sexta-feira, 24 de agosto de 2012
A ultima Sacerdotisa. 2073 d.C
Estou voando na velocidade do som, transportei minha alma para esse android de preservação metafísica, não há como vencer os Cardeais, eles usurparam a tecnologia que provou a existência dos outros planos, comprovou a interação entre o corpo, mente e as forças que regem o universo, transformaram os dispositivos que foram criados por aqueles que definiamos como os místicos da nova era, os tecno-magos idealizadores de uma nova forma de pensar, as sociedades mágicas interpretaram essa invenção magnifica como um novo passo para a compreensão humana, onde, os bruxos, magos e feiticeiros deixariam os meandros clandestinos e o esteriótipo insano, seria a magia posta como um fato, mas a "Igreja" corrompeu esses conceitos e criaram geradores alimentados por energia física e metafísica, criaram Androids colossais, denominados "Arcanjos", capazes de dizimar um exercito humano inteiro , somente com um de seus pulsos de energia.
Não há como usar magia , eles infectaram os elementos, Nanoparasitas foram disseminados na realidade, não há como vibrar uma só molécula, não há como manifestar e conduzir as energias primordiais, impossibilitando a formação da Quiméra e a interação com outros planos , essas micro-criaturas possuem receptores que notificam os "Arcanjos e anjos" da Ordem Celeste imediatamente e os mesmos atacam com ferocidade, matando os seres orgânicos e destruindo os androids de preservação metafísica: técno-receptáculos das almas de muitos irmãos que conseguimos salvar do mais terrivel dos Arcanjos, aquele responsável por absorver as almas e sugar as informações, conhecimentos, assimilando as consciências psíquicas à dele, nos o batizamos de Necroniel. Estou atravessando o oceano, longe de Atlantida, Posseidon é uma das ultimas Consciências superiores existentes, o forte escudo Atlantis está resistindo às investidas dos Cardeais devido a forte egrégora milenar sintetizada pelos Hidranianos, eles continuam a atacar a redoma com o intuito de absorver Posseidon e obter o seu tridente.
Os Cardeais: Aqueles que começaram essa loucura, quando Ethérea: O dispositivo de mapeamento multiversal foi ligado, a realidade tornou-se mais suscetível às interações metafísicas/mágicas, trazendo uma nova era mística ao planeta, as capacidades psíquicas latentes que só eram despertadas por meros instantes por aqueles mais desenvolvidos mental/espiritualmente, tornaram-se permanentes, causando surtos paranormais, disturbios daqueles que não sabiam como controlar suas habilidades. A Ordem Celeste já estava disseminando na massa, uma ideologia pré-apocalíptica, alertando sobre tudo que estava acontecendo, como o sinal do fim dos tempos, afirmando a grande guerra entre o bem e o mal que estava se aproximando, eles sabiam que ao ligar Ethérea e a consequente evolução psíquica humana, os Deuses que tanto nos ajudaram a evoluir, deduziriam que estariamos preparados para o regressar deles, foi quando o pior aconteceu, toda humanidade entrou em Caos quando os Guardiões do universo regressaram , o pânico dominou a massa e a Ordem Celeste liberou os Arcanjos e os mesmos absorveram muitos seres divinos, e com sua potência expandida, investiram nos mais poderosos e sucumbiram as cortes celestiais, poucos deuses sobreviveram, evacuaram suas regiões colonizadas , levaram as centelhas divinas de seus descendentes humanos para seus planos, outros ficaram: Posseidon está em Atlantida, os Olimpianos tiveram grandes baixas, bravos Deuses, Zeus foi parcialmente absorvido, Hera e Hermes estão em constante vigilância, tentando restabelecer a existência do Supremo Deus do Olimpo. Odin e os Asgardianos foram exilados, os cardeais usaram Ethérea para interferir na telurica universal, impedindo dobras de espaço-tempo, eles ainda não conseguiram contornar essa situação, os Dogons e o povo de Orum estão defendo a Africa com toda força em aliança com os Deuses Egipcios, Thot está trabalhando num dispositivo que anule o controle dos Cardeais sobre os Arcanjos, Os Magos do Caos sintetizaram Colossos de pura energia psiquica que conseguem combater e resistir aos Arcanjos, parece que nossos amigos "Imaginatus" são uma das grandes esperanças... Parece que os Lords do Caos estão no Tibet, Buda perdeu a serenidade, está sendo contido e os lords estão usando a sua ultra emanação de Ódio universal para criar Colossos que podem ser uma grande chave para a vitória.Nada sabe-se dos mundos subterraneos, Hecate selou os portões do Tártaro. Os seres de Edon não podem vir pro plano físico, com a realidade em constante vigilância por Ethérea, os mesmos seriam absorvidos rapidamente.
Quertzalcoalt, Avô-trovão e Tupã fundiram-se, provocando uma tempestade colossal, cubrindo toda América, o eletromagnetismo afastou os nano-parasitas, mas custou o sacrificio dos grandes Deuses das tempestades, parece que a América é segura por enquanto, estou tentando contato com Xamãs, parecem que eles conseguem conduzir os relampagos e produzir uma brecha segura para entrar na América, só através dos xamãs consegue-se entrada para o única parte segura até agora , muitos estão refugiados, elementais responsáveis pelo equilibrio da natureza e Deuses pacifistas, estão em constante focalização, emanando energia para os Deuses parcialmente absorvidos pelos Arcanjos da Ordem celeste. Perdi contato com as minhas forças guardiãs a muito tempo, espero que minha mãe Innana esteja lá, é uma honra poder conhece-la , honra-la frente a frente, fora das visões e manifestações inter-dimensionais de baixa interação, creio que eu seja a ultima Sacerdotisa de Innana e não vou deixar minha alma ser destruída, o culto de minha Deusa ser perdido, jamais!!!
quarta-feira, 4 de julho de 2012
Vodu/Vudu/Voodoo ...
"O Vodu tem como característica fundamental, o culto dos antepassados, o respeito dos seus seguidores por aqueles que são responsáveis pela sua existência atual."
Vodu: Palavra que tem sua origem no dialeto Congo, possuindo um mesmo significado que o termo Loa, ambas palavras possuem traduções similares, definindo um ser espiritual, um ancestral divino, conectado com aspectos primordiais da natureza e princípios abstratos da realidade. Por muito tempo as pessoas estabeleceram uma conexão entre a palavra Vodu/Vudu/Voodoo com os singelos bonecos feitos com pedaços de pano e fibras vegetais, o mesmo é na verdade chamado Gingim, um artefato usado de diversas formas, tendo muitas funcionalidades diferentes dentro da tradição Vodu atráves dos tempos. O Gingim pode ser usado como um foco imaginista, representando uma entidade, espírito inespecifico ou até uma Divindade do panteão citado. O singelo boneco, pode ser confeccionado com intenções benéficas, representando uma pessoa, para que você possa abençoá-la a distância, promovendo intenções especializadas, como a cura, proteção e mudanças positivas de comportamento.
