
Por muito tempo, andei ofuscado pela luz,
Reneguei as sombras, evitei os bosques escuros,
Segui em frente deixando meu manto nas estradas,
Abandonei meu cajado nas cavernas nefastas;
Invoquei a luz das estrelas,
Clamei pelo fogo do Rei dos astros,
Mas, somente Erebus me contemplava,
Viajei entre os caminhos do meu mundo interno,
Tentei encontrar minha centelha iluminada,
Tentei encontrar a força que me define,
Minha alma é mistério, como as palavras da Esfinge;
Minha alma guardada dentro de um sarcofago,
Ela urrava, pedindo escuridão e ódio.
"Minha aura é meu manto, meu pensamento minha espada, meu coração é o caldeirão, minha alma é Deus neste sagrado ritual"
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