segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

A antítese da realidade...



Vou expressar minhas teorias relacionadas a questionamentos de certas tradições religiosas de fundo dogmático intencionadas na promoção do medo como uma estratégia para controlar a massa que por séculos obedecem essas tradições injetadas no âmago da ignorância humana como uma forma de criar marionetes para uma civilização penitente e dependente de uma organização oportunista e convenhamos, muito inteligente.
Fiquem atentos a essas palavras, quero mostrar uma visão muito diferente de uma provável e iminente macula ao ser humano, falo agora do suposto tormento eterno aos pecadores e transgressores da divina palavra, existe de fato uma condenação para o espírito pelas condutas vivenciadas através de sua caminhada aliada a um deposito corpóreo ?
Eu digo, não!!!:


Vamos ser racionais pelo menos algumas vezes nesse mundo louco, como o seu espírito após o desligamento do seu corpo pode sofrer um suposto tormento eterno como diz aquele livro de péssimo autor, levando em consideração alguns fatos, como a definição da palavra sofrimento, creio que o mesmo possa ser imposto de várias maneiras aos seres dessa realidade, temos a tortura psicológica ( Mente, funções emotivas da mente ) e temos os flagelos físicos,como: Agressão, tortura e outros fatores relacionados, tais como acidentes e doenças que propiciam dores ou incômodos diversos. O primeiro fato é o sofrimento ligado com a pisque que é uma palavra que remete a alma , ao âmago do ser de maneira psicológica sem atribuições concretas aos estudos espirituais, através de alguns estudos relacionados com a natureza espiritual que influência os seres vivos, podemos interpretar essa questão de uma maneira bem ampla, em diversos casos estudados por especialistas, encontramos informações referentes ao uso da mente humana no momento onde um ser meta-físico está influenciando/controlando um ser vivo, em todos os casos relacionados, não é utilizado pela força extra-corpórea, as funções cerebrais referentes às capacidades sensoriais,assim, podemos atestar a insensibilidade dos seres que podem estar nos influenciando/controlando mediante intervenções inconscientes/conscientes de seres provenientes de outras dimensões. Outro fator envolvido, podendo elucidar essas questões são os processos de conformação transversais observados nos seres oriundos de outras dimensões/planos/esferas, constituídos de uma morfologia desprendida de fatores orgânicos e suas limitações, encontramos nessa questão uma polêmica e gigantesca discussão, pois, um ser vivo, possui uma unidade meta-física, um epicentro latente de energia com uma questionável interação com a comunicação sub-atômica universal, segundo alguns estudos, esta similaridade, nos coloca no centro de uma condição existencial controversa, onde nos perguntamos se a nossa condição psíquica, responsável pelos processos sensoriais são oriundas de nossa condição meta-física primordial ou essa característica é fruto da inércia evolutiva que hipoteticamente pode ter criado essa realidade sensorial limitada.


O abandono da mente consciente...

A psicologia nos dá uma versão muito interessante, não menos importante, contudo, numa trilha diferente, onde podemos observar algumas características que indiciam essa essência desprovida de sensorialismo e padrões físicos. Certas psicopatologias, ocasionadas por neuro-desiquilíbrios minerais e hormonais em eventos traumáticos do cotidiano humano ou decorrente de disfunções orgânicas diversas, provocam a fragmentação das funções conscientes da mentalidade humana, em alguns casos notáveis, essa fragmentação causa lesões psicológicas graves onde o ser vivo relacionado pode perder a capacidade consciente parcial ou totalmente. Nesses casos mais expressivos, encontramos a depressão profunda, psicopatias e esquizofrenia, agora, o que os loucos tem haver com a essência meta-física primordial ?