A crença vudu possue um sentido dualista de conduta, comportamento e interação dos espíritos , possuindo uma divisão criteriosa entre seus Deuses e castas espirituais, tendo como principio de organização, as características da natureza . Dentro da crença, existe uma organização de Deuses e espíritos que tem como intenção primordial, a promoção de práticas que acarretem a evolução, cura e mudança comportamental positiva dos adeptos e crentes sem vinculo hierárquico com a crença, esses seres são denominados "Radas". O mais interessante dessa divisão, é que mesmo sendo Deuses e espíritos dessa casta positivista, eles não se abstém de tomar atitudes severas, punindo e doutrinando seus respectivos adeptos quando há necessidade. A outra casta de via comportamental inconstante e muito peculiar, são denominados "Petros", são espíritos agressivos, violentos e impiedosos, tendo um senso de justiça mutável, interagindo com intervenções mágicas inconsequentes, injustas, contraventoras, tais espíritos , são ditos como sombrios e representantes de aspectos negativos da realidade humana, tal como o ódio, vingança e inveja, mas, também existem aqueles que representam os arquétipos selvagens da natureza, sendo representados como animais ou seres sinistros sem identidade,com partes da estrutura corpotal disforme e por muitas vezes, representados com máscaras idependente da variação iconográfica humana ou animal. Desprovidos de morais que estabeleçam um senso de humanidade são os espíritos habitantes das partes mais densas das florestas, das profundezas das cavernas, representam os perigos da natureza e os aspectos negativos da psique.
É afirmado que o famoso procedimento, usando agulhas em um Gingim é proveniente do culto aos "Petros", com o intuito de causar uma alteração na realidade, causando danos reais no ser representado pelo boneco. É importante dizer que existe uma similaridade incrivel na forma de culto, elementos integrados às oferendas dos espíritos e Divindades,tal como a oferenda de sangue, presente nos dois seguimentos, algumas vezes é bastante notório, a presença de um mesmo ser nos dois cultos, atestando o dualismo comportamental, sendo seres completos, representantes dos aspectos positivos e negativos de sua integridade correlacionada à propriedades naturais.
Papa Legba
Divindade importantíssima do panteão Vodu, culto originário da cidade de Fon, em Benin, onde o mesmo é chamado de Legba, um Vodun/Vodu da fertilidade, cruzamentos, estradas. Divindade que preside o destino e as possibilidades de mudanças do mesmo. É o Deus do príncipio e fim, sendo reverenciado a cada começo e termino dos cultos Vodu, é representado iconograficamente como um velho com uma bengala em forma de chave, afirmando sua autoridade sobre os caminhos e questões ligadas ao destino e suas mudanças, também e representado pela imagem de São Pedro, sendo o porteiro do Céu e detentor da chave do reino Celestial, se encaixa perfeitamente com a figura de Papa Legba, ele sendo a Divindade que faz a conexão/União entre os mundos, por isso o seu culto é de muita importância, pois, segundo as tradições Vodu, sem a benção e abertura dos portais feita por Papa Legba, não há conexão entre os humanos e os Loas ou entre os mesmos e os espíritos de casta inferior.
Veve de Papa Legba
Damballah Wedo
Muito popular, devido aos filmes que representaram essa Divindade Vodu. Divindade da criação, sendo o arauto do criador , é aquele que criou a realidade física, O Deus/Deusa da pureza e todas as riquezas existentes, é um dos principais cultos vOdu. representa a vida e todas as transformações do ciclo existêncial, tem como consorte a Deusa Ayda Wedo, também é representada como uma serpente, diz a lenda que ela surgiu de um arco-iris criado por Damballah que apaixonou-se automaticamente pela Deusa. Damballah é cultuado por muitas iconográficas diferentes, tal como a de São Patrício.
Erzulie Dantor
A Madona negra, uma Deusa Vodu de comportamento guerreiro e super protetor, tendo como característica comportamental bem evidente, o feminismo e o protecionismo, representada como uma guerreira com diversas marcas tribais pelo corpo e uma em seu rosto, uma adaga em uma das mãos e uma criança em seu colo, simbolos de sua bravura e ações contra aqueles que tentam contra seus protegidos e ao mesmo tempo, a criança representando sua atenção, zelo e doçura com aqueles que depositam fé em sua providência Divina. É o principal culto divino feminino dentro do panteão Vodu, é a Deusa do amor seja de qualquer forma, é a reconhecida como a matrona das lésbicas dentro dos conceitos espirituais relacionados a ela.
Veve de Erzulie Dantor
Ogoun
Deus Vodu da guerra, ferro e artes manuais, possue um forte culto no Haiti, é dito que ele foi o Loa responsável pela revolução Haitíana, sendo ele o Loa invocado no mítico ritual práticado pelos lideres rebeldes, denominado "Pacto de Ogoun" .
Barão Samedi/Barão Lacroix
Em lendas mais antigas é considerado como o espírito de um corsário que chegou no Haiti em tempos antigos e depois de sua transcendência foi consagrado como o Loa dos cemitérios e senhor da morte. Samedi segundo o culto, preside os caminhos e o destino, tem características de culto, iconográfia muito similares a de Papa Legba, sendo considerado uma de suas manifestações naquela terra. Samedi representa as inverções de fatores e total dominio sobre as possibilidades, age com fins benéficos ou maléficos, rege as ruas, a malandragem e criminalidade, é o senhor da noite e todos os seus benefícios e prejuizos, preside com sua mulher, Mama Brigite, os principais ritos de feitiçaria do culto, sendo loas com a função de conexão entre os mundos, são manipuladores de espíritos, comandantes das falanges ancestrais, são os ministros do culto aos antepassados. É representado como um homem negro com vestes vitorianas, uma bengala ornamentada de ossos e uma pintura facial representando a face de um crânio, aspecto iconográfico dando total entender de sua ligação com os mortos, sendo ele o representante e regente dos mesmos.
Veve de Barão Samedi
Mama Brigitte
Esposa de Barão Samedi, segundo os misteriosos contos, chegou com ele ao Haiti. Mulher branca e bem vestida, considerada como uma feiticeira muito poderosa, depois de sua morte, foi consagrada como a Loa dos cemitérios e da feitiçaria, existem características que a ligam com a Deusa celtica com o mesmo nome, aspectos de culto, como a forte ligação com o fogo e ritos funerários. Existem lendas, admitindo o fato que o primeira mulher enterrada em solo haitiano foi Mama Brigite, dando princípio ao culto aos mortos e zelo para com os antepassados, representados pelos ossos que um dia foram eles, segundo mitos, a sabedoria do casal, foi responsável pela mudança de comportamento mediante as práticas realizadas com os corpos, outrora jogados ao mar ou cremados, a partir da passagem desses "Deuses encarnados", começou o extenso e complexo culto Haitiano aos espíritos ancestrais, que já havia uma tradição proveniente de suas raízes africanas, mas determinados conceitos foram mudando com o passar dos tempos e esse mito sobre a passagem do casal que rege a morte e os mortos representa essa mudança na tradição.
Veve de Mama Brigitte
Kissimbi
São o grupo de Loas ofídicos do Vodu, com origem nos cultos angoleses e Congo.
Simbi-Dlo: Loa serpente das águas doces , rege a criatividade, paciência
Simbi-Makaya
Dita como a serpente feiticeira, habitante dos rios e mares, é um Loa temido e com um culto muito restrito, é um simbi de aspecto sombrio e muito pouco cultuado.
