domingo, 22 de junho de 2014

Feiticeiros: Arautos do destino...







 (Fata+Officium):

Feitiço

Fata (Latim):

Destino

Officium (Latim):

Serviço, Atividade, habilidade

Feitiço:

Capacidade em lidar com o destino de algo ou alguém.

(Feitiço+Ária)

Ária (Latim):
Melodia vocal ou instrumental, em geral bastante ornada...

Feitiçaria :

Metodologia pragma e/ou dogmática com a finalidade de proferir efeitos ilusórios e/ou espirituais num determinado alvo, objetivo requerido.
Feiticeira(o):

(Feitiço+Ceifeira)

Ceifeira : aquela que decide o Destino final, a Deusa Romana da Inevitabilidade final.
 



 Compreendendo a definição primordial da palavra, podemos definir uma diretriz inicial para essa majestosa viagem oculta ao mundo da feitiçaria, podemos ter uma ideia mais clara sobre sua origem e propósito real. Defino os feiticeiros, como raros seres, capazes de lidar com princípios cósmicos esquecidos e desconsiderados no decorrer da evolução religiosa e cultural em nossa existência física, arautos do destino, possuindo o dom de moldar a realidade, através de seus dogmas, metodologias pessoais de interação com os reinos sutis e forças do ciclo cósmico da criação e destruição, contudo, no decorrer da historia da humanidade, a feitiçaria e seus praticantes, foram estigmatizados, postos numa posição extremamente marginal, foram retirados de suas posições de autoridades espirituais. De acordo com a origem nominal, decifrando-a e definindo através do verdadeiro sentido da palavra e suas variações, podemos afirmar a prática, tendo uma evidente ligação com o culto da Tria Fata ( Deusas Romanas do destino), tendo seus conceitos desvirtuados pela diabolização do cristianismo, transformando os Sacerdotes mais poderosos e honrados da historia do ocultismo em tenebrosos devoradores de almas, nictófilos.




 Vamos enxergar o assunto de uma maneira geral, colocando a feitiçaria e seus praticantes num ponto de vista mais amplo, assim, podemos encontrar em diversas culturas, desde as mais arcaicas, até as mais recentes, os praticantes da "Magia caída" que ainda apavora os seres demasiadamente corajosos e céticos deste mundo. Quando se fala de feitiçaria, sempre encontramos definições taxativas, relacionando os praticantes com o hábito de coesão de vários sistemas mágicos multiculturais, sintetizando uma metodologia pessoal para cometer suas tentativas de modificação de algum fator ou coloca-o numa postura pragmática, ligado a filosofias de mão esquerda e outras formas de interação mística infernalista, todo esse conceito moderno, depositou um grande peso sobre os ombros da prática, corrompendo sua essência de religação com o Destino e a capacidade de alteração do mesmo, enxergo claramente, como a feitiçaria aponta para as questões mais tradicionais dentro de qualquer estilo misticista, pois, o feiticeiro, tem dentro de si, possui o instinto primitivo muito aflorado, tendo uma espantosa inclinação pra tudo que é arcaico, o contraponto que coloca a feitiçaria num patamar relacionado com a "miscigenação" de conceitos religiosos é relacionado com a aptidão natural do adepto do ofício de assimilar todas as informações coerentes a ele, pois, o feiticeiro tem um objetivo muitíssimo complicado e concreto, logo, ele busca o aperfeiçoamento de seus métodos, tendo o Destino como um princípio cósmico acima de qualquer coisa existente, ele se vê no direito de utilizar tudo que lhe é útil para alcançar seu objetivo, levando-o cada vez mais próximo de sua essência mística.

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