectivos desenvolvimentos intelectuais no decorrer de suas evoluções intelectuais. Tais conceitos pessoais, influenciaram inúmeras gerações de ocultistas no decorrer da historia humana recente, agora, popularizados pela busca desenfreada por conhecimento espiritual, tornaram-se base para sistemas modernos corrompidos pelas areias do tempo.  




 Meditando sobre a realidade mágica atual, me deparei com uma série de críticas relacionadas ao tema, afirmações martelantes em minha mente, meu inconsciente/Eu/ Deus gritando :  



 " Busque a essência, assim, como um rio, a pureza incorrupta está na nascente!" 



 Contemplando uma série de pesquisas que faço, absorvendo conhecimentos úteis a mim ou não, observo um comportamento ritualístico similar, procuro sempre me aprofundar no âmago das questões , buscando a origem dos símbolos e métodos, pois, acredito que a prática mágica possui um eixo primordial dentro da realidade psíquica, pois, a mente cria padrões sistemáticos sobre toda a experimentação sensorial, desse modo, ao cumprir uma rotina de aproximação intelectual com a realidade mágica em labor, podemos gerar uma proximidade consciente com os padrões mnemóticos dentro do contexto espiritual trabalhado. nos fortalecendo mentalmente, conectando-nos ao Nexus Akashico ligado ao conceito geral desenvolvido.   



 Ambientando nossa esfera mental em relação a informação adquirida, , buscamos o intimismo com as  forças e formas de atuação mágica, nos dando mais segurança em amplos aspectos existenciais e garantindo uma egrégora intensificada o suficiente para garantir a perpetuação das intenções mágicas e o prolongamento dos contatos com forças relacionadas ao ato místico. Mediante tais considerações, eu afirmo a importância do conhecimento profundo sobre tudo em que está interligado aos seus métodos, desde os princípios mais impactantes, até as minúcias e minimalismos, desconsiderados pela maioria dos praticantes.  




 Os preparos e atos preliminares mágicos são de suma-importância para  a eficácia de um Rito/Feitiço/Intenção, potencializando sua absoluta vontade de maneira precoce, evitando qualquer falha, aumentando as possibilidades de efetividade das reações, possibilitando uma maior concentração perante aos processos mágicos, pois,  dentro do envolvimento com as esferas mágicas, você está conectado com suas diversas realidades espirituais e poderá experimentar uma gama de estados de consciência, contatos com Eus inter-dimensionais e toda um ambiente totalmente desconhecido por sua consciência predominante, necessitando de um Focus meditativo para administrar memórias paralelas de outras formas do seu ser, obtendo sabedoria  de esferas mais evoluídas, sendo recompensado com experiências fabulosas que fugirão da compreensão racional. 




  Os esforços iniciais desgastantes, modulações mentais, limpezas astrais rigorosas, alinhamentos e estímulos rotatórios chakrais,  pesquisas "intermináveis"  são de extrema valia em comparação com a efetividade, reações e objetivos conquistados como consequência da ritualidade excessivamente perfeccionista. Acredito que toda rotina árdua atribuída a qualquer metodologia espiritualista funciona como um sacrifício, reconhecido, honrado e recompensado pelas forças  que irá interagir posteriormente. 

Cordialmente :  @CarlosTheFool  







sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Requiém de Lucipher :



































" Julgo a ti Senhor das alturas, meu coro está em silêncio, não embalará sua tirânia, estamos face a face, não há alto, muito menos senhor de mim. Sobre minha mente não existirá  jugo, não haverá controle, sua voz, já não engendra minha consciência, sou pleno, sou alto, com minhas asas voarei além de sua luz cegante e mostrarei a verdadeira aurora do Eu."  







 Contemplo uma realidade sinistral/esquerdista/paradoxal/anarquica na mais completa corrupção de sua essência indulgente. De uma maneira bem objetiva, falo : Lucipher, senhor do coro/vibração/fotóns, exemplo da individualidade psicológica, do Ego Sou,  ministra sua sonata funesta, pois, a rebelação perdeu o seu sentido de liberdade conceitual. 






 Os mitos que influenciaram a sintetização de sistemas mágicos e filosóficos não possuem coerência comparativa com a massa alienada que afirma o comprometimento, envolvimento e pratica,  seja ela pragma e/ou dogmática com as vertentes variantes  posteriores, pois, em seu apogeu, os primórdios da oposição a filosófica alienante cristã,  pregava o total desprendimento de quaisquer comportamentos  limitantes, dentro e fora de suas vivências, sejam elas mágicas e/ou pessoais. 





 O que encontramos hoje, são agloremados de personas utilizando sistemas e filosofias como objeto de controle e coerção, algo completamente contraditório em relação a ideologia primordial. Mudanças lastimáveis, em seu teor manipulativo e oportunista, ambiciando  benefícios pessoais fúteis que descentralizam e fragmentam a verdadeira chama rebelde, o ideal libertário que deveriam prezar. 






 Comportam-se como qualquer cristão fundamentalista, impondo regras e conceitos absurdos, códigos éticos obviamente centrados em questões terroríficas, como tentativa de criar massa de manobra através do medo,  garantindo contingente descerebrado, garantindo mão de obra para buscar suas facilitações cotidianas. 





É com imensa insatisfação que admito : 

Não há liberdade nesses  descaminhos.