Agou/Agwe
Chamado de "Netuno Vodu" é o Loa dos mares e tudo que a nele, está entre os cultos menos evidenciados, logicamente, sendo o Loa do mar, rege os aspectos férteis e destrutivos do mesmo, sendo o Haiti uma ilha, o temor sobre esse espírito é alto, tornando seu rito muito restrito e secreto. É representado tendo cabelos e barba branca, metade homem metade peixe, muitas vezes representado como o capitão de um navio, com vestes características.
Veve de Agou/Agwe
domingo, 1 de julho de 2012
Lembranças de Brigith ....
A muito tempo atrás, fui a mais linda das feiticeiras, a tanto tempo que mau consigo lembrar da maioria dos fatos. Desde muito pequena, sempre fui tomada por uma grande curiosidade por tudo a minha volta, minha mãe era uma curandeira, seu nome era Brid"yn, uma mulher bondosa, sempre disposta a ajudar a todos com seus cuidados, preparados, chás, auxiliando os feridos, dando de comer aos necessitados, abençoando colheitas e mais colheitas, pedindo a Deusa de nosso sangue, a divina Cybele que fizesse os grãos plantados crescerem com força e muita sustância, minha mãe convocava os daemons da terra, para afastar as pragas que assolam os campos de cultivo. Eu sempre peregrinava com a minha mãe por todos os cantos que ela ia, ajudando-a no que fosse preciso, desde muito pequena, por ser muito curiosa e medianamente astuta, tive facilidade de encontrar ervas pra ela, nunca temi as florestas fechadas, pedia a Deusa Cybele que afastasse seus filhos mais perigosos e sempre fui atendida, os espíritos da terra, protegiam-me com muito afinco, os animais nunca foram o maior perigo das matas fechadas, o problema sempre foram os homens, eu ainda menina, tinha um corpo muito maduro, uma altura incomum pra minha idade, tendência familiar, já deparei-me com homens maus intencionados dentro dos bosques, enquanto eu estava colhendo ervas, raízes e flores, homens engraçados, quando eles tentavam algo, eu sempre usava meu pó da feiura, eu jogava todo o preparado sobre meu rosto e ficava horripilante como pio de uma coruja.
Falando em família, eu tenho duas irmãs, a mais velha era Brigid, essa minha irmã era uma mulher difícil de se lidar, mau humorada, impetuosa e muito esquentada, ela nunca saía de casa, ela era a responsável pela nossa casa, quando minha mãe estava peregrinando pelos campos, ajudando os agricultores e enfermos, também era ela que preparava os uguentos e poções curadoras pra minha mãe, aprendi com ela, quase tudo que sei sobre ervas, como identificá-las, como colher e preparar, encantar as poções, nunca fomos muito próximas, ela era muito severa e me batia muito quando eu fazia alguma besteira, contrário da minha outra irmã, Brigida, amava minha irmã do meio com muita intensidade, a amava tanto quanto eu amava a minha própria mãe, ela era muito bonita e amável, sempre disposta a ajudar, muito parecida com nossa mãe, ela sempre me defendia das agressões de Brigid, as vezes apanhava junto comigo ou simplesmente colocava-se sobre meu corpo e tomava os golpes de vassoura por mim, não imagino por que Brigida despedaçou meu coração, traindo-me com tanta ferocidade, sempre esperei algo assim de Brigid, nunca confiei nela, eu tinha muito medo dela, mas, o destino me provou que os gritos de Brigid, eram puros e sinceros e toda bondade e protecionismo de Brigida, era parte de uma máscara que caiu por terra a muito tempo, pereceu juntou com o meu amor por ela.
Por uma de nossas viagens, nos alocamos com um coven de bruxas ao extremo sul de nossa terra, mulheres lindas que cultuavam os Deuses de nossa fé e também prestavam homenagens aos Deuses dessa terra, eram mulheres negras de cabelos lisos como os nossos, um clã que surgiu com a mistura do nosso sangue com o sangue do povo daquela terra, o que eu soube na época, é que devido a uma antiga guerra, muitas famílias foram banidas de nossa terra peregrinaram para esta e copularam com eles, era uma terra linda, perto do mar e com rios maravilhosos, plantas fascinantes, trabalhei muito colhendo para minha mãe, minha curiosidade era grande , mas , a de minha mãe era maior, enquanto ficamos naquele reino, ela trabalhou duro, abençoando cultivos, rebanhos e estudando toda aquela imensidão de plantas diferentes, com efeitos poderosos, logo ela fez uma grande amizade com a líder matriarcal daquele clã, a mulher que enviou um mensageiro, pedindo a ida de minha mãe aos seus reinos, elas conversavam muito tempo, sobre os dons, feitiços, sobre encantos e maldições, quando o assunto era as plantas, eu dormia acordava e elas ainda estavam lá, conversando e bebendo aquele vinho horroroso que eu odiei, feito da seiva de uma árvore enorme, chamada palma. Samantha era seu nome, também chamada de " a cobra", a líder espiritual de seu povo, uma mulher rígida, de olhar hipnótico, sua deusa era Aida Wedo, Deusa serpente, ela também cultuava uma antiga Deusa de nossa terra, Eurinome, quando minha mãe viu uma a gigantesca imagem dourada, no meio de uma densa floresta que Samantha a levou, chorou e sorriu intensamente, expressando profunda emoção, hoje eu sei, ela por muito tempo, pensou que o culto de sua avó divina, tinha sido perdido, agradeceu as senhoras do destino por ter a oportunidade de conhecer os louvores e tradições daquele culto divino.
Foi nesse momento que eu conheci o amor da minha vida, um corsário de pele negra e brilhante, corpo vigoroso, era o sobrinho de Samantha, filho de um de seus finados irmãos, era um ladino dos mares, desembarcou justamente no dia que eu vi aquele mar pela primeira vez, me apaixonei no mesmo instante, eu estava de joelhos, rezando para Afrodite à beira mar, a bela Deusa do amor atendeu o meu pedindo tão rápida quanto um relâmpago e das espumas que surgiu a Deusa do amor, surgiu o amor da minha vida. Depois de todos a conversas e festividades, minha mãe cumpriu a sua missão, pois a antiga curandeira havia falecido e não havia nascido outra irmã com tais dons, por isso minha mãe foi requisitada com tanta urgência, a viagem de volta a nossa casa seria mais longa, por que minha mãe resolveu visitar as gêmeas Laxis e Nera, Samantha tomando conhecimento do fato, nos acompanhou nesta viagem, pois queria resolver alguns assuntos místicos com elas. Eram as rainhas do clã mais antigo dentre todos que conheci, Samantha, sua irmã Zulah e minha mãe, tinham grande respeito por elas e sempre a consultavam nos momentos mais delicados, ligados a questões mágicas. O amor da minha vida veio junto conosco, no grupo de guerreiros dispostos a sacrificar suas vidas para nos proteger, eu passei toda viagem na carroça de conservas e potes com especiárias, perdi a conta de tantas conservas quebradas por minha desatenção, admirando-o por toda a viagem, minha mãe e Samantha seguiam em cavalos e observaram tudo, rindo de meu jeito desajeitado e amor platônico, ele sempre muito sério e respeitoso, evitava ao máximo olhar-me , as vezes eu percebia seus pensamentos focados em mim, isso era motivo de mais e mais suspiros de minha parte, completamente embasbacada pelo amor.
