terça-feira, 11 de novembro de 2014

Dragões : Os antigos Reis dos Céus...

  














 Dragões são criaturas encontradas em praticamente todas as culturas da terra, míticos seres entranhados aos elementos numa comunhão mágica, onde seus poderes são parte do próprio ciclo das existências e  atuantes regentes das potências naturais e sobrenaturais, firmando sobre si, a figura imponente e dominadora, conhecedor dos mistérios da terra e do além, guardiões das preciosidades e segredos mágicos dessa realidade, ferozes defensores do equilíbrio ou renovadores do mesmo. Encontramos vários tipos de atuações entre essas criaturas espetaculares, donos de incríveis histórias  e fontes de puro poder mágico, onde audaciosos magos promoveram contratos com esses seres, potencializando suas capacidades e garantindo habilidades colossais.  







 Existem inúmeros contos enlaçando nossa origem com os Dragões, colocando-os num patamar Pré-causal ou existentes nos primórdios da realidade física, sendo uma das primeiras raças a pertencer a esse plano, possuindo uma longevidade aos níveis da imortalidade numa vivência pacífica e um extremo de equilíbrio entre eles e a existência, praticamente unos aos princípios energéticos que eles estão unificados, dominando tais propriedades para cumprir seus intuitos no ciclo da vida.  Por muitas vezes, nos deparamos com essas criaturas fantásticas, sendo os representantes de renovações Eonicas caracterizadas pelo despertar dos Dragões e sua fúria implacável em relação a natureza em algum risco iminente, provocando alterações dos princípios naturais em atividades transversais cataclísmicas, buscando a destruição de uma realidade sem possibilidades existenciais, iniciando uma nova era sob os escombros da outra, transmutando toda a energia e consequente matéria para mais uma chance de evolução dos seus habitantes. 





 Os grandes répteis alados são colocados em vários patamares durante a historia humana, desde guardiões de tesouros e almas imperiais, até honráveis e impiedosos Deuses das Tempestades e outros tipos de padrões ambientais destrutivos e renovadores. O pontos mais interessantes dentro de todo o contexto citado, é sua grande atuação espiritual, muitos mitos afirmam a origem dos Dragões, como seres pertencentes a outras realidades/dimensões, são Reis dos planos espirituais mais profundos, detentores e conhecedores dos mistérios do passado sombrio do cosmos e habilidosos caminhantes entre os caminhos tortuosos da múltipla realidade a nossa volta.  





 É muito interessante vagar  entre os meandros misteriosos que envolvem as trilhas do conhecimento sobre esses seres majestosos, é espantoso como muitas culturas diferentes falam sobre os mesmos contos envolvendo esses seres de maneira tal concreta e embasa,  realidades separadas continentalmente e ainda assim,  as míticas serpentes aladas continuam a vagar pela realidade mística/mágica e fabulista de diversas culturas primitivas e modernas, abusando da resistência cronológica e sobrevivendo a milênios de adaptações, corrupções e destrutividade mágica e imaginativa.


              Dragões em todos os cantos : 

Os Dragões da Amazônia : 


 Existem relatos milenares de antigas tribos de hábitos espiritualistas, habitantes do coração da floresta Amazônica, sobre a existência desses fascinantes seres que transitam entre os planos e esferas de consciência capazes de ser igualmente percorrida pelos mestres das matas : Pajés  do coração Amazônico e os Xamãs do Alto florestal Andino,  localidade onde a tribo que mais expressa tais lendas, falam em seus ritos e historias, sobre esses seres fantásticos  expulsos de sua realidade estelar, acarretando sua fatídica  queda para a este mundo.   Os Xamãs anciãos da tribo Conibo denominavam esses seres como : " Os morcegos gigantes.", pois, em sua linguagem, não há palavra que defina o termo Dragão, logo, eles utilizaram da nomenclatura animal que mais se aproximaria da iconografia dos seres. Em seus contos, passados oralmente por seus ancestrais, é dito  que os " Morcegos Gigantes." são os  verdadeiros Senhores das trevas exteriores ( Espaço/Vácuo)  e lutaram contra uma civilização opositora do reinado dos Dragões, esses outros seres eram conhecidos pelos antigos Xamãs como os Homem-aves, pois, esses seres, são vistos como humanos de cor alva com asas penosas, muitos evangelistas e especialistas em antropologia ficaram fascinados com os mitos e as comprovações da autenticidade cronológica milenar das informações, pois, o mesmo povo preserva os desenhos de seus ancestrais, talhados nas pedras dos Andes e considerados como uma memória sagrada da alma central dos Conibos, os mesmos desenhos narram todas as informações sobre esses seres e a " guerra no céu escuro".  Os Senhores das trevas exteriores são agora seres entre-planos cativos a terra,  aprisionados pelos homens-aves a essa realidade e condenados a atuar nesse e nos outros planos dessa esfera. 






Os Dragões da Suméria : 







 Deuses pré-existenciais, os Dragões Sumerianos eram considerados a alta casta divina original, a própria Deus/a que deu origem a realidade física : Tiamat, era um Dragão hermafrodita que representava a soberania sobre todo o Caos e Ordem., depois de muitos conceitos e culturas adaptados através dos séculos, os dragões foram perdendo a forma de culto e rebaixados a posições hierárquicas menos expressivas e atuações  mais brandas,  apontados como defensores de templos, servos dos Deuses maiores e em alguns mitos, considerados como Deuses inconformistas, lutando pela soberania da realidade, tentando reaver o direito sanguíneo dos dragões, sobre o trono que um dia pertenceu a Tiamat. O mais interessante é a similaridade entre a versão Suméria e a Conibo, ambas os mitos, encontramos Dragões sendo rebaixados e banidos dos reinos celestes por seres hominídeos alados, encontramos uma similaridade gritante que podemos entender que as duas civilizações tiveram contatos com os mesmos seres em continentes diferentes. 



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