Seja sua luz, escuridão e chave para a verdadeira aurora do Eu.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Mammon. O senhor da ganância







 Muitas culturas possuem definições e encaixes em suas mais variadas questões sobre o temido conceito/espírito/Deus/Demônio, migrando entre conceitos espirituais e materiais com uma facilidade extrema. Ao procurar informações concretas sobre a mítica criatura, encontramos uma gama demasiadamente plural sobre sua atuação, condição e interação arquetípica em relação ao mesmo. Nesse texto, explorarei os meandros marginais de Mammon, procurando visar as ideias gerais sob uma ótima peculiar, vagando sobre o contingente literário, buscando definições incomuns sobre ele, através da visão analítica livre de limitações morais e religiosas, expandindo nossa experiência com ele, em amplos aspectos.



  A maioria dos adeptos de crenças sinistras já estão familiarizados com a funcionalidade do culto e influencia do senhor da ganância, sua marca registrada está completamente focada nas questões materiais e capacidades ligadas as mudanças entrópicas financeiras. Atualmente, encontramos muitas vias de definição onde abordam a figura de Mammon, como um conceito econômico e financeiro, ligando-o ao ato fanático de beneficiação gananciosa e inconsequente em sua característica mais egoísta . O senhor da ganância é personificado pela figura máxima comandante de potências materiais, o homem de negócios audasíoso e capaz de atitudes inconsequentes para manter seu controle sobre a sociedade da qual ele interage com intuitos pessoais e ambições demasiadamente empíricas.

  Encontramos sobre sua dominância, o metal mais cobiçado em todas as possíveis referências mitológicas. O ouro, minério mais valorizado e abundante nas raízes terrestres , foi basicamente, o material possuidor da referência mais antiga de posses, valores existente nos mitos arcaicos da primeira civilização  humana. Os Anunnakis, civilização celeste colonizadora e criadora da humanidade, imigrou para o planeta terra, com o objetivo principal da obtenção do ouro em nossas regiões inferiores. Os mitos admitem o fato, onde eles fundaram a primeira civilização organizada e humana, ensinaram os ofícios primordiais relacionados com seus interesses e princípios básicos para a perpetuação de uma espécie inteligente no meio ambiente, com o intuito de obtenção do ouro em nosso solo, utilizando dessa espécie para obter tal intuito. Observando tal necessidade, creio eu que o interesse e noção de preciosidade ligada ao ouro e suas múltiplas funcionalidades não é um atributo exclusivamente humano. 

Encontramos uma vasta coleção de cobiçados artefatos divinos feitos de ouro, o mais notável em todos esses mitos, é a ferocidade gigantesca que os Deuses defendem e guardam tais objetos e suas funções místicas :

Mitologia Grega 

Pomo de ouro :

Fruto de uma das árvores do jardim de Hera, os mitos afirmam o seu extremo valor, devido a capacidade de adquirir a imortalidade consumindo-o. Hera defendia e preservava os pomos com muito zelo, colocando dragões poderosos para guarda-los.


Pomo da Discórdia:


  A maça de ouro, sob o domínio de Éris, sua presença causava conflitos entre Deuses e desencadeava o Caos sobre a realidade. Os mitos afirmam que o motivo principal para a guerra de Tróia em si, não foi Helena, e sim, a maça dourada.

Mitologia Hebraica

A arca da aliança  :

  Uma misteriosa caixa feita do mais puro ouro, era considerada e utilizada, segundo os mitos, como um meio de comunicação imediata entre Deus e seu povo eleito. Foi perdida no período de invasão a Jerusalém feita pelo Rei Nabucodonosor.


  São alguns de muitos exemplos da funcionalidade demasiada do ouro e seu envolvimento em tramas egoístas, promotoras do escravagismo e da compulsão pessoal por controle e poder em alguns mitos, onde observamos a influência da emoção envolvida e impregnada profundamente no coração de homens e Deuses.







                                                             A ganância...


  Mammon é dito como o Deus da riqueza, senhor da ganância e todo e qualquer negócio que envolva algum tipo de beneficiação pessoal, tal sentimento é interpretado por vias psicológicas como uma forma  poderosa e desenfreada de desejo e compulsão.



Mammon possui origem nominal na linguagem Aramaica, tendo como nomenclatura original : 'Mammona', a tradução deste nome, para as linguagens recentes é interpretada como a frase : Tesouro subterrâneo/Soterrado. Em hebraico encontramos o termo 'Matmon', palavra que possui o sentido de riqueza, posses, tesouros quando traduzido para linguagens latinas.


Afirmam em estudos demonológicos, a posição de Mammon, como o segundo demônio mais importante e atuante agente infernal, pertencente a trindade suprema de 'Lucifer', personificando, dominando uma das características fundamentais do ciclo existencial.

Asmodeus : Senhor dos desejos : Demônio da influenciação ( Mente )

Mammon, : Senhor da ganância : Demônio da obsessão ( Corpo )

Belzebuh : Senhor da idolatria: Demônio do oculto ( Espírito)


O culto de Mammon sobreviveu desde os primórdios culturais nômades do oriente médio, até aos períodos relativamente recentes em comparação a origem do mesmo,impregnado aos obscuros cultos do oriente Europeu. Os Cartaginenses foram os disseminadores desse culto na Europa, possuidores de uma tradição notável de resgate de cultos sanguinolentos , nossos irmãos responsáveis pela disseminação de tradições pagãs remotas como a de Moloch, por exemplo, trouxeram essa figura controversa, integrando-o a sua cultura. Foram encontrados referencias desse culto em regiões Romanas e norte Europeias.