Depois de muito tempo de viagem, nos aproximamos das montanhas que anunciavam a nossa chegada, pegamos a estrada que levava à floresta onde habitava o clã das filhas da luz e das sombras, na primeira encruzilhada, minha mãe pegou um dos animais que trouxemos, um lindo coelho negro, juntamente com Samantha e Zulah, louvaram a Pritânnia, a dona das estradas, agradecendo a pacifica viagem, romperam o pescoço do animal e puseram o sangue no cálice de pedra , fixo no altar a beira do cruzamento, eu, como sempre curiosa , observei tudo, não gostava de ver animais serem mortos, mas, pelos Deuses e nossas tradições, nos adaptamos a tudo. As três mulheres, minha mãe era uma delas, recitaram palavras que eu nunca tinha ouvido, os guerreiros ficaram de joelhos e eu me escondi atrás da carroça, elas estavam fazendo magia, magia de verdade, daquelas que fazem as coisas mais estranhas acontecerem, animais falarem, tempestades surgirem do nada, ou uma frágil mulher se transformar numa besta sanguinária, naquela época eu tinha pavor dos "Encantus", a arte mais preciosa dentre os escolhidos da inominável senhora da eternidade, o ato de fé mais poderoso, quando a vontade do ser, altera as coisas do mundo de acordo com o seu desejo. A encruzilhada tremeu tanto quanto minhas pernas, e do nada, surgiu um portal de pura madeira com símbolos desconhecidos por mim na época, Samantha virou-se e tirou minha duvida, acho que ela leu meus pensamentos naquele momento, disse que seria inútil entrar naquela floresta, pois o reino de Laxis e Nera não era ali e sim entre aquele local e o outro mundo, foi algo fascinante, a minha primeira viagem pra fora desse mundo, eu fiquei eufórica! Só lamentei pelo meu amor, não pode seguir conosco, pois ele ficou vigiando o portal, para que algum clã inimigo não se aproveitasse do momento pra invadir o reino de Mella'beth, uma vez aberto por uma trindade de bruxas, só pode ser fechado pela mesma trindade, como diz a tradição, as sacerdotisas gêmeas podem fechar ou abrir, por serem uma trindade, parece uma loucura, mas, hoje eu sei o porque desse fato, mas elas seguem a tradição e só fariam isso numa extrema necessidade.
sábado, 16 de junho de 2012
Nascimento,morte e ressurgir do sangue Mella'beth

1561. Itália,Triora. La cabotina ... Culto das antigas Stregas.
O nascimento de Samira e Samara.
Sarah, da casa do norte, senhora dos ventos menssageiros, 'A Pomba ' enfraquecida pela perca de sangue, envolta de complicações físicas e espirituais, perde a consciência em razão das fortes dores e sibilações no decorrer do parto, grande responsabilidade foi deixada em seus ombros, gerar às gêmeas que um dia farão ressurgir os conceitos mágicos de seu sangue. As ançiãs de Triora sussuram presságios provindos do Caos pulsante em suas veias, são possuídas coletivamente por forças além da compreensão, as senhoras, representantes da experiência e sabedoria dos caminhos que percorreram, balbuciam a linguagem serpentina que a muito tempo não era proferida entre as árvores sagradas de Triora, tal floresta que tanto protegeu as filhas do velho ofício, é tocada por um forte sopro que parece movimentar folha por folha daquela antiga região. Ao longe, os lobos habitantes das profundas e misterioras cavernas, somente frequentadas por aquelas que honram aos senhores do submundo parecem reagir às palavras das senhoras, eles respondem com longos uivos, como uma sinfonia funesta, provinda dos reinos abissais e levadas até o horizonte pelos ventos.
Agonizante é o estado de Sarah, seus cabelos brancos são manchados por suas mãos desesperadas, ao tocar o seu ventre, banha seus dedos com o sacro sangue de sua vagina, ela parece lutar dentro de si, movimentando seu rosto e tocando suas temporas, pedindo piedade para os antigos espíritos da vida. As mulheres presentes despejam lágrimas inesgotáveis, o martírio de Sarah parece não ter fim, as seguidoras do culto, habitantes das florestas densas, estão temerosas por aquela que tanto ajudou a elas, guiou e iluminou suas iguais, temendo a possibilidade de perder a grande rainha da luz, a filha do divino gamo, o puro esplendor de tudo que é vital, pai do sangue e do fogo, senhor da luz vista além do portão que divide os mundos.
Ela permanece dentro do pentagrama de Venus, traçado numa encruzilhada de Pritânnia no coração da Floresta de fortes árvores que parecem dançar com os ventos, tal dança liberta as flores que parecem migrar para o epicentro mágico do destino, cobrindo o evento regado com sofrimento e agonia com pétalas de pura beleza e magia. Azaleias parecem desviar dos troncos, guiadas pelo sopro noturno, planando em volta das mulheres , circundando a ocasião, muitas caem nos cabelos de Sarah e parecem secá-lo, passam com o vento, tocando levemente o seu rosto, como um gesto de carinho provindo da própria mãe natureza.
Há uma mulher robusta presente, cabelos curtos e encaracolados, com um vestido cor laranja e um xale marrom, está entre as pernas firmes da sofrida mãe, pernas posicionadas com rigidez, como pilares fincados ao chão, permanece completamente concentrada no seu papel, massageando o ventre materno, esperando ansiosamente pelo termino daquele parto. Mulher de idade considerável, rosto largo e boca torta, sempre com um sorriso em seu rosto, diminuindo o defeito de seus lábios, há uma outra mulher que não compartilha das características das demais, mulher de curtos cabelos negros, e pele branca como lírio, uma postura feminina sensual e misteriosa, dentre todas naquele momento mágico, foi a única que não derramou lágrimas em seu rosto, usando roupas sem recheios ou protuberâncias, parece ser alguém de terras distantes que não compartilha com os costumes locais, mas possui a mesma ligação com o acontecimento.
Olhos brilhantes pairam envolta do cruzamento, tão reluzentes quanto as luzes dos lampiões. Sarah cessa seus gritos e tem um momento de alívio, parece estar num estado de repleta paz, nesse momento, a primeira criança surge entre suas pernas, uma menina de olhos tão brilhantes quanto o fogo, cabelos loiros, a mulher corpulenta a pega pelos braços e a mostra para as outras, num gesto de felicidade, as senhoras deixam de sussurrar e gritam em extrema alegria, o vento torna-se mais suave e ainda muito presente, os olhares sinistros provindos da escuridão desaparecem e o lugar e tomado pelo brilho dos vagalumes, borboletas brotam de todos os quadrantes, todas alvas como o pelo de um cordeiro, voando de maneira circular, cortejando aquele nascimento, parecem admirar a criança, a mesma chora suavemente. Fortes galopes são ouvidos, da escuridão, aparecem cervos com flores em suas bocas, deixadas ao redor da encruzilhada, parecem compreender, parecem respeitar a menina.