Em basicamente todos os casos, os seres afligidos, desenvolvem curiosos traços de ações relacionadas com o abandono das condições físicas, seja o bloqueio ou total disfunção das capacidades sensoriais : Em muitos casos, eles não obedecem as regras psicológicas involuntárias do ser vivo, perdendo funções básicas sentimentais e até mesmo, não sentindo nenhum tipo de condição emocional, tal como: carência, afetividade, padrões sociais, o mais fascinante, são os episódios onde em determinados casos, o critério da dor é invertido ou simplesmente negligenciado pela psique. Neste momento da discussão, eu abordo certos paradigmas que são interpretados com repulsa pela sociedade padronizada, nos casos mais alarmantes, onde seres humanos são completamente destroçados psicologicamente, criando uma vasta gama de assassinos, suicidas e desequilibrados, podemos ver uma questão que nos remete ao abandono da realidade sensorial, abraçando uma tentativa inconsciente de interação com a sua própria forma de transcendência, destruindo a si mesmo ou a tudo que lhe faz lembrar dos traços conscientes que um dia fora preso. Essa condição destrutiva perante tudo que é relacionado com o físico, pode ser atribuído a conceitos relacionados ao Caos primordial, sendo interpretado pelas funções conscientes que foram aniquiladas ou suprimidas pelo instinto puro e inconsciente, liberando esse desejo que tenta nos arrastar para a antítese, outrora evolutiva, hoje, inerte e rumo a total atrofia.

É claro que não podemos deixar de correlacionar, casos onde a fragmentação e aniquilação parcial da mente consciente coloca as funções do ser afligido num patamar de inversão de fatores onde prazeres e gostos são corrompidos e pessoas sintam satisfação em atitudes contrárias a tudo que foi interpretado como certo pela sociedade ou pela própria consciência assolada pela condição no decorrer de sua vivência. Nesses casos, podemos afirmar a influência sensorial, onde é descartado a influência desse impulso pré-consciente" enigmático.

Neuro-fisiologia. O plano físico, a alma é livre !

Pelo básico que conheço sobre fisiologia, para sofrer e sentir dor é preciso ter um conjunto sofisticado de receptores nervosos e um sistema nervoso central que recepta,distribui e armazena a interpretação do cérebro e o seu estimulo de aceitação, reconhecendo o feito como dor, sofrimento,etc. O espírito é de conjuntura energética e tem como fonte a propriedade primordial da consciência universal, segundo estudos, tendo uma total desligação sintética de sua contra-parte física, possuindo origens, padrões,conjunturas antagônicas. Mediante às afirmações anteriores, onde abordamos a ação da mente consciente e sua possível perda em alguns casos, observamos o abandono da função sensorial, total ou parcialmente em alguns casos e mesmo assim, o ser ainda possui desejos e atuações sem relações com suas capacidades neuro-psíquicas de raciocínio e criatividade, nesse caminho, afirmo sobre a condição ilimitada e existencial do que podemos interpretar como espírito ou por diversas formas diferentes, variando de acordo com as culturas onde o tema é abordado, sua atuação desprovida de grilhões físicos e sua capacidade ilimitada de elevação/evolução rumo ao seu mistério primordial individual.

Nesse mundo de finitas possibilidades de sensações, afirmo conclusivamente que podemos buscar caminhos pessoais que nos apontam a verdadeira evolução, livre de conceitos limitadores que sufocam as massas e trancafiam nossas almas nessa realidade que é interpreta em muitas filosofias como uma prisão, literalmente.

Através destas palavras de um suposto herege segundo a concepção da massa corrompida pela indução dos dogmas religiosos, não estou querendo dizer que pode sair por ai matando pelo amor de qualquer coisa que acreditem.

A verdadeira prova e sofrimento está na esfera física de acordo com os fatores citados anteriormente. Então , desde já comecem a barganha por suas almas, escolham suas formas e interpretações mais fieis de um contratador e de um contrato satisfatório para suas vidas físicas com o intuito de apaziguar o sofrimento que é viver, buscando o auxílio de "seres" mais experientes que já estão livres e que podem te auxiliar na fuga da maior prisão já vista na historia, a própria realidade.

“Assim como toda felicidade é passageira, nenhum sofrimento será eterno”.

Diabolus ...

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