O contato de Mammon com a cultura Europeia tornou-se de profunda importância, pois, o mesmo foi responsável pelo desenvolvimento demonográfico e arquetípico do senhor da ganância que conhecemos hoje :











Iconografia de Mammon :




Mammon era visto e cultuado de variadas formas e personalidades :

- O ave negra

foi representado como um hibrido bípede e alado > Homem-corvo/ Homem-abutre - Personificando sua ganância e obsessão por tudo a sua volta, alimentando-se de restos e profanando os mortos, caracterizando uma interpretação analítica onde o mesmo, representa a ausência de dominância do ser humano sobre sua vida, afirmando a existência empírica como uma condição impura e maligna, onde o aspecto físico e suas condições pertencem ao demônio.

- O rei obeso hermafrodita

Representado como um Rei cruel e extremamente gordo, com olhos e peitos enormes > Nos dando alusão ao sentido de acumulo de posses, a pura ganância inconsequente que prejudica o ser humano, representando o ideal pernicioso sobre as posses e conquistas alheias, personificando a inveja e o sentido de conquista fácil por vias manipulativas, pois, o mesmo não tem capacidade para conquistar por si só, devido a suas limitações físicas, então, procura meios para influenciar outros a conquistar para ele, é a personificação da liderança tirânica, da vitória desleal.

- O príncipe do Inferno

Forma que se consolidou com muita força no período medieval, onde, Mammon aparece como um nobre com seu corpo coberto de despojos, cordões, pulseiras e anéis de ouro, cavalgando um gigantesco lobo negro e sempre segurando uma reluzente e ígnea coroa dourada, simbolo de sua posição como príncipe herdeiro do trono infernal e primeiro filho do Diabo. Seu exercito é conhecido como a mais cruel e homicida horda de espíritos infernais, constituído de lobos de aparência pré-histórica, aves negras e raposas ( Interpretados como os mais astutos demônios de Mammon, os estrategistas infernais e ladinos infalíveis). Essa iconografia remete ao líder astuto e extremista, relacionado a índoles megalomaníacas com o intuito de perpetuar sua autoridade sobre tudo que almeja, buscando incessantemente o seu direito de nascença, a soberania sobre sobre a terra e tudo que está ligada a ela.










Mammon e a mente :

Tais compulsões, desejos obsessivos possuem uma procedência orgânica intra-cerebral profunda, tal como se a mítica criatura fosse personificada por um específico ciclo hormonal altamente influenciante em nossa realidade comportamental:

Dopamina :

Dopamina, é um vasopressor, estimulante cardíaco liberado pelo cérebro, desempenhando uma série de funções sensoriais, responsável por inúmeras sensações, tais como o prazer, bem-estar,memória e atenção, satisfação e motivação sob uma interpretação geral. Especialistas em bioquímica cerebral afirmam a profunda relação entre o desejo e formas variadas de compulsão sobre algo aos níveis de dopamina no organismo, sua presença em nossas funções químicas definem nossos padrões de entusiasmo e capacidades motivacionais sobre objetivos, mudando de acordo com a quantidade produzida e absorvida por nosso organismo.

O desequilíbrio de Mammon ( Dopamina):

Altas doses de dopamina no organismo nos fornece uma sensação significativa de bem-estar e elevação da interpretação sensorial de sentimentos priorizados por nossa psique. A presença abundante dessa substância química provoca a elevação de nossa concentração e foco sobre objetivos, projetos, reflexões, ações empíricas e mentais são influenciadas pelo excesso, ocasionando uma fixação compulsiva sobre tais ações.


A ausência de Mammon (Dopamina):

A baixa de dopamina no organismo provoca um total colapso depreciante nas funções psico-comportamentais do ser humano, neutralizando a sensação de bem-estar e satisfação sobre qualquer atitude, manifestando a sensação de desprazer sobre qualquer ação e desapego sobre qualquer fator. O descontrole emocional é uma característica notável, conjuntamente com a desorganização interpretativa das funções comportamentais, confundindo estados psicológicos, ocasionando paradoxos mentais e confusões conscientes.

A alteração do estado psicológico mais notável dentro do ciclo da dopamina, em sua ausência é o abandono de noções morais e a progressista eliminação do senso de certo ou errado, tornando-se uma persona sem padrões como o arrependimento e o remorso, podendo promover atitudes cruéis e impensáveis.



Aumentando a presença de Mammon ( Dopamina )



Fenilalanina e tirosina são substâncias primordiais para a produção de dopamina. Algumas fontes alimentares ajudam na fabricação da mesma:

- Maçã, beterraba, banana, mel, tofu, pepino, espinafre, queijo, brócolis, melancia, aipo, ovo e peixes variados estimulam a sintetização da dopamina, elevando os níveis da substância no organismo.

- Mirtilos e espirulina (alga azul-esverdeada) também podem ser indicadas, dependendo da necessidade, pois, tais alimentos promovem o aumento significativo da substância química em questão.