Sarah volta a gritar desesperadamente, dores tão fortes que a fazem tentar levantar, logo contida pelas mulheres envolvidas, neste momento, parece sentir algo bem mais avassalador do que a própria dor, suas lágrimas percorrem seu rosto, lágrimas vermelhas, ela muda seu humor e começa a sorrir, seu semblante modifica, ela gargalha insanamente, olhando para a parteira, ela levanta subitamente e enforca a mulher com umas de suas mãos, a mulher de cabelos curtos e negros, pela primeira vez, adentra no circulo e poe-se de joelhos rapidamente, puxando uma adaga guardada em sua cintura, usando-a, ela corta a palma de sua mão e com aquele sangue, escreve um simbolo na testa de Sarah, a mesma empunha seu bastão e o finca no chão, todas as mulheres ficam de joelhos, perante aquele ato. Os lobos uivam freneticamente, o clamor lupino está cada vez mais próximo, os olhares sinistros retornam a surgir das trevas. Uma vasta imensidão negra, circunda o acontecido, uma torrente de olhares abunda nas sombras; Um “mar” de morcegos toma toda a floresta, atacando as borboletas, com elas entre seus dentes, eles circundam a encruzilhada e guincham, algo insuportável de tão forte e agonizante, as mulheres tremem de medo, temendo o pior. A segunda criança não surge pelo caminho da luz, por onde a vida se propaga, Sarah parece não aguentar, ela estende sua mão esquerda para a mulher de cabelos curtos, ela segura a mão de Sarah e a poe sobre seu coração, a mesma chora, se debulha em lágrimas de dor, incessantemente, olhando para o rosto daquela mulher, totalmente fragilizada, sem forças. Sarah se ergue lentamente e a abraça, sussurrando em seu ouvido:
- Faça ! Minha irmã, meu sangue, minha vida e escuridão, minha gêmea, parte de mim. Escute-me pilar das sombras, ousa-se Rainha da escuridão, cuide de sua sobrinha e acolita, a defenda, zele por ela como fez comigo, proteja ela como sempre fez comigo em épocas passadas, ensine-a a andar entre os lobos, ensine-a a percorrer os caminhos sombrios que a Grande Senhora da eternidade escolheu pra ela.
Os lobos cercam-nas, tal como uma emboscada sangrenta, uivos e ranger de dentes, parecem estar furiosos e possuídos. Os morcegos soltam as borboletas mortas entre seus dentes e a Rainha da escuridão chora e grita desesperadamente, golpeando o coração de sua irmã, em seguida, corta seu ventre e observa parte de sua alma partir para além dos portões entre os mundos, ela segura sua irmã pelos braços e posiciona ao chão, uma criança surge do corte ventral, sem o auxilio da parteira, como uma serpente saindo de sua toca, todas as mulheres choram unidas, enquanto a irmã obscura sorri e chora ao mesmo tempo, observando a sobrinha ingressando ao mundo, a distinta mulher que assumiu a difícil missão homicida, rompendo o vente e peito de sua própria irmã, corta o cordão com sua adaga e ergue a pequena menina de cabelos negros ao céu, provocando uma histeria de uivos entre os lobos e fortes guinchos entre os morcegos. Ela abraça a sobrinha com muita força e a cobre com um manto negro e diz a pequena menina:
- Seu nome é Samira, sou sua tia Rouge, esse manto pertencia a sua avó, ela é a grande Rainha noturna, você é a herdeira dos poderes dela, vou ensiná-la a ser a pior das piores, fazer de você , a minha sucessora...
quarta-feira, 13 de junho de 2012
A futura Tiamat...

Haverão dias onde os esgotos não suportaram a grande maré pútrida, desencadeada por todas as ondas existenciais, humanos, onde há razão em tudo que fazem em conjunto? Só há destruição em seu senso coletivo! Nos primórdios, Gaga: vigiou a Rainha dos dragões, até que Marduk a dividisse ao meio, podemos pensar, refletir sobre um mundo onde o herói divino, não tenha usado o sangue de Kingu para a pior das criações.
Grande lástima foi assolada a este mundo, hoje chamado de Terra, ontem, ainda era Tiamat, coberta de águas límpidas, hoje é um grande mar de pensamentos, alimento cósmico, consumido pelos escravagistas além véu.
Torrentes purificadoras fluem até este lugar, seremos salvos, resgatamos, arremessados deste tempo, para espaços esquecidos, comprimidos até que o último fragmento de morte e sofrimento tenha sido extirpado do corpo que um dia foi completo. Suas asas estarão abertas e logo, será infinita novamente...
quinta-feira, 7 de junho de 2012
Seth, o assassino celestial ..

Seth era um Deus representado por um homem com a cabeça de um tipo incerto de animal, um animal mítico, parecido com um cachorro de focinho e orelhas compridas e cauda ereta, ou ainda com a cabeça de um bode, como esse que se vê ao lado. Às vezes portava uma lança na mão. O animal mítico em si era chamado de animal-seth ou fenekh. A divindade era identificada com muitos outros animais, incluindo o porco, o asno, o hipopótamo e o crocodilo. Deus dos trovões e das tempestades, tinha seu centro de culto na cidade de Ombos. Fazia parte dos nove deuses principais (enéade) de Heliópolis, sendo filho do deus-Terra, Geb, e da deusa do céu, Nut. Era irmão de Osíris e seu assassino, bem como irmão de Ísis e de Néftis, de quem também era esposo. Inimigo de Hórus, o filho de Osíris, era também, segundo algumas versões do mito, o pai do deus Anúbis, cuja mãe era Néftis. Esse deus já nascera de forma conturbada pois, segundo a lenda egípcia narrada pelo historiador grego Plutarco (c. 50 a 125 d.C.), veio ao mundo não no seu devido tempo nem pelo caminho ordinário, senão lançando-se através do flanco materno, que abriu e rasgou dando-lhe um terrível golpe.
Embora inicialmente fosse um Deus benéfico e tenha sido venerado como senhor do Alto Egito durante as primeiras dinastias, com o passar do tempo tornou-se a personificação do mal, um ser que ameaçava periodicamente a ordem cósmica. Tornou-se uma divindade popular no delta oriental por sua semelhança com o deus sírio Baal e os invasores hicsos (c. 1640 a 1532 a.C.) tiveram nele o seu deus protetor. Foi identificado pelos gregos com Tífon.
O Deus Seth, nos conta o egiptólogo Wallis Budge — foi considerado, num período muito primitivo, irmão e amigo de Hórus, o antigo. Seth representava a noite, ao passo que Hórus representava o dia. Cada um desses deuses executou muitos serviços de natureza amistosa para os mortos e, entre outros, ergueu e segurou a escada pela qual os falecidos subiam desta terra para o céu, ajudando-os a escalá-la. Num período subseqüente, todavia, as opiniões dos egípcios no que diz respeito a Seth se modificaram e, logo depois do reinado dos reis chamados Seti, isto é, aqueles cujos nomes tinham por base o nome do deus, tornou-se a personificação de todo o mal, de tudo o que é horrível e terrível na natureza, como, por exemplo, o deserto em sua mais desolada forma, a borrasca e a tempestade, etc.
