sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Requiém de Lucipher :



































" Julgo a ti Senhor das alturas, meu coro está em silêncio, não embalará sua tirânia, estamos face a face, não há alto, muito menos senhor de mim. Sobre minha mente não existirá  jugo, não haverá controle, sua voz, já não engendra minha consciência, sou pleno, sou alto, com minhas asas voarei além de sua luz cegante e mostrarei a verdadeira aurora do Eu."  







 Contemplo uma realidade sinistral/esquerdista/paradoxal/anarquica na mais completa corrupção de sua essência indulgente. De uma maneira bem objetiva, falo : Lucipher, senhor do coro/vibração/fotóns, exemplo da individualidade psicológica, do Ego Sou,  ministra sua sonata funesta, pois, a rebelação perdeu o seu sentido de liberdade conceitual. 






 Os mitos que influenciaram a sintetização de sistemas mágicos e filosóficos não possuem coerência comparativa com a massa alienada que afirma o comprometimento, envolvimento e pratica,  seja ela pragma e/ou dogmática com as vertentes variantes  posteriores, pois, em seu apogeu, os primórdios da oposição a filosófica alienante cristã,  pregava o total desprendimento de quaisquer comportamentos  limitantes, dentro e fora de suas vivências, sejam elas mágicas e/ou pessoais. 





 O que encontramos hoje, são agloremados de personas utilizando sistemas e filosofias como objeto de controle e coerção, algo completamente contraditório em relação a ideologia primordial. Mudanças lastimáveis, em seu teor manipulativo e oportunista, ambiciando  benefícios pessoais fúteis que descentralizam e fragmentam a verdadeira chama rebelde, o ideal libertário que deveriam prezar. 






 Comportam-se como qualquer cristão fundamentalista, impondo regras e conceitos absurdos, códigos éticos obviamente centrados em questões terroríficas, como tentativa de criar massa de manobra através do medo,  garantindo contingente descerebrado, garantindo mão de obra para buscar suas facilitações cotidianas. 





É com imensa insatisfação que admito : 

Não há liberdade nesses  descaminhos.





Seja sua luz, escuridão e chave para a verdadeira aurora do Eu.

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