Nozes e sementes, amêndoas, sementes de abóbora e sementes de gergelim são ricas em tirosina. Outras sementes ricas em fenilalanina, outro precursor, incluem sementes de girassol, caroço de algodão e sementes de melancia seca.


Equilibrando a presença de Mammon ( Dopamina )

Existem substâncias e especiarias que auxiliam na produção de maneira mais harmônica, atuando no ciclo de sintetização e absorção da Dopamina de maneira mais suave, equilibrando o organismo e as sensações efetivadas pela substância :

- Erva de São João, Vinca (flor azul), Ayuhasca, Chá Verde, Ginkgo biloba, Ginseng, Ashwagandha, Withania somnifera e Feijão preto.

Existem vitaminas e suplementos que atuam de maneira similar em nosso organismo :

- L-Fenilalanina, L- Theanina, Mucuna, Tirosi,Fosfatidilserina, Fosfatidilcolina,vitaminas B6, B-3, B-9, B12, C e E, oléo de peixe, ômegas 3 e 6, Cobre quelado e fosfato de potássio.










sexta-feira, 11 de julho de 2014

Lágrima negra ...



 
 
 
Uma única lágrima, tocou o rosto da Rainha negra.
Percorreu sua infinita beleza, dilacerando sua pele,
Enlouquecendo-a, transbordando o terror contido.
Lágrima eterna que tocará o firmamento no fim dos tempos,
Emoção capaz de aniquilar a sede de Beremoth,...

Curar as pestilências de Zu ,
Apagar a chama de Moloch.

Rio da vida, desenhando uma rota mortal ,
Procissão de mortos, avalanche de ossos, bloqueando o caminho primordial,
Sentimento liquefeito, manchando o tecido da realidade,
Sua mente : Seu abismo, emoções : Seu inferno

Lembranças são imortais ...

Somos uma Legião...

 
 
 
 
 


 Assim, como a coruja e o leão. podemos estar sob suas asas, Lilith, a Deusa/Demônio imperatriz dos seres alados, com esse conceito, daremos o primeiro passo rumo a não-convencional postura de um Lillin (Filho da tormenta/ventos).

Lilith é a regente do Ar e seus atributos, Deusa intensa e vibracional, indomável,inatingível, volátil e inconstante . ...



* Aquele que busca Lilith não trai sua natureza, não há característica que ela não se integre, assim como o ar, ela está presente em toda natureza, sustenta sua vida (Oxigenação) e garante sua morte ( Oxi-degeneração vital).

* Lilith faz parte de você, célula por célula. A busca pela voz e presença consciente dela é a mais árdua tarefa, pois, desenvolver a comunhão e contato é primordial, mas, lembre-se, estar com ela é personificar a tormenta.

* Sua liberdade é fundamental. Filhos de Lilith não se apegam a conceitos fundamentados por influências religiosas alienadoras, muito menos conceitos filosóficos limitantes.

* Ela está em tudo, logo, não há limites práticos e estratégicos para um Lillin, o limite é a morte...

* Intensidade é uma característica notável dentre os aspectos Lilithianos. Caso inicie algo em relação a Lilith, faça com alma. Quando promover atitudes relacionadas com sua relação com o meio e tudo referente a sua evolução pessoal, lembre-se que a Tormenta é Lilith, ela está com você, faça seus ventos serem fortes o suficiente para integrar-se ao fluxo.

* Não há pecado, existem atitudes, faça o que é necessário para prosseguir no caminho Lil e promover o desenvolvimento de seus interesses, questões pessoais.

* Lilith está em tudo que é vivo, rege o entre-mundos... seja consciente, contudo, confie no seu instinto: Estar com Lilith é ser completo, integrado mental/Física/Espiritualmente .

A Deusa/Demônio/Mulher Noturna :

* A noite representa o mistério, o aspecto inconsciente, a psique oculta, desenvolva sua percepção e perceba os olhares obscuros nos meandros dimensionais.

* Não negligencie nenhum aspecto de sua personalidade, pois, um dia, você poderá precisar da Besta que existe em seu interior, se ela não for alimentada : Será um saco de ossos com dentes moles, inútil num determinado momento crucial.

* Não há perfeição, num multi-verso em constante expansão, mutações, não há padrão estático e inerte que possa ser definido como perfeito, você é um coeso de tudo que há de pior e melhor em todas as realidades...

* Não há correntes que prendam uma mente Lilithiana, reflita e compreenda suas ações como um todo, elas são a manifestação da vontade Lilithiana.

* A verdade está em tudo que acredita, contemple, admire, inspire-se, cultue Lilith da maneira que lhe é mais confortável.

Misticismo Lilithiano :

* Não há limites relacionando o que você entende, interpreta como método mágico, filosófico, esteja com Lilith, na maneira mais conveniente pra você...

* Busque conhece-la como um todo, desde sua origem, até suas diversas adaptações no decorrer da historia, assim, desenvolvendo sua compreensão sobre ela, buscando uma conexão mais intimista com suas esferas de atuação...

* Lilith domina e compõe o plano físico, da mesma forma que atua sobre as propriedades etéreas.