Como potência da natureza, estava sempre em guerra com Hórus, o antigo, ou seja, a noite estava sempre em guerra com o dia em busca da supremacia. (...) Quando Hórus, filho de Ísis, cresceu, lutou com Seth, que assassinara Osíris, seu pai, e venceu-o; em inúmeros textos, as duas lutas, originalmente distintas, se confundem, como também se confundem os dois deuses Hórus. A vitória de Hórus sobre Seth no primeiro conflito significava apenas a vitória do dia sobre a noite, mas a derrota de Seth no segundo parece ter sido entendida como a vitória da vida sobre a morte, do bem sobre o mal. (...) As figuras do deus não são comuns, visto que os egípcios as destruíram, em sua maioria, quando mudaram de opinião a respeito dele — conclui o autor.
Por personificar o deserto, Seth tinha os cabelos vermelhos, da cor daquela terra rochosa e árida. E não só representa o deserto, como também as feras que parecem sair dele. Por analogia, o asno, animal de pêlo vermelho, estúpido e lúbrico, era considerado um animal de Seth, ou seja, um animal impuro e possuído por um mau espírito. Segundo o historiador grego Plutarco (c. 50 a 125 d.C.), os egípcios tentavam acalmar essa divindade através de sacrifícios. Os habitantes de Koptos, capital do 5.º nomo do Alto Egito, por exemplo, precipitavam um asno das alturas de um precipício. Por todo o país, nas ofertas solenes que faziam no segundo e no décimo meses do ano egípcio, amassavam tortas sobre as quais imprimiam uma marca na qual se via a figura de um asno acorrentado. Nos sacrifícios que ofereciam ao Sol, transmitiam aos adoradores do astro a ordem de não levar consigo objetos de ouro e não dar de comer a um asno. Os moradores de Abido e de Busíris jamais empregavam trombetas e tinham horror ao seu som, porque lhes lembrava o zurrar do asno. É sacrilégio — diz Plutarco — entre os egípcios, dar ouvidos ao som da trombeta, porque se parece ao zurro, e este animal é mal visto entre eles por causa de Seth. Pelo mesmo fato de acreditarem que Seth é vermelho, sacrificavam-lhe bois dessa cor — acrescenta ainda Plutarco observando tão escrupulosamente tal prescrição que se o animal possui um só pêlo negro ou branco, julgam-no indigno de ser imolado.
O historiador grego Heródoto afirma o mesmo: Se no boi que se vai imolar descobre-se um único pêlo negro, ele é declarado impuro. Um dos sacerdotes tem a seu cargo este exame, e para efetuá-lo o boi lhe é apresentado em pé, mas logo é obrigado a deitar-se de barriga para cima. Fazem-no tirar para fora a língua para verificar se ela está isenta das marcas a que aludem os livros sagrados. Finalmente, examinam os pelos da cauda, para ver se crescem naturalmente. Se o boi é tido como puro sob todos os aspectos, o sacerdote marca-o colocando cortiça de papiro ao redor de seus chifres; sobre ela o sacerdote coloca barro tenro e aplica seu selo, pois é proibido, sob pena de morte, sacrificar um boi que não possua essa marca.
Os bois puros de que fala Heródoto, ou seja, os adequados para o sacrifício, eram aqueles nos quais não apareciam os sinais sagrados dos que serviam para distinguir os bois Ápis ou Mnévis. Os selos que os sacerdotes aplicavam sobre o barro levavam gravada a efígie de um homem caído de joelhos, com as mãos atadas às costas e uma espada sob a garganta. Isso talvez fosse a lembrança de um tempo muito antigo no qual o sacrifício não se fazia por substituição, mas se imolava um homem ritualmente. Posteriormente o próprio Rá, dizem os papiros egípcios, substituiu a vítima nos sacrifícios, imolando uma besta ao invés de uma pessoa.
Heródoto prossegue narrando como se procedia o sacrifício: Conduz-se o animal assim marcado ao altar onde deve ser imolado; acende-se o fogo; espalha-se vinho sobre o altar, perto da vítima, que é, então, estrangulada, depois de se haver invocado o deus. Corta-se-lhe, em seguida, a cabeça, profere-se toda sorte de imprecações sobre ela, após o que é levada ao mercado e vendida a qualquer negociante grego, ou, em caso contrário, atirada ao rio. Entre as imprecações a que nos referimos, os que ofereceram o sacrifício pedem aos deuses para conjurar todas as desgraças que possam cair sobre o Egito ou sobre eles, desviando-as para aquela cabeça.
Havia ainda outro animal relacionado ao deus Seth: o porco. Heródoto nos diz que os egípcios consideravam os porcos como animais imundos. A tal ponto, que se alguém tocasse inadvertidamente em um deles, ainda que de leve, corria para mergulhar no rio, mesmo vestido. E acrescenta: Os guardadores de porcos, embora egípcios de nascença, são os únicos que não podem entrar em nenhum templo do Egito. Ninguém lhes quer dar as filhas em casamento, nem desposar as filhas deles. São, por isso, obrigados a casar-se entre eles, isto é, com gente da mesma categoria. Uma vez que não consumiam a carne de porco, os egípcios utilizavam manadas desses animais durante o plantio para enterrarem as sementes de milho. A matança de porcos só era permitida para ofertá-los em sacrifício à lua ou a Osíris, quando então a carne do animal era consumida.
Talvez a aversão ao porco estivesse ligada a questões de higiene, mas mitologicamente está relacionada com a briga entre Seth e Hórus. Numa passagem do Livro dos Mortos conta-se uma lenda segundo a qual, em tempos muito remotos, Seth, assumindo a forma de um porco preto, aproximou-se de Hórus que, ao fitá-lo, sentiu-se como se tivesse recebido um golpe na vista. O fato ocorreu numa cidade do delta do Nilo chamada Pe. Rá ordenou que colocassem o deus ferido num quarto e nomeou duas outras divindades para montar-lhe guarda. Wallis Budge comenta: A lenda refere-se, sem dúvida, a uma grande tempestade que caiu sobre Pe, quando as nuvens obscureceram o céu, e rugiram trovões, e fuzilaram relâmpagos, e desabaram torrentes de chuva. Durante a tormenta, Hórus foi atingido nos olhos por um raio, ou abatido por um relâmpago e, quando a borrasca passou, Rá nomeou dois de seus filhos para "fazer florir a terra" e destruir as nuvens e a chuva que ameaçavam a cidade. Seth também aparece como porco no mito de Osíris. Quando Ísis foge para o delta para garantir a segurança de seu filho Hórus, ela assume a forma de um pássaro e fica vigiando para ver se o violento monstro Seth, o porco selvagem, aparece. Em versões muito antigas dessa história, Osíris é morto por Seth sob a forma de um porco ou javali. Sacrifícios desses animais era, portanto, um ato de vingança inflingido ao assassino de Osíris que assumiu a forma de um porco negro.
