Fazendo um resumo rápido sobre a primeira parte desse tema interessantíssimo que abrange não só atos mágicos, mas, o cotidiano ritualístico da humanidade, cheios de manias e tradições em relação a atitudes e costumes envolvidos com as mais plurais culturas e religiosidades através desse lindo planeta, infelizmente massacrado por nossa ignorância. A feitiçaria é a metodologia prática onde intencionamos nossa força de vontade e a projetamos ao astral( Plano das ideias) para conduzir alternativas pré-moldadas em nossa mente como um fator, acontecimento ou ocasião específica que necessitamos no decorrer do tão esperado futuro ao nosso modo e gosto, modulamos energias astrais, assim, influenciando as dimensões temporais necessárias, irradiando nossa energia psíquica ( Intenção/ Vontade) nos fluxos entrópicos da realidade, utilizando da cadência encontrada nos túneis quânticos de informações receptadas e enviadas para a rede de informação ( Tal como a sinapse mental, nossa instrutura também promove essa troca de informações com a realidade em sua cadeia nervosa primitiva que abrande toda a existência de maneira sub-atômica), desse modo, modificamos os padrões de acordo com nossas ambições, desejos, necessidades, proporcionando a alteração conformativa das esferas de eventos aleatórios, assinalando para o destino, a condição essencial para você, induzindo a possibilidade mais confortável de maneira consciente, manifestando sua vontade como um decreto.
Concentração : Buscando a mudança.

Artifícios : Materializando o imaterial.

Exemplos básicos e não menos importantes, são as funcionalidades primordiais de materiais mais encontrados em todas as formas de feitiçaria ao redor do mundo, expressando ideias, medos, vontades, coragem e terrores ancestrais antiquíssimos, uma vastidão de informações geradas por simples objetos, fazem toda a diferença para a mente, necessitando de meios para burlar deficiências pessoais e dificuldades involuntárias.
A vela :

O fogo :

* Em tempos imemoriais, a descoberta desse elemento, desencadeou uma revolução geral sobre a vida dos seres "inteligentes" dessa terra, marcou um período, definindo a sobrevivência e a perpetuação de uma sub-parte da raça dominante, assim, ocasionando a vivência prolongada e a tranquilidade deles. O fogo era usado inicialmente, como um simbolo de mistério, desencadeando o enigma e ao mesmo tempo, o temor sobre as mentes que desconheciam essa energia, evitando muitas intercorrências desagradáveis através da intimidação que o mesmo provocava, afastando os maus intencionados, pois, o detentor do fogo, era o dominador de uma força Superior/ Divina que punia dolorosamente aqueles que buscavam conquistar aquilo que não os pertencia.
* Garantiu a existência de tribos em péssimos momentos da realidade, onde a natureza em seu estado cataclísmico, assolou o meio ambiente com temperaturas frias e mortíferas, logo, o primeiro conceito sensorial espacial em amplas proporções atribuído ao acontecimento denominado morte, foi o inverno e suas baixíssimas temperaturas que condicionavam os vivos para o fatídico final, nessa mesma linha de raciocínio, observamos o fogo como aquele que garante e prolonga a vida, nos proporcionando uma aura de benéfica ( Calor ) que nos permite continuar a existir. Encontramos nessa análise, os conceitos duais de bem e mal em seu estado primitivo, completamente mutáveis, pois, no decorrer da evolução humana, existiram várias experiências negativas e positivas com ambos os aspectos da natureza primordial necessária, interpretando de maneira mística, encontramos um paradoxo no condicionamento e atuação desse símbolo.
Encontramos diversos métodos ligados com a perpetuação da existência ou encurtamento do mesmo ligados ao elemento fogo, feitiços de renovação, concentração, preservação e desmantelar destrutivo de ocasiões, objetivos e pessoas, essa variabilidade tem que ser levada em consideração quando usamos um simbolo, atributo iconográfico numa prática, pois, o bem e o mal em critérios mentais são extremamente paralelos, por isso, é necessário muita atenção no que usamos de maneira ritualística e as energias universais que esses ícones podem reavivar na nossa memória inconsciente.
Instrumentos e armas mágicas :
Evoluindo este texto, creio que já captaram a ideia central da linha de pensamento proposta, a importância dos mínimos detalhes, por mais simplista que seja seu ato mágico e/ou misticista, é imprescindível para a objetivação concreta e firme do que você realmente quer, pois, nos critérios e caminhos multi-versais que nos envolvemos quando estamos dispostos a interagir com a magia, compreendendo-a antes de tudo e consequentemente aceitando-a, definindo em sua mente uma ideia focalizada que irá gerar uma certeza absoluta do que está fazendo, promovendo as alterações necessárias sem se preocupar com adversidades, pois, a sistematologia tortuosa das condições etéreas funcionam como uma oposição que define os limites daqueles que realmente prezam a busca e os que almejam a trilha movidos por ideias contraditórias atestando sua própria falta de harmonia interna e externa para gerar os efeitos necessários sem desequilibrar o eixo de suas existências mágicas ou alterar condições relativas a níveis críticos, prejudicando egrégoras e outros caminhantes.
Instrumentos e armas, definem desde sempre o que você é em relação aos atributos que a vida cogita em suas necessidades, como diz as palavras de Sidartta : " Você é o que você pensa" e todo o acúmulo existencial de experiências e rituais ( Atos e funções aprimoradas com atos repetitivos ) necessitam de personificações físicas ou ideológicas que representem a sua extensão mental e espiritual na realidade, quando você externiza suas ações primariamente mentais para o plano físico com o intuito de facilitar suas práticas recorrentes. Um instrumento simboliza parte de você sendo colocado num ato, é a promoção simbólica da alma e amor por algo sendo definida em critérios empíricos, expressando a evolução de seus feitos e a sua dedicação, pois, o símbolo é a marca conceitual do vitorioso em suas ações voltadas a superação de si mesmo num ato de coragem e pura ousadia, seja esse ícone material ou não, pois, uma ideia, forma de atuação não possui uma necessidade obrigatória de exteriorização, pois, a marca principal, está no feito, na qualidade e na dedicação dos meios humanos de seguir em conformidade com sua evolução mental/física/espiritual em ligação com qualquer âmbito, portanto, a figuração imaterial possui tanta valia quanto a material, se sintetizada da maneira correta e desenvolvida como uma habilidade edificante para o utilizador.
" Sua primeira arma é a mente, sua primeira fé está no coração, sua alma é o altar primordial de sua revolução mágica."
( Carlos Henrique )
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