terça-feira, 7 de outubro de 2014

Lua de sangue


 
  A lua de sangue é ligada a cultos ancestrais  misteriosos que desencadearam uma grande comoção de temores a esse evento astronômico belo e completamente impressionante, desenvolvendo uma rede conecta  de lendas de horror  com critérios enigmáticos no decorrer da mistificação dos terrores humanos, acarretando uma variada modificação em cultos e práticas mágicas que almejam as consequências da influência dessa energia ou buscam evitar e se proteger dos efeitos da  " Lua das feras obscuras", definindo muito bem uma das funcionalidades desse padrão lunar na magia e misticismo mundial. 





O libertar das feras sombrias :

Em algumas lendas de dois continentes, distantes cultural e religiosamente, encontramos uma harmonia entre mitos, pois,  essa noite, dita em  contos passados pelas tradições orais e filosóficas, propicia a atuação de Deuses primitivos, com aspectos e comportamentos ferais e forças sobrenaturais ligadas a sexualidade e rituais orgíacos, facilitando a prática e consequente atuação desses seres pela energia desregrada de uma fase lunar intensa e vibracional, influenciando os instintos primais ocultos  através do clímax extasiante da mente evocado pelos fluxos magnéticos mais irritados de acordo com conceitos que fogem dos padrões científicos e astronômicos relacionados com a atuação do astro. 





O portal dos "Deuses vermelhos": 

 Devido a influência de uma energia Lunar que manifesta atributos ocultos do comportamento animal, causando euforia entre os mais suscetíveis a condições mentais mais odiosas e irritadiças, essa lua é considerada de grande valia para Deuses ligados aos cultos do sangue e da guerra, senhores da evolução como simbolo da luta e conquista de seu próprio lugar na existência, um marco impulsionante  na disposição humana, "eletrificada" pela motivação vermelha. E dito que atos ritualísticos envolvendo ritos de sacrifício sanguíneo são comumente  efetuados na presença dessa Lua, pois, seus efeitos e atributos arquetípicos são potencializados pelo evento.  





O poder sacro/profano-feminino de Lilith : 

As civilizações arcaicas, interpretavam essa lua como o apogeu das capacidades divinas das Deusas noturnas, interpretavam a lua de sangue, como sendo o ato menstrual da Divindade suprema noturna, despejando essa energia sobre seu astro de maior influência emocional sobre os seres vivos.  Essa lua é extremamente conhecida nos cultos à Lilith, desde suas formas mais arcaicas e essenciais, até métodos modernos do esoterismo sinistral, sistemas bruxescos neo-pagãos que prezam a honra das Deusas noctíferas, promovendo uma vasto padrão de ritualísticas que variam desde ritos sexualis, até festivais coletivos em tributo às Deusas e espíritos sombrios. 

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