Seth ainda era venerado sob a forma de crocodilo no templo de Kom Ombos, no sul do Egito, e na cidade de Avaris, a capital dos invasores hicsos. Nessa última região ele já vinha sendo adorado por sucessivos reis da XIII dinastia (c. 1783 a 1640 a.C.), antes da chegada dos hicsos. Com a vinda dos conquistadores, Seth acabou sendo assimilado ao deus hicso Baal e, sob o nome de Sutekh, seu culto fortificou-se. Um dos governantes estrangeiros, Apophis (c. 1585 a 1542 a.C.), fez de Seth a sua divindade pessoal e vangloriou-se de não servir a nenhum outro deus na terra a não ser ele. Ao lado de seu palácio construiu um maravilhoso templo em honra de Seth e ali comparecia diariamente para oferecer sacrifícios à deidade. Quando os hicsos foram expulsos, a veneração de Seth prosseguiu no delta oriental. Durante o reinado de Aquenaton (c. 1353 a 1335 a.C.), o faraó que estabeleceu o culto de uma única divindade, Aton, a devoção a Seth teve que ser mantida secreta. Mas no reinado de Haremhab (c. 1319 a 1307 a.C.) ela retornou com a construção de um enorme templo em Avaris. Os faraós que sucederam a Haremhab, ou seja, Ramsés I (c. 1307 a 1306 a.C.), Seti I (c. 1306 a 1290 a.C.) e Ramsés II (c. 1290 a 1224 a.C.) eram devotos de Seth. Esse último faraó, no 34.º ano de seu reinado, erigiu uma pedra comemorativa, conhecida como A Estela dos 400 Anos, na qual proclama a veneração de Seth pelos ancestrais imediatos do rei e marca os 400 anos do reinado da divindade no delta oriental.
Fonte: http://www.fascinioegito.sh06.com/bode.htm
quinta-feira, 17 de maio de 2012
Mistérios do DNA
Enquanto a ciência ocidental investiu no Projeto Genoma Humano Internacional enfocando 5% dos trigêmeos de codificação de DNA, na União Soviética, em 1990, um grupo de cientistas da Academia Russa de Ciências foi formado para estudar o genoma humano por completo. Esta pesquisa foi conduzida pelo Dr. Pjotr Garjajev, membro da Academia Russa de Ciências, bem como a Academia de Ciências de Nova York. A pesquisa russa foi tomando um amplo ângulo e realizou uma vista agradável, em seus estudos. A equipe de investigação incluiu físicos, biológicos, biólogos moleculares, embriologistas e especialistas em linguística. A pesquisa revelou que o suposto DNA descartável, que foi completamente esquecido e negligenciado pela ciência ocidental, havendo sobra redundante de evolução em tudo. Estudos linguísticos revelaram que a seqüência dos códons de DNA não-codificados segue as regras de uma sintaxe básica. Há uma estrutura definida e lógica na sequência destes tripletos, como um idioma biológico. A pesquisa revelou ainda que os códons realmente formam palavras e frases tal como a nossa linguagem humana comum segue as regras gramaticais.
Os cientistas têm realizado muitas pesquisas sobre as origens da linguagem humana e as origens das regras gramaticais que são tão essenciais para todas as línguas humanas, mas eles sempre conseguiram encontrar a fonte. Mas agora pela primeira vez na história das origens da linguagem pode ser surpreendentemente atribuído ao DNA. A linguagem dos genes é muito, muito mais velho do que qualquer linguagem humana que já foi proferida neste globo. É até concebível que a gramática do DNA em si serviu de modelo para o desenvolvimento da fala humana.
Considerando que o Projecto do Genoma Humano ocidental decifra o código 'linguagem mecânica' da molécula de DNA, a estrutura de 'bits' do DNA formado pela sequência de nucleótidos, estudiosos russos descobriram a presente linguagem de nível mais elevado no DNA. Outro fato surpreendente que o grupo de Garjajev descobriu foi que o DNA é de nenhuma maneira um livro fechado da vida. Ele descobriu que o texto do livro DNA pode ser alterado. Os códons da seqüência de DNA podem ser reorganizadas em seqüências diferentes. Em outras palavras, o software do genoma humano(nossas moléculas de DNA) pode ser reprogramado! A pesquisa revelou que os trigêmeos na seqüência de DNA são capazes de trocar de lugar.
Uma vez que o DNA foi encontrado para ter uma sintaxe e semântica semelhante às nossas línguas humanas, indicou que o nosso entendimento atual restrito de DNA que serve apenas para a codificação da reprodução de proteínas para a indústria química, é apenas metade da história.
Quando in vitro, o ADN em tubos de ensaio foi exposto à luz laser coerente, a luz do laser permaneceu em espiral ao longo da hélice de ADN como se ele fosse guiado pela estrutura da molécula de DNA. O efeito mais surpreendente foi notado quando o próprio DNA foi removido e a luz laser permaneceu em espiral! O vácuo do espaço que estava anteriormente ocupada pelo DNA tinha mudado e a luz do laser continuou em espiral. Estes efeitos foram medidos e manteve-se durante algum tempo após o DNA ser removido. O efeito é tornou-se bem conhecido como o efeito fantasma de DNA. Vladimir Poponin e a sua equipe da Academia de Ciências Russa repetiu o trabalho de Garjajev no Instituto Hearthmath em Poponin EUA, concluiu novamente que uma estrutura de campo foi formado no vácuo físico, mesmo quando o DNA original foi removido. Já vimos exemplos semelhantes de alterações de vácuo antes que pudessem ser atribuídas aos campos de torção.
Programação do DNA
A experiência mais impressionante, realizada pelo grupo de Garjajev foi a reprogramação das seqüências de DNA(códons), usando luz laser modulada. De sua sintaxe gramatical descoberta, linguagem do DNA que foram capazes de modular a luz laser coerente e as ondas de rádio e até mesmo adicionar semântica (significado) para a onda portadora. Desta forma, eles foram capazes de reprogramar no DNA in vitro, usando as frequências ressonantes corretas de DNA. A descoberta mais impressionante feita até agora é que a língua falada pode ser modulada para a onda portadora com o mesmo efeito de reprogramação. Agora, esta é uma descoberta desconcertante e surpreendente! Nosso próprio DNA pode simplesmente ser reprogramado pela fala humana, supondo que as palavras são moduladas pelas frequências portadoras corretas!
Considerando que a ciência ocidental utiliza complicados processos químicos e biológicos para cortar e colar tripletos na molécula de DNA, o cientista russo utilizando luz laser modulada para fazer exatamente a mesma coisa, têm provado ser muito bem sucedido na reparação material de dano no DNA in vitro!
As terapias da luz laser com base nos resultados Garjajev são já aplicada em alguns hospitais europeus acadêmicos com sucesso em vários tipos de câncer de pele. O câncer está curado sem cicatrizes remanescentes.
O DNA humano é uma Internet biológica e superior em muitos aspectos à uma artificial. A mais recente pesquisa científica russa direta ou indiretamente, explica fenômenos como a intuição, clarividência, atos espontâneos e remotos de cura, auto cura, técnicas de afirmação, a luz incomum / auras em torno das pessoas (ou seja, espirituais), influência da mente sobre os padrões climáticos e muito mais. Além disso, há evidências de um novo tipo de medicina em que o DNA pode ser influenciado e reprogramado por palavras e frequências sem remover e substituir um único gene.
Apenas 10% do nosso DNA está sendo usado para a construção de proteínas. É este subconjunto do DNA que é do interesse dos pesquisadores ocidentais e está sendo examinado e categorizado. Os outros 90% são considerados "DNA lixo". Os pesquisadores russos, no entanto, convencidos do contrário, juntou-se a linguistas e geneticistas em uma aventura para explorar os 90% de "DNA lixo". Seus resultados e conclusões são simplesmente revolucionários!
