quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
Ódio e Buda ....
Pai... Quem está lá fora, quem abunda minha consciência com toda essa violência? Estou corrompendo o templo que você consagrou, meu corpo vibra em ondas de guerra e corrupção , a tristeza me possuiu, o ódio age por mim.
Eu sou o senhor, sou sua extensão nesse mundo, sou parte de sua magnificência, eu fui um exemplo de equilíbrio, hoje não sou nada mais que gritos contidos numa esfera de pura energia feita pelos opositores da Ordem, parece confuso, como o Caos está me ajudando a não destruir, estão consumindo minha fúria , utilizando meus pensamentos como fonte de defesa, contra sua criação, seus filhos , meus irmãos , estão abandonando suas celas e vestindo grandes corpos de metais que absorvem a Divindade, corrompem a teia da realidade, alimentam-se das muitas faces de ti.
Os Deuses são extensões de sua grandeza, suas ações, muitos deles simplesmente não existem mais ou estão presos nos gigantes de metal devoradores da energia universal.
O que tem escrito em seu livro eterno? O meu desequilíbrio, a derrota de minha consciência e maestria sobre o Ser, é parte de suas palavras infinitas?
Estou confuso, ainda sei que me ouve, ainda sei que sou o senhor...
Está tão frio...
Sinto-me como uma besta acuada, como um tigre velho sem alternativa, apenas atacar é meu destino, defender o universo, defender o Ser, defender a mim, defender o Todo que sou ...
Pai ...
O ódio das eras está me consumindo, não irei mais deter essa face infinita, creio que esse seja o meu presente, meu momento, minha ultima tarefa nesta realidade, expandir minha consciência e abrir a porta para o grande Dragão, romper os grilhões forjados e encantados por seus pensamentos mais profundos, libertar a ausência da razão, sua face incontrolável, meu ódio, seu ódio....
Recitarei o mantra primordial, unirei o primeiro pensamento ao ultimo, O universo não terá mais portas, começo ou fim...
Serei Mente/Corpo/Espírito...
Homem/Deus ...
Arranco as pétalas da Lótus e consagro as escadarias de Nexus...
“ De fronte ao portão das eras, um olhar de puro ódio ascende na escuridão”
Ofereço minha alma, minha eternidade, a chave do portão das eras, saia Ódio primordial...
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