Por séculos, várias culturas utilizam dos restos mortais humanos para ornamentar e promover determinadas funções dentro das várias vertentes de interação com o além-mundo, encontramos nas mais plurais formas de misticismo, uma gama diversa de funções onde os ossos possuem um profundo elo prático, simbolismo e propósito ligado a transição de informações e interações com os seres entre-mundos.
A bruxaria essencial, em suas variadas linhas oriu...ndas das origens pagãs Europeias, possuem uma relação muito concreta com a utilização de ossos. Encontramos na crença Stregone e nas práticas de Tosca, indícios preciosos sobre a utilização de ossos em várias áreas de sua maneira mística de vivenciar o espiritual. A Strega tinha uma ligação muito forte com as práticas de vidência, tendo uma ligação muito forte com o controle e obtenção da sabedoria do destino e conhecimento crítico evidenciado pelo passado.
A coruja era o animal que representava essa capacidade de transitar na memória do mundo e olhar nos meandros do futuro, a observação humana teorizou isso, devido a capacidade de rotação da cabeça dessa ave, conseguindo olhar para frente e para trás normalmente. Seus ossos eram utilizados em instrumentos de adivinhação construídos ritualisticamente, sua cabeça era o símbolo dessa transição entre o passado e o futuro, o mundo físico e o astral . As penas e ossos de suas asas eram usadas como símbolo de proteção e segurança nas viagens pelos meandros do destino e reinos espirituais.
Creio que o trabalho com as potências espirituais armazenadas nas penas e ossos desse animal, sejam a prática osteomante mais delicada dentre todas, pois, a funcionalidade trans-dimensional dessa criatura é muito abrangente, ter esses itens ou esse animal num ambiente, torna a telúrica muito sutil, tornando a realidade mais condicional a trajetos espirituais, portais entre-mundos, alquimizando o ambiente para uma condição mística muito poderosa e frequente ....
Continua ...
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