Segundo eles, o nosso DNA não é apenas responsável pela construção de nosso corpo, mas também serve como armazenamento de dados e na comunicação. Os linguistas russos descobriram que o código genético, especialmente no aparentemente inútil 90%, segue as mesmas regras que todos os nossos idiomas humanos. Para este fim, eles compararam as regras da sintaxe (a forma em que as palavras são unidas para frases de formulários e sentenças), semântica (o estudo do significado nas formas de linguagem) e as regras básicas da gramática.
Eles descobriram que os alcalinos de nosso DNA seguem uma gramática regular e têm regras do jogo apenas como nossas línguas. Então idiomas humanos não aparecem por acaso, mas são um reflexo do nosso DNA inerente.
O biofísico russo e biologista molecular Pjotr Garjajev e seus colegas também exploraram o comportamento vibracional do DNA.O resultado foi: ". Cromossomos vivos funcionam como sólitons/holografia que utilizam a radiação laser endógena no DNA." Isto significa que eles conseguiram por exemplo, para modular a certos padrões de frequência para um raio laser e, com ela influenciou a frequência de ADN e, portanto, a própria informação genética.
Uma vez que a estrutura básica do DNA,alcalinas pares e da linguagem (como explicado anteriormente) são da mesma estrutura, nenhuma decodificação de DNA é necessária. Pode-se simplesmente usar palavras e sentenças da linguagem humana! Isso, também, foi provado experimentalmente! Substância DNA viva (no tecido vivo, não in vitro), sempre reagirá aos raios laser modulados linguagem e até mesmo ondas de rádio, se as frequências apropriadas estiverem sendo usadas. Isto explica finalmente e cientificamente por que as afirmações, o treinamento autógeno, hipnose e a vontade podem ter efeitos tão fortes nos humanos e seus corpos. É perfeitamente normal e natural para o nosso DNA reagir à linguagem. Enquanto os pesquisadores ocidentais cortam genes simples do DNA e inseri-los em outros lugares, os russos entusiasticamente trabalhou em dispositivos que podem influenciar o metabolismo celular através do radiação modulada adequada e frequências de luz e assim reparar defeitos genéticos.
O grupo de pesquisa de Garjajev conseguiu provar que com este método, cromossomos danificados por raios-x, por exemplo, podem ser reparados. Eles até capturaram padrões de informação de um DNA particular e os transmitiram para outro, reprogramando assim as células para outro genoma. Assim eles transformaram com êxito, por exemplo, embriões da rã em embriões da salamandra, simplesmente ao transmitirem os padrões de informação do DNA! Desta forma, toda a informação foi transmitida sem quaisquer dos efeitos secundários ou desarmonias encontradas quando se extrai e se reintroduz genes simples do DNA.
Isto representa um inacreditável mundo transformado por revoluções e sensações! Tudo isto simplesmente pela aplicação da vibração e da linguagem em vez de o procedimento de corte arcaico! Este experimento demonstra o poder imenso da genética, que obviamente tem uma influência maior sobre a formação de organismos do que os processos bioquímicos das sequências alcalinas.
Os professores esotéricos e espirituais conheceram por eras que o nosso corpo é programável pela linguagem, palavras e pensamentos. Isso já foi cientificamente provado e explicado. Claro que a freqüência tem que ser correta. E é por isso que nem todos são igualmente bem-sucedidos ou pode fazê-lo sempre com a mesma força. A pessoa individual deve trabalhar nos processos internos e de maturidade, a fim de estabelecer uma comunicação consciente com o DNA. Os pesquisadores russos trabalham em um método que não depende destes fatores, mas que sempre funcionará desde que se use a freqüência correta.
Mas quanto mais desenvolvida for a consciência de um indivíduo , menos necessidade há para qualquer tipo de dispositivo! Pode-se alcançar estes resultados por si mesmo, e a ciência vai finalmente parar de rir de tais idéias e confirmará e explicará os resultados. E não termina aí.
Os cientistas russos também descobriram que o nosso DNA pode causar padrões perturbadores no vácuo, produzindo assim buracos de minhoca magnetizados! Buracos de minhoca são os equivalentes microscópicos das chamadas pontes de Einstein-Rosen na vizinhança dos buracos negros (deixados pelas estrelas extintas). Estas são as conexões de túnel entre áreas totalmente diferentes no universo através do qual as informações podem ser transmitidas fora do espaço e do tempo. O DNA atrai estes pedaços de informação e passa-os para a nossa consciência. Este processo de hipercomunicação é mais eficaz em um estado de relaxamento.
Stress, preocupações ou um intelecto hiperativo impede hipercomunicação bem-sucedida ou a informação será totalmente distorcida e inútil. Na natureza, hipercomunicação foi aplicada com sucesso por milhões de anos. O fluxo organizado de vida nos estados de insetos prova isto dramaticamente. O homem moderno sabe disso, somente em um nível muito mais sutil como "intuição". Mas nós, também, podemos recuperar o pleno uso do mesmo .
(Resultados Revolucionários da genética moderna > Grazyna Fosar e Bludorf Franz)
segunda-feira, 14 de maio de 2012
Opulência dos que nada tem ...
Noite pensativa, observando minhas lembranças, mas desejo parar,pois o vazio começa a aumentar. Como é valioso todos esses "mundos" frágeis e extremamente realistas, acho mais integro permanecer na minha surrealidade do que viver de uma forma existencialmente patética ... Viver é um presente, existir uma punição , encontro em locais e ocasiões mediucres a relevância de um sentimento sincero e desconheço a felicidade dos belos ternos, homens e mulheres bem sucedidas, suprimindo o sofrimento que é existir num meio tão material, continuo vagando nas sombras, entre mendigos e bêbados, encontro sorrisos sinceros, onde não há dentes, magia, onde não há mantos ou rituais, encontro generosidade, onde não há alimento...
Ventos mortíferos ...
Embora tenhamos uma visão predominante sobre o ar e todas as suas singularidades , ligadas a questões científicas e misticas, ele também é o responsável por nossa destruição, O oxigênio tem uma função profundamente destrutiva em relação à todos os seres orgânicos.
O Oxigênio é responsável pela gradativa deterioração do organismo , corrompendo tecidos e órgãos com o passar dos anos, destruindo células e dificultando a distribuição de nutrientes pelo organismo, arruinando funções hormonais fundamentais para continuidade do estado consciente de interação ambiental que chamamos de existência, alguns denominam vida, algo muito relativo, avaliando por outros pontos de visão mais criteriosos, podemos afirmar que não estamos vivendo, a palavra morte e suas derivações são bem mais usuais para caracterizar tal condição.
Boa morte ...
Mortos desde o princípio ..
Não existe ritualística, credo ou dogmas , o que existem são homens incinerando suas almas, seus pensamentos mais profundos de uma vaga lembrança Hiperbória, um dia inútil de criação etereal, onde temos nossa genesis, nosso momento mais cruel, existir é extinguir, viver é destruir, somos o Satan de todos os dias, humanidade opositora da vida.
Exterminamos Marte, do verde, traçamos seu vermelho destino e nos alimentamos desse passado indigno, ressurgindo em todas as eras...
Todos somos a peste, fome, guerra e morte..
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