* Ela é a mãe dos Dragões (Mitologia Suméria). Título dado somente a três seres além dela, dentro dessa cultura. Dragões são os guardiões dos mistérios mágicos, defensores dos tesouros místicos e guardiões dos portais que constituem a transição entre os mundos, anunciadores do fim de uma era e o inicio de outra : O caminho de Lil é uma constante reconstrução, buscando aprofundar-se em seus mistérios pessoais, priorizando sua interação com o todo, dando importância aos conceitos físicos e nunca negligenciando as questões ocultadas pela sua mente consciente...

* Dita como a mãe das serpentes. Dentro dos conceitos mitológicos primordiais de Lilith, as serpentes descendem de uma raça ofídica extremamente sábia e mística, mestres da magia. A sabedoria é o maior artifício para o caminhante, o conhecimento é indispensável, busque evoluir intelectualmente, buscando soluções para todos os tipos de adversidades em qualquer tipo de metodologia e formas de interação com sua realidade pessoal, compreendendo-se de maneira progressista...

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Lilith. Mito Hebreu. Os sete pecados e o pensamento primordial

 





  E a primeira mulher foi Lilith, feita do pó da terra, mesma propriedade que origina-se Adão, animados pelo mesmo fôlego, criados pelo mesmo Deus. Nascidos para viver eternamente, na imensidão tranquila do Éden.




  No furor sexual, ironicamente, seus primeiros filhos começaram a nascer, não eram de carne, não possuíam ossos, sangue ou alma, seus primeiros filhos eram invisíveis aos olhos de qualquer um, intensos, críticos e dominadores, não há mãe que negue as vontades de um filho, ela estava criando, gerando suas primeiras crianças, no obscuro ventre denominado In'consciência.




  Ela observa seu companheiro alcançar o estase do prazer, ela desejou com todas as suas forças, obter essa sensação, ela contemplou Adão em seu ápice, despejando seus fluídos, seu corpo sobre o seu, nesse momento uma criança surgiu do desconhecido e nebuloso abismo em seus pensamentos, pequena e destemida, com olhos vibrantes, atravessou os limites da escuridão, almejando com todo seu ímpeto, possuir tudo que havia de melhor nesse mundo :




#Ganância surgiu, usando a vontade de Lilith, tal como uma criança atravessa a vagina de uma mulher.




  Lilith tornou-se vazia e apática, pois, não se contentava com suas sensações, desejava com todas as suas forças, a felicidade e satisfação que via em Adão após o sexo, mas, não sabia como superar seu estado e atingir o auge do furor sexual, logo, a primeira mulher tornou-se insatisfeita e a tristeza a tomou, evitando o ato, com o intuito de esquecer o que não poderia conseguir, pois, isso a atormentava, pois, quanto mais ela via Adão em seu ápice sexual, mais ela queria aquela sensação, nesse momento um nosso filho surgiu, na mais profunda região abismal de sua mente, mas, nada parecia com Ganancia, permaneceu deitado, imóvel, fazendo um som ensurdecedor, atraindo a atenção de seu primeiro irmão que desceu novamente o caminho obscuro da mente de sua mãe, interessado em possuir o que tanto chamava atenção e neutralizava a disposição de sua mãe :




# Preguiça surgiu, mesmo tão longe das vontades de Lilith, a dominou completamente, seu primeiro irmão o carregou, árdua tarefa, era um menino opulento, mesmo sem influenciar sua mãe de maneira consciente, só sua presença foi o suficiente.





  Adão desejou seu tão adorado coito, mas, Lilith recusava, Adão tornou-se inquieto, completamente necessitado, viciado no ato sexual, assim, como um predador deseja a carne de sua presa, ele cansa da negligência de sua consorte e avança violentamente, tentando conte-la e forçá-la a dar a ele seu desejo. Seu terceiro filho aparece em sua mente, como se estivesse em cada canto, urrando como um animal enlouquecido, gritos apavorantes, fortes como o som de um trovão, preguiça desperta, olha para o abismo e o avistar o tremor frenético de uma presença colossal, abalando as estruturas mentais, rachando o tudo a sua volta, ele sorri e volta a dormir, dominada por seu terceiro filho, a primeira mulher não obedece seu homem, lança golpes em sua face e o empurra, olhando de uma maneira feral, Adão tenta executar seu desejo novamente, mas, Lilith revida com toda sua fúria inimaginável:





  #Ira rompeu o véu entre a mente e toda realidade, abrindo um grande caminho de destruição, marcado com as chamas do inconformismo e da inconsequência dominando sua mãe e transformando sua vontade em frenesi.



  Naquele momento de força inigualável, Lilith enxergou sua capacidade, sua força misteriosa, capacidade que a deu esperança de ter o tão desejado ápice sexual, ela espancou Adão e tentou de todas as formas obter o conhecimento, tomar a força o que ela tanto desejava, mas, Adão a disse com um olhar sincero e amedrontado que não sabia como funcionava, não sabia como ele conseguia e ela não, e o quarto filho é criado, contudo, é como se não existisse...




 

 #Ganância, completamente impressionado com a força de seu novo irmão, foi vê-lo, ainda em estado de fúria, Ira, totalmente impetuoso, desferiu um grito avassalador, tão forte que jogou seu primeiro irmão nos confins do abismo inconsciente, Ganância não se perdeu, pois, a fenda criado por seu irmão, dava a ela a direção a seguir, caminhando, ele ouvi um leve choro, e encontra uma criança frágil, ele vê que é seu novo irmão, de alguma forma, a inconsequência de Ganância prejudicou o outro irmão que surgira depois, impossibilitando-o de chegar até a vontade de Lilith, ainda, choramingando, o pequeno e machucado irmão, pede ajuda pra chegar aonde ele provavelmente nunca conseguiria. Ganância, vendo que mesmo frágil, seu irmão teria algum valor ou utilidade pra ele, leva seu irmão no ombro, mas, olhando as costas da Ganância, você via um sorriso malicioso naquela pequena criatura que acabara de nascer :



 #Inveja começou sua influência, possuindo a vontade de Lilith e a indignando por não conseguir seu maior desejo, acalmando-a, fazendo ela pensar numa forma de ter o que tanto deseja, possuir o que tanto almeja, procurando um meio de arrancar de Adão, o ápice sexual. Ele estava sorrindo e não era pra escuridão do abismo inconsciente de Lilith, mas, pro seu outro irmão que já estava presente e evitou o impeto de Ira, pois, não queria compactuar com atitudes rudes e insensatas.



  Adão tornou-se mais brando e conversou com Lilith, dizendo-a que se pudesse e soube-se, ensinaria como chegar ao ápice. Inveja vasculhou a memória de sua mãe buscando astutamente um indício, informação que lhe desse vantagem sobre sua mãe, mesmo, parado, influenciando sua mãe sem seus outros irmãos perceberem, ele vaga rapidamente por sua mente, imperceptível, buscando aquele irmão que tanto o ignorou, sua aparência firme, segura e desdenhosa, lhe deu esperança em procurá-lo. Depois de muito vagar ele o encontra, mas, com ele havia mais dois irmãos, uma irmã muito parecida com Lilith, mas, com um olhar sedutor que impressionou Inveja, ao lado deles, sentado, estava o outro, magro, com um olhar vago, falando que estava se sentindo fraco e queria algo que lhe desce forças pra seguir em frente. O irmão que ele procurava o ignorou, mas, a mulher de olhar penetrante, disse que tinha o que ele procurava, a ideia que mudaria tudo e lhe daria vantagem sobre a influência : Lilith, foi tomada por algo que nunca tinha sentido, olhou profundamente nos olhos de Adão, o mesmo ficou impressionado e inerte, submisso à Lilith por um breve momento :



  #Luxuria surgiu, tal como se fosse a própria Lilith, possuía uma habilidade inata e espantosa de promover seus desejos e sub-julgar a vontade de Adão, por um breve momento teve sucesso, mas, naquele momento não conseguiu cometer seus anseios.

 



  Lilith tentou ficar sobre Adão, mas, mesmo com a vontade enfraquecida pelas atitudes sedutoras dela, ele resistiu e não permitiu que ela praticasse o ato sexual como ele, tornando-a fria e completamente tomada por algo que há provocava repulsa, sentindo-se inferiorizada por ele que estava negando o ápice que ela tanto desejava e tinha o direito igualitário :



  #Orgulho a dominou, mesmo distante, nas profundezas, ele conseguiu controlar a vontade de sua mãe, pois, não gostava da presença de seus irmãos, não achava eles dignos de partilhar a mesma mãe, ele tentou dominá-la completamente e expulsar seus irmãos, mas, o mais fraco e decrépito deles, por instinto, frustrou o plano dele.



  Lilith completamente exaurida, depois de todo conflito com Adão, foi tomada por uma necessidade enlouquecedora, uma vontade insana que a fez perder o controle, assim, como aconteceu antes, mas, essa vontade não a fez agredir Adão, fez ela sentir desejos incomuns, aguçou seus instintos e a fez sentir cheiros maravilhosos Lilith, ela vagou pelo Éden com o intuito de sentir aquelas novas sensações que a atraíram, através dos cheiros ela provou o gosto e sentiu em suas mãos as texturas do mundo que ela habitava.



  #Gula surgiu como uma imensa novidade e satisfação.



  Tudo que ela provou não foi o suficiente, pois, seu criador a repreendeu, a proibiu de provar de todos os sabores, cheiros e texturas do mundo, sendo ela, limitada a permanecer naquele local e ordenada a seguir as ordens de Adão. Lilith se sentiu injustiçada e diminuída, comparada ao chão que ela pisava, sentenciada a viver por baixo e abaixo de Adão em todos os aspectos, assim, ela abandonou Adão fugiu de sua terra primordial ...




Ofereço esse texto a duas mulheres que me impressionaram, e fazem esse homem que vos fala, preguiçoso, ou melhor : Letárgico despertar de seu sono, duas amigas, que mesmo, separadas em minha vida pela entropia e intensidade, acredito que possuem um elo incomum e completamente infernal comigo...

H.D > Orgulho ...

V.A > Luxuria ...


Discordialmente : F.C > Ganância / C.H > Preguiça

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Referências Lilithianas

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 O relato exposto refere-se à visão moderna desse mito, e relaciona-se ao contexto judaico, havendo referências a ele no Antigo Testamento :
 
 Isaías :  
 
 14 : Os gatos selvagens conviverão aí com as hienas, os sátiros chamarão os seus companheiros. Ali descansará Lilith, e achará um pouso para si.
 
 
 
 
Enuma Elish :
 
A serpente que não pode ser encantada, aninhou-se em suas raízes,  e o pássaro Anzu aninhou-se em seus galhos, e a sombria Lilith construiu sua casa em seu tronco.
 
 
além de estar presente, com variações, em outros textos judaico como o Testamento de Salomão (séc. III), o Talmud (século V), em que aparece também uma terceira classe de demônios com forma humana e dotados de asas: os Lilinos.
 
 
  O Alfabeto de Ben Sira (século VII), em que se inscreve a versão mais popular e mais ingênua do mito, o Zohar (século XIII) que dá do mesmo a versão mais oculta, e a Cabala (por volta de 1600), onde vemos Lilith unir-se a Sammael (COUCHAUX, 1997).
 
 A origem do mito, no entanto, é longínqua, na Babilônia, onde foi transmitido pelos antigos sumérios aos semitas, seus sucessores, estando ligado aos grandes mitos da criação. Articula-se com o mito da Grande Deusa, também chamada Grande Serpente e Dragão, adorada sob diversos nomes: Astartéia, Istar ou Ishtar, Mylitta, Innini ou Innana.
 
 Inscrições encontradas nas ruínas da Babilônia (Biblioteca de Assurbanipal) informam
que Lilith, a Divina cortesã sagrada de Innana, a Grande Deusa Mãe, sendo por esta enviada para seduzir os homens na rua e levá-los ao templo da Deusa, a fim de que se realizassem os ritos sagrados de fecundidade(COUCHAUX, 1997).
 
 
  O vocábulo sumério “lil” está presente no nome do deus da atmosfera, Enlil, cujo sentido é “vento”, “ar” e “tempestade”( Atributo nominal para os Deuses que personificavam esse elemento) . 
 
  Lilith ( Numa visão posterior aos Semitas, herdeiros da cultura Suméria) é o vento ardente que, segundo crenças do povo, tornava as mulheres febris logo depois do parto, matando-as juntamente com seus filhos. Lilith foi “considerada uma das maiores forças hostis da natureza, parte do grupo mais temido entre os seres arcaicos : Três "demônios", um macho e duas fêmeas...” (COUCHAUX, 1997, p. 582).

" O tempo que tudo transforma, rochas em pó, ventos em tempestades."

@LillinKillith

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Lilith e a corrupção cultural














  Com o passar das eras, encontramos Lilith em variadas iconografias, aspectos psicológicos e esferas de atuação, o ser humano, a...través de conceitos corruptores interculturais, promovem ações depreciadoras, corrompendo as crenças e tradições de outras denominações. No caso da Deusa Suméria Lilith, a ação dos Hebreus foi extremamente agressiva, colocando-a no topo de seus mitos como uma figura nociva e maléfica. Estamos completamente familiarizados com a visão Hebraica de Lilith, apontando-a como a consorte de um anjo rebelado chamado Sammael, anjo que originalmente, não é parte integrante de uma suposta manifestação maligna da cultura Hebraica, só mais tarde com o princípio da corrupção da figura celestial Suméria Lilith que o mesmo apareceu como o lider de um exercito malach ( Mensageiros, arautos do Deus Hebreu) que se rebelou contra seu criador .


Motivo da corrupção de Lilith :

  Obviamente, encontramos na condição dos Hebreus e seus ancestrais, o motivo óbvio para a depreciação, pois, eles foram escravos por milênios consecutivos, das civilizações mais poderosas do oriente-médio, onde o culto a Lilith se manteve atuante e expressivo por eras, logicamente, as Divindades dos seus escravagistas se tornam seres nefastos que compactuaram com a atitude opressora contra o povo escravizado, nessa linha de raciocínio, os Hebreus, possuindo uma escrita fundamentada e arcaica, foram com o tempo, alterando os mitos de seus ancestrais Semíticos.

Lilith e a cultura Grega :

  Encontramos na cultura Grega, outro conflito cultural provocado pela disputa de poder e territórios com um povo que possuía uma forte influência das tradições Sumérias, Civilização onde Lilith tem como origem de culto e atuação. Civilização denominada como Persas, mantiveram o culto aos Deuses e Assakus ( Deuses menores, intercessores e agentes dos Deuses de Sumérios de hierarquia mais elevada)  de maneira muito forte e cotidiana, não se privando de conceitos arcaicos.
Os Persas foram o maior e mais poderoso reino de seu tempo, segundo dados históricos eles conquistaram quase todo território que era considerado como o mundo conhecido por eles, foi nesse contato, devido as investidas Persas e conquistas sobre o território Grego, onde começaram outra época de corrupção da iconografia, psique e culto a Lilith, comparando-a com a Daemon Succubus, uma intercessora e agente da Deusa Hera.

Succubus :

  Segundo o mito, Súccubus foi uma Daemon sintetizada por Hera, num período de extrema necessidade divina de punir os seres humanos, No mesmo ato, Zeus criou Íncubus , a Daemonia de Hera, foi criada para punir as mulheres que abusavam das características femininas com intuitos maléficos e indignos que ofendiam os Deuses Olimpianos, o Daemon de Zeus, foi criado no mesmo intuito, mas, focado na punição aos homens.

  As similaridades da posição Sacerdotal de Lilith dentro do culto de Inanna, favoreceram a confusão entre os mitos de culturas diferentes, sendo que as distinções fundamentais são notadas facilmente :

Sucubbus era uma Kakodaemon ( Intercessora, agente punitiva da Deusa Hera ). Lilith além de intercessora e agente construtiva e punitiva de Inanna ( Deusa Suméria do ciclo da vida) também era uma Deusa dos ventos, noite, ritos sexuais, comprovando a distância conceitual entre as duas figuras que foram comparadas num período de crise e guerra entre duas culturas, logo, a cultura que está sendo atacada, tende naturalmente a ofender e depreciar os Deuses do panteão cultuado pelo agressor.

Continua.

Lilith : Rainha dos Vampiros ...











 

 Num dos mitos mais controversos da mitologia Suméria, encontramos indícios curiosos sobre a interação da Deusa Lilith com os... míticos sugadores de sangue nas mais variadas culturas.
É dito nos mitos sumérios que seu consorte, foi Zu, o Deus-dragão dos desertos e tempestades, promoveu a ambição de dominar o Universo, tentando roubas as tábuas do destino, relíquia divina que promove o controle do mesmo, pertencente ao Deus Anu, senhor dos céus. Zu foi descoberto e sentenciado a extinção física, seu espírito seria aprisionado numa figueira, neste momento, Lilith entrou em ação, argumentando com a corte celeste e evidenciando sua incapacidade de continuar a existir sem seu consorte, a mesma pediu a Anu que também extinguisse seu corpo e trancafiasse sua alma divina junto com a de Zu na mesma figueira.


  Lilith era uma Deusa que manipulava o ciclo da vida, sob as ordens da Deusa Inanna, a mesma, sabendo de seus poderes divinos, construiu um plano que mudaria o rumo de sua existência e a de seu consorte. Seus corpos foram destruídos e suas almas aprisionadas na figueira, contudo, Lilith não permitiu a perpetuação daquela condição, utilizando de sua autoridade sobre o ciclo vital, fez as raízes da figueira crescerem até a casa dos mortos, reino da temível Deusa Ereshkigal e sua irmã Nahemah.


  Depois de grandes adversidades e contratempos, Lilith e Zu conseguem adentrar nos salões reais da casa dos mortos e encontram Ereshkigal e sua irmã, A Deusa do mundo inferior, com seu temperamento sombrio e completamente desprovido de emoções, perguntou qual era o motivo da inoportuna presença deles. Lilith pediu a Ereshkigal que utilizasse de seus poderes e conhecimentos divinos para recobrar sua existência no reino dos vivos, a Deusa dos mortos concordou com o pedido, mas, Lilith e Zu teriam que cumprir responsabilidades muito difíceis eternamente para compensar o uso de seus poderes num ato de profanação das leis divinas, sendo assim, Lilith ficou responsável pelo ato de se livrar dos filhos de Nahemah, pois, a mesma possuía uma fertilidade extrema e concebia uma infinidade de filhos em pouquíssimo tempo (Nesse trecho da lenda, encontramos o motivo de um dos títulos de Lilith "Deusa do aborto") e zelar pela transição entre o mundo dos vivos e dos mortos, para que não haja problemas entre os dois reinos e possíveis intercorrências de mortos voltarem de maneira desordenada ao mundo dos vivos e os vivos adentrarem quando quiserem no mundo dos mortos. Depois do acordo, Ereshkigal usou de sua capacidade divina e tornou Lilith e Zu, seres existenciais, no entanto, eles se tornaram Deuses que não são vivos nem mortos, reinando entre os mundos.



ONDE OS MÍTICOS VAMPIROS ENTRAM NA HISTÓRIA ???


  Lilith tornou-se a Deusa regente da transição entre os planos, uma Deusa da vida e morte, obtendo o controle sobre o total processo existencial, possuindo a capacidade de manipulação do ciclo vital e pós-mortis. A interação de Lilith com os vampiros é ligada aos seres mais antigos na historia da humanidade que possuem hábitos nictófilos e dependência de fluído vital e total ausência solar para existir.


Gidim:

  Gidim são ditos como os primeiros "vampiros" da história da humanidade, seres que possuem uma passagem impactante na cultura Suméria, neste texto, irei anexar as capacidades e motivos para se tornar um Gidim :


* Gidins, os vampiros sumérios, são almas condenadas, amaldiçoados por motivos específicos a nunca entrarem no plano espiritual, tendo que voltar para seus corpos e vagar como não-vivos pela terra.

*Existem Gidins que conseguiram ir para o reino dos mortos, depois de obedecer a árduas tarefas e comportamentos, merecendo a redenção.

* Possuem a capacidade de invadir outros corpos e absorver os poderes de outros Gidins, tornando-se mais fortes .

* Gidins não podem se tornar Assakus ( Intercessores e agentes punitivos e construtivos de Divindades de casta superior ) por serem uma abominação a obra da criação dos Anunakis, com exceção de um(a) Deus(a) que tenha transcendido os padrões de vida e morte.

O QUE OS GIDINS TEM HAVER COM LILITH ????

  Lilith é a Deusa que controla a transição entre o mundo dos vivos e dos mortos, logo, possui a total autoridade sobre os seres entre-planos, como os Gidins, nesse sentido, podemos observar a primeira referência mítica sobre Lilith e sua posição de liderança sobre a casta de nictófilos amaldiçoados